Vixe. Um mês após a fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, na Bahia, a ausência de respostas efetivas por parte do governador Jerônimo Rodrigues (PT) gerou críticas do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). Segundo ele, a solução improvisada de tapar o buraco usado pelos fugitivos com uma folha de zinco reflete a falta de seriedade na gestão da segurança pública no Estado.
“Imaginem vocês, 16 bandidos entre os mais perigosos do Brasil fogem de um presídio, e a solução encontrada pelo governador Jerônimo Rodrigues e pela Secretaria de Segurança Pública é simplesmente colocar uma folha de zinco para cobrir o buraco. Isso é um ‘cacete armado’, um armengue, uma gambiarra”, disparou o vice-presidente nacional do União Brasil.
A fuga, registrada no dia 14 de dezembro, aconteceu durante uma invasão de criminosos armados ligados à facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), que usaram cordas artesanais feitas de lençóis para escapar pelo pavilhão B do presídio. Até agora, nenhum dos fugitivos foi recapturado, e a estrutura do presídio segue com reparos improvisados.
Para ACM Neto, a situação expõe o “retrato da segurança pública” após quase duas décadas de governos do PT na Bahia. “O que se espera é uma resposta firme, que esses presídios sejam reforçados. Não é tapando buraco com folha de zinco que vamos resolver o problema da segurança. É preciso seriedade, investimento e decisão política para lidar com isso. O governador continua fingindo que o problema não é com ele, mas a responsabilidade é dele, sim”, afirmou.
Deus é mais. Um jovem de 18 anos foi baleado após uma discussão com um homem em um baile funk, em Queimados, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, durante a madrugada de quarta-feira, 1º. Ele era jogador de futebol amador e foi atingido na cabeça.
Segundo relato de testemunhas, o suspeito é um traficante conhecido como De Ferro, que teria se irritado ao ter o pé pisado pela vítima. Em depoimento, as testemunhas contaram que o criminoso ordenou o jovem que pedisse desculpas. Em resposta, o traficante disparou contra a cabeça dele.
A pressão subiu. O deputado estadual Diego Castro (PL) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na terça-feira, dia 22/10, para sugerir que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) crie um gabinete de crise para conter o avanço da violência no estado. O parlamentar criticou a política de segurança pública adotada pelo governo e responsabilizou o PT pela escalada da criminalidade.
Em seu discurso, Diego Castro afirmou que o estado enfrenta uma grave crise de segurança e que medidas emergenciais devem ser adotadas para enfrentar o problema. “Jerônimo Rodrigues é o pior governador de toda a história da Bahia e está deixando a Bahia derramada em sangue. A grande marca do seu governo será o sangue na bandeira do nosso estado”, iniciou Diego.
“Recentemente, ele fez um pronunciamento e teve a coragem de dizer que quem está pregando o terror somos nós, seus adversários políticos, que a oposição é quem está disseminando o medo. Mas ele finge não ver que o terror é uma realidade, presente na porta de cada cidadão baiano. Hoje, 10 facções disputam o território da Bahia, que tem sete das dez cidades mais violentas do Brasil — culpa dele e do grupo político que governa o estado há 18 anos”, acrescentou.
Segundo Diego Castro, a Bahia lidera, por cinco anos consecutivos, o ranking de mortes violentas no Brasil. “Quem governa a Bahia há 18 anos? O PT de Jerônimo Rodrigues e Lula”, emendou.
O deputado concluiu seu discurso pedindo ao governador que reconheça o que considera um fracasso na política de segurança e tome atitudes para reverter o cenário. “Governador, está na hora de o senhor e seu grupo político, o PT, que é craque em jogar a responsabilidade nos outros e criar narrativas falsas, terem a humildade de reconhecer o fracasso da sua política de segurança”, bradou.
“A verdade é que essa política favorece a criminalidade. Está na hora de o senhor convocar um gabinete de crise na segurança pública, integrar as forças policiais e deixar sua polícia ir às ruas trabalhar, em vez de tratar bandidos como cidadãos de bem e a polícia como se fosse bandido”, completou Diego.
Olha aí. No primeiro turno das eleições deste ano, de âmbito municipal, o clima de competitividade e inimizade observado no período pré-campanha piorou. De 16 de agosto a 6 de outubro, data em que os brasileiros foram às urnas, o Brasil registrou 373 casos de violência política contra candidatos e políticos em exercício.
Esses são dados da 3ª edição da pesquisa “Violência Política e Eleitoral no Brasil”, elaborada pelas organizações sociais Terra de Direitos e Justiça Global e lançada nesta quinta-feira (10). O que foi apurado é um complemento ao divulgado pelas entidades na semana passada, que apontava 145 ocorrências no período que antecede a campanha eleitoral, de janeiro a 15 de agosto, e uma média de 1,5 caso por dia. Com 518 ocorrências, o ano de 2024 se destaca como o mais violento da série histórica.
No primeiro turno do pleito deste ano, foram identificados 10 assassinatos, 100 atentados, 138 ameaças, 54 agressões, 51 ofensas, 13 criminalizações e sete invasões. A média foi de sete vítimas por dia. Já no primeiro turno de 2022, foram registrados aproximadamente 2 casos de violência política por dia.
Os números também mostram que o pico de casos aconteceu na véspera das eleições. De 1º a 6 de outubro, foram notificados 99 casos, o que corresponde a 16 ocorrências por dia ou uma a cada 1h30. Em relação aos locais onde os casos ocorreram, o maior número de ocorrências foi no estado de São Paulo, com 14 casos. Em 2022, o 1º turno das eleições gerais registrou um assassinato, enquanto em 2024 foram 10 ocorrências no mesmo período. Dos 24 casos de assassinatos registrados em 2024, mais de 40% dos assassinatos aconteceram durante o período eleitoral.
Oito vítimas negras
As entidades fazem, ainda, um alerta contra a proporção de casos que vitimaram pessoas negras e mulheres. Embora pessoas brancas representem o maior grupo de vítimas de violência política no primeiro turno (52% ou 193 casos), a forma mais grave que essa hostilidade assume, ou seja, a letal, vitimou mais pessoas negras. Vítimas pretas e pardas foram alvo em oito de cada dez homicídios perpetrados nesse contexto. Quando são consideradas todas as categorias de violência, 44% das vítimas eram negras. A porcentagem corresponde a 164 ocorrências.
A representatividade das mulheres na política permanece significativamente menor nas eleições deste ano (33,96%). Contudo, como observam as organizações coautoras do relatório, foram vítimas de 35% dos casos de violência política no primeiro turno, que acumulou 128 ocorrências. O tipo mais praticado contra mulheres, cisgênero e trangênero, foi a ameaça, com 56 casos.
Outro dado que evidencia o machismo e a misoginia no pleito é o relativo ao total de denúncias de vazamento de vídeos íntimos (ou revenge porn, que significa pornografia de vingança em inglês) e montagens de nudez que utilizaram fotos de candidatas. O relatório indica um total de oito casos.
Veja como fica a lista das regiões e estados com mais casos de violência política:
– Sudeste: São Paulo (50) e Rio de Janeiro (38) – Nordeste: Paraíba (24) e Bahia (23) – Norte: Pará (16) e Amazonas (10) – Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (10) e Mato Grosso (9) – Sul: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná com 17 casos cada
Olha aí. O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), disse que falta pulso firme ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), para combater a violência no estado. A fala ocorreu na quinta-feira, dia 25/7, durante convenção que confirmou a candidatura de Bruno Reis (União Brasil) à reeleição para a Prefeitura.
“O governador da Bahia teve a coragem, e aí me permitam dizer com todo o respeito, teve a cara de pau de recentemente afirmar que o povo baiano vive num clima de tranquilidade e segurança”, iniciou Neto, que ainda deu uma cutcada no vice-governador e pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza, Geraldo (MDB).
“Ele vive num clima de tranquilidade e segurança, o vice dele que tem mais de 40 policiais para fazer a segurança de uma só pessoa está vivendo em tranquilidade, mas o povo pobre, negro da periferia, esse está morrendo vítima do tráfico de drogas”, completou ACM Neto.
O ex-prefeito de Salvador continuou sua fala destacando os alarmantes números de homicídios na Bahia, que superam os dos dois estados mais populosos do país, São Paulo e Minas Gerais, juntos.
“Semana passada, o anuário da segurança pública mostrou São Paulo e Minas Gerais, os dois estados mais populosos do país, somados, tiveram menos homicídios no ano passado do que o estado da Bahia. Está faltando governador, está faltando firmeza, está faltando pulso firme, está faltando trabalho”, afirmou.
Êta. O vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, criticou as declarações do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, sobre a situação da segurança pública no Estado na terça-feira, dia 9/7.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Neto expressou perplexidade diante das afirmações do governador, que, segundo ele, sugerem que a Bahia vive um “momento de celebração na segurança pública” com dados considerados animadores. “Depois de comparar a situação da segurança pública da Bahia com a situação da Europa, agora o governador Jerônimo Rodrigues tem a coragem de dizer que a Bahia vive um momento de celebração na segurança pública, que os dados são animadores”, afirmou ACM Neto.
O ex-prefeito de Salvador destacou a contradição entre as afirmações do governador e a realidade vivida pelos baianos. “Será que você se sente realmente totalmente em paz, totalmente tranquilo no território baiano? Ou será que você, como eu, vem se deparando todos os dias com várias notícias que nos deixam preocupados, com medo e, é claro, entristecidos com o que acontece em nosso estado?” questionou.
O presidente da Fundação Índigo lembrou ainda que a Bahia é destaque negativo no recente Atlas da Violência, que apontou que sete das dez cidades mais violentas do Brasil estão no estado. “A Bahia que há pelo menos cinco anos ocupa o primeiro lugar no número de homicídios de todo o Brasil”, frisou.
Neto também criticou a postura do governador em rebater suas críticas e questionar os dados apresentados. “Lamentavelmente, faz política ao invés de ter humildade para compreender a realidade do nosso estado, a gravidade da situação da segurança e tomar medidas”, afirmou, sugerindo que o governador acompanhe mais a mídia para ter uma visão realista dos problemas enfrentados pela Bahia.
Ao final do vídeo, ACM Neto reforçou a necessidade de ação efetiva por parte do governo estadual para combater a violência, o tráfico de drogas e o crime organizado, problemas que, segundo ele, têm sido negligenciados nos últimos 18 anos de gestão do PT no estado. “Nós baianos queremos ação, queremos governo, nós baianos queremos atitude, coisa que infelizmente o governador Jerônimo Rodrigues não foi capaz, com mais de um ano e meio do seu governo, de tomar”, concluiu.
Deus é mais. Três homens e duas mulheres ficaram feridos com disparos de arma de fogo no sábado, dia 28/10, na Rua do Eco, Nordeste de Amaralina, em Salvador.
A Polícia Civil, informou que as vítimas foram atingidas por dois homens em uma moto. Os feridos ficaram jogados no chão perto de uma multidão na rua. A 28ª Delegacia Territorial do Nordeste de Amaralina apura o caso.
Misericórdia. Uma vendedora ambulante de 37 anos foi presa suspeita de tentativa de homicídio, na noite do sábado de São João, 24/6, contra o companheiro com um golpe de faca durante uma briga, no Parque de Exposições, em Salvador.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi conduzida para a Delegacia Especial de Área (DEA), por um funcionário da empresa de segurança privada do festejo junino. O homem, 30 anos, foi socorrido para uma unidade de saúde. A mulher vai passar por exame de lesão corporal no Departamento de Polícia Técnica (DPT), e segue à disposição da Justiça.
Violência na Bahia. O pré-candidato ao Governo do Estado da Bahia pelo União Brasil, e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto lamentou nesta terça-feira, dia 2/8, a morte de uma estudante no Campo Grande, em Salvador, nesta manhã. Neto aproveitou para condenar a segurança pública na gestão do governador Rui Costa (PT). A entrevista aconteceu na Rádio Sociedade.
Ainda lamentando a morte da estudante e a violência na Bahia, o prè-candidato detonou: “Nada justifica esse secretário continuar comandando a Secretaria da Segurança. Outro dia o secretário foi para a imprensa para dizer que aqui não tinha violência, que era uma criação, uma invenção. Vai ser preciso um governador que a primeira coisa que faça é colocar pra fora todo comando da Polícia. Colocar para fora o secretário da Segurança Pública. Não sei por que ainda não fez”.
Haja violência. Era final de tarde da sexta-feira, dia 29/7, quando uma viatura da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) fazia rondas na de Santa Cruz, em Salvador, quando foi recebida com balaços por cerca de 20 criminosos armados.
Segundo informações do Centro Integrado de Comunicações (Cicom) da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), a viatura usada por uma guarnição da Base Comunitária de Segurança da Chapada do Rio Vermelho, foi atingida por diversos balaços. Nenhum policial foi atingido.
É muita violência. Uma mulher de 28 anos recebeu três balaços em um assalto na Cidade de Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia. Segundo policiais da 77ª Companhia Independente da Polícia Militar, o crime aconteceu na sexta-feira, dia 10/6, no Loteamento Alto das Araras, Bairro Candeias, que fica às margens da Avenida Presidente Getúlio Vargas, conhecida como Estrada da Barra. A vítima recebeu atenção de uma equipe do SAMU, mas não resistiu.
Detonou. João Roma (PL), pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, manifestou determinação para enfrentar a violência na Bahia, ao ser questionado por comunicadores das Cidades de Feira de Santana, Luís Eduardo Magalhães, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Canavieiras e Jacobina em entrevistas a emissoras de rádio na quarta-feira, dia 11/5.
Na conversa com a imprensa, Roma detonou: “A violência desenfreada atinge desde a capital à zona rural, onde hoje se vive também com grades nas portas e janelas das casas. O governo não agiu e o crime organizado se instalou na Bahia. É preciso mudar a postura. Não transferir responsabilidades. E ter coragem para enfrentar o problema e colocar os bandidos na cadeia”, assinalou Roma.
Violência absurda. Um policial militar acabou baleado no momento que realizava ronda na localidade do “inferninho”, no Bairro de Mata Escura, Periferia de Salvador, quando acabou baleado. O PM foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde terminou sendo medicado e liberado.
Na companhia de outros PMs, a vítima passava pela rua quando o grupo avistou homens armados que dispararam contra a viatura. A PM afirma que houve revide. A Polícia Civil investiga o caso.
Haja violência. Uma jovem de 18 anos, morreu após ser atingida por um tiro dentro de um carro por aplicativo, na noite de quarta-feira 27/10, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. O crime aconteceu na Rua Adutora, na localidade Planeta dos Macacos.
Segundo a Polícia Militar, houve um chamado do motorista do carro, as 20h50. O homem informou que uma de suas passageiras havia sido atingida. Os militares ajudaram a prestar socorro à vítima, que foi levada para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas. Posteriormente, Jamile foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos
O bicho pegou. Seis pessoas acabaram baleadas no Bairro de Fazenda Grande do Retiro, Periferia de Salvador, no sábado, dia 23/10. Segundo o boletim diário da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o ataque aconteceu em um bar na Rua Melo Moraes Filho, a pricipal do Bairro.
Moradores disseram que bandidos bem armados e ocupando duas motos, chegaram ao local e abriram fogo. Segundo populares, seis pessoas foram atingidas. As vítimas receberam socorro para o Hospital Geral do Estado (HGE) e UPA da Avenida San Martin. A tentativa de chacina está sendo investigada pela Polícia Civil.
Chega de violência. Com o objetivo de garantir a segurança de baianos e turistas, além de coibir a ação de criminosos na orla da Barra, a Polícia Civil lançou a Operação Barra em Paz, a partir deste domingo, dia 17/10, através da 14ª Delegacia Territorial (DT), situada no mesmo Bairro.
A ação conta com o apoio da Polícia Militar, Secretarias Municipais de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Ordem Pública (Semop), além da Guarda Civil Municipal (GCM). A titular da DT/Barra, delegada Mariana Ouais, explicou que com base nas características do Bairro, na chegada do verão e nos episódios envolvendo grupos criminosos, foi traçado um plano de ações integradas.
“A Polícia Civil está capitaneando essa iniciativa, que vai contar com o reforço no policiamento, ampliação do funcionamento da DT, blitz e abordagens em pontos estratégicos, dentre outras ações”, descreveu a titular.
“Vamos averiguar a circulação de armas e drogas, além de verificar possíveis mandados de prisão em aberto”, acrescentou Mariana. Uma equipe da Operação Sílere também deve fiscalizar aglomerações e o volume de aparelhos sonoros. O lançamento da Operação acontece no Farol da Barra, a partir das 4 da taarde, com a presença das equipes envolvidas.
Um homem acusado de golpear a ex-companheira utilizando uma garrafa de vidro, deixando amulher cega, foi preso na manhã desta segunda-feira 20/9, no bairro de Plataforma, por policiais da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati) do Departamento de Polícia do Interior (Depin). O crime ocorreu em agosto, em Santo Amaro.
“Ela teve lesões no olho esquerdo, cabeça, seios, pescoço, colo e rosto. Ele ainda levou a vítima ferida para um matagal, mantendo-a em cárcere privado por dois dias, até a polícia localizá-la”, explicou a diretora do Depin, delegada Rogéria Araújo.
Os pais do agressor também foram presos. “Eles colaboraram para esconder a vítima, dando medicamentos a ela por conta própria, o que fez com que a vítima perdesse a visão”, explicou.
O agressor foi preso na capital baiana e segue à disposição da Justiça. Já os pais dele foram encontrados em Santo Amaro, onde também foram encaminhados para a DT local.
Vixe. O ministro da Cidadania, João Roma, rebateu nesta segunda-feira 13/9, as declarações do governador Rui Costa (PT) sobre os elevados índices de violência na Bahia e disse que o “pior pecado é a transferência de responsabilidade”. Ao comentar sobre a morte de dois policiais militares da Rondesp, o governador petista colocou a culpa na política de armas do governo do presidente Jair Bolsonaro para a escalada da violência.
Roma, por outro lado, ressaltou que o Brasil vem registrando redução no número de homicídios, enquanto a Bahia vai na contramão e tem tido aumento. Dados do Monitor da Violência, do G1, por exemplo, mostram que o estado teve crescimento de 7,1% nas mortes violentas no primeiro semestre deste ano em relação a 2020 – saiu de 2.737 para 2.931. Neste mesmo período, o Brasil registrou queda de 8%.
“Caiu por terra o argumento do governador”, rebateu Roma. “Pior pecado: transferência de responsabilidade. A violência vem caindo no Brasil todo graças a uma política firme do governo Bolsonaro no combate à criminalidade. Temos registrado, por exemplo, recordes de apreensão de drogas. Já a Bahia vai na contramão do país. Até quando vamos tolerar a falta de planejamento e investimentos na Segurança pública?”, continuou o ministro.
Em seu Twitter, Roma ainda lamentou a morte dos policiais e criticou os governos petistas pela escalada da violência na Bahia. “Me solidarizo com as famílias dos PMs Sd. Antônio Elias e Ten. Grec, vítimas da violência. Jovens comprometidos a nos proteger e que nos deixam muito cedo com um exemplo de dedicação ao ofício. Mais um triste fim de semana de rotina de homicídios na Bahia. Lamentável legado do PT”, escreveu.
A mais recente edição do Atlas da Violência, divulgada no mês passado, mostrou que a Bahia novamente lidera o ranking de homicídios no Brasil. O estado registrou 6118 casos em 2019 (ano mais recente considerado pela pesquisa), com mais de 2500 mortes a mais em relação ao segundo colocado.
O Atlas da Violência mostra que, entre 2018 e 2019, o Brasil teve uma queda de 21,4% no número de assassinatos – saindo de 57956 para 45503. Na Bahia até houve uma diminuição dos números, mas bem abaixo ao registrado no país. A redução no estado foi de 9,8% – foi de 6787 para 6118.
Para Roma, os números evidenciam que os governos do PT na Bahia fracassaram na gestão da segurança pública. “O que temos na Bahia é uma insegurança pública provocada por um governo que não combateu o crime organizado, não investiu na valorização das forças policiais, não reforçou as estruturas de segurança, principalmente no interior. Um verdadeiro fracasso, e quem paga o preço é o povo baiano”, afirmou.
Deus é mais. Uma troca de tiros dentro de um estabelecimento próximo ao Mercado do Produtor, na Cidade de Juazeiro, no Norte da Bahia, deixou duas pessoas mortas, na terça-feira, 13/4. O acontecimento deixou permissionários do local assustados e logo se formou uma aglomeração em frente ao local.
Informações iniciais dão conta que uma discussão entre dois parentes antecedeu os tiros. De acordo com a Polícia Civil, um dos homens atirou no outro e depois cometeu suicídio. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada.
Vixe. Um homem de 43 anos, foi encontrado morto, nos fundos de uma casa, no bairro Portelinha, na Cidade de Prado, Extremo Sul da Bahia. Segundo informações da imprensa, o corpo apresentava várias lesões na cabeça e cortes profundos no rosto.
Ao lado da vítima, foram encontrados pedras e um pedaço de pau com vestígios de sangue. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.