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Justiça nega habeas corpus e Vaccari continua preso

terça-feira, abril 21st, 2015
Não conseguiu. O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou na noite desta segunda, dia 20, o pedido de liberdade do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O magistrado considerou que, além das delações premiadas, existem “indícios de autoria e materialidade” que reforçam as suspeitas de que o dirigente petista cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Vaccari foi preso na última quarta, dia 15. Um dos indícios mais fortes contra ele foi um conjunto de pagamentos feitos por empresas controladas pelo executivo Augusto Ribeiro Mendonça Neto, da Setal Óleo e Gás, para a Editora Gráfica Atitude, controlada pelos sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos do ABC, de R$ 1,5 milhão entre 2010 e 2013.
Mendonça afirmou que as transferências foram feitas a pedido de Vaccari e os valores foram descontados da propina que deveria ser destinada ao PT por contratos da empreiteira com a diretoria de Serviços da Petrobras.
Foto: Reprodução

Para Imbassahy, prisão de Vaccari é um constrangimento para o PT

quarta-feira, abril 15th, 2015

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Deu o recado. O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Petrobras na Câmara Federal, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), aguarda o conhecimento dos motivos que levaram o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, à prisão pela Polícia Federal em novo desdobramento da Operação Lava Jato. “Não sabemos ainda o que motivou essa prisão, temos que aguardar o depoimento dele para, assim, nortear os próximos passos na CPI”, apontou Imbassahy

“É uma situação extremamente constrangedora para o PT, era o homem de confiança do ex-presidente Lula. Algo muito difícil para o partido que governo o país”, opinou o deputado tucano.

Vaccari foi convocado por requerimento do parlamentar baiano para depor na CPI, mas acrescentou muito aos trabalhos do colegiado. “Muitas perguntas foram feitas e ele não foi convincente, não passou segurança. Agora, com a prisão dele, tenho a mais absoluta certeza de que quando o convoquei fiz a coisa certa”, contou o deputado.

O tesoureiro é acusado de ser o encarregado pelo recolhimento de propina cobrada pela diretoria de Serviços da Petrobras, dirigida na época por Renato Duque e seu gerente Pedro Barusco.

 

Foto: Reprodução