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SSP-BA comanda operação de combate a quadrilha que agia em 4 estados

terça-feira, maio 21st, 2019

Uma ação integrada da Polícia Militar da Bahia, com a Polícia Federal e forças de segurança dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, terça-feira, dia 21/5, resultou na desarticulação de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, de armas, homicídios, roubos, entre outras práticas ilícitas. Em território baiano foram apreendidos pouco mais de 20 kg de drogas e três armas de fogo. Dois criminosos acabaram presos.

Na Cidade de Alcobaça, Extremo Sul da Bahia, guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Mata Atlântica, da 88ª CIPM (Alcobaça) e da PF cumpriram mandado de prisão contra Lídio do Rosário Fonseca, 38 anos. Em sua residência, no bairro Farol, foram encontrados sete quilos de maconha, meio quilo de cocaína e um revólver calibre 32.

Ainda na mesma Cidade, só que na Rua do Atum, os policiais vasculharam uma casa com mandado de busca e apreensão e localizaram mais 1 kg de cocaína com Bruno Paixão Tavares, 22, que terminou preso em flagrante. Em um último endereço descoberto durante a investigação da PF, na zona rural, as forças de segurança acharam mais 10 kg de maconha, três quilos de cocaína e duas espingardas.

Em Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, a PF interceptou José Antônio da Paixão Júnior, o ‘Juninho Bajon’, quando tentava fugir para o Paraguai. Ele é apontado como líder da organização criminosa com atuação interestadual.

“Grande trabalho integrado. Estamos à disposição da nossa coirmã PF para qualquer tipo de missão. Diariamente desempenhamos ações integradas ampliando a nossa parceria e respeito”, comentou o subcomandante-geral da PM, coronel Paulo Uzêda.

Fotos/fonte: SSP e PM-BA

Cinco mil servidores federais já foram expulsos por práticas ilícitas, diz CGU

sábado, outubro 18th, 2014

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Cortando na carne. Envolvimento em práticas de corrupção e improbidade administrativa já resultaram a expulsão de 3.370 servidores federais desde 2003, divulgou nesta sexta-feira, dia 17, a Controladoria-Geral da União (CGU). Os outros casos envolvem abandono de cargo, inassiduidade, acumulação ilícita de cargos ou conflito de interesses. “Não é que esteja aumentando o número de ilícitos, o que ocorre é aumento de eficiência do sistema. O aprimoramento dos procedimentos da capacidade do pessoal que vem sendo treinando para conduzir os processos. A criação de unidades de corregedorias nos diversos órgãos também contribui para esse resultado”, explicou o ministro do CGU, Jorge Hage, à Agência Brasil. Percentualmente, ao se considerar o total servidores ativos, Amazonas (2,13%), Mato Grosso (1,86%) e Rondônia (1,81%) foram os estados que registraram o maior número de servidores expulsos. Numericamente, Rio de Janeiro, com 859 casos, Distrito Federal (638) e São Paulo (507), foram as unidades da federação que mais registraram casos desse tipo nos últimos 11 anos. Os processos que resultam em demissões têm as mais diversas origens. A maioria decorre dos trabalhos da própria CGU em auditorias, de denuncias de cidadãos ou da imprensa. Inquéritos da Polícia Federal são em menor número. O servidor, conforme o tipo de infração cometida, não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos e pode ficar inelegível por oito anos, nos termos da Lei da Ficha Limpa. Nos casos mais graves, os direitos políticos ficam suspensos; os bens, indisponibilizados e o culpado deverá ressarcir ao Erário o prejuízo causado, além de poder ficar impedido de retornar ao serviço público.

Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil