Olha aí. Os servidores da Polícia Federal que atuam na Bahia paralisaram as atividades nesta quinta-feira, dia 16/11, quando é celebrado o Dia do Policial Federal.
Através de nota conjunta, as entidades da PF comunicaram que será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária, em todas as unidades da corporação, em prol da reestruturação salarial.
Os Policiais se dizem inconformados com o que classificam como “descaso” do Governo Federal. A categoria alega que faltam estruturas, equipamentos e efetivo para desempenhar as atividades.
Este é o segundo ato realizado pelos Policiais Federais este ano. No mês de outubro, o primeiro ato foi organizado no chamado Dia D, quando os Policiais se manifestaram nas superintendências regionais e outras unidades da PF, inclusive em Brasília.
A expectativa é que no dia 28 de novembro ocorra uma reunião entre o Ministério da Gestão e da Inovação, a PF, entidades de classe e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Categoria exige respeito. A manhã da quinta-feira, dia 26/10, começou com protestos em todo o País. Policiais federais se reuniram em frente às superintendências da Polícia Federal em busca da valorização e reestruturação da PF. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), representada pelo presidente Luciano Leiro, marcou presença em frente à sede da PF em Brasília, junto com os diretores regionais em cada Estado.
A luta das entidades de classe é pela proteção e garantia de seus direitos, pois foram afetados de maneira desproporcional por reformas e desvalorização, além de terem sido preteridos em relação a outras carreiras típicas de Estado.
Atualmente, há uma carência de equipamentos de proteção e efetivo para integrar a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). Segundo nota já emitida pelas entidades representativas de classe da PF, os servidores colocam a integridade física em risco diariamente e precisam estar motivados e valorizados.
Tratativas e negociações estão em curso há meses no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Em 16 de outubro, as entidades de classe da Polícia Federal receberam a informação do Secretário de Relações do Trabalho do MGI, Jose Lopez Feijóo, de que a reunião do dia 18 de outubro seria cancelada, pois o governo ainda não teria encontrado a forma orçamentária para a implementação da reestruturação da PF.
Diante da resposta do Governo Federal, os servidores se organizaram para a realização de um cronograma de manifestações.
O presidente da ADPF compareceu na manifestação de Brasília e falou a respeito do movimento, “Queremos demonstrar o descaso do Governo Federal com relação aos servidores da PF. É fato que a Polícia Federal tem atuado de forma exemplar, os números estão ai para mostrar, mas o que o Governo precisa entender é que a PF só têm esses números em razão do seu elemento humano e da atuação profícua dos policiais federais e dos servidores administrativos”, conta.
A Polícia Federal presta relevantes serviços à sociedade brasileira e mantém-se sempre comprometida com a melhoria da segurança pública e com a defesa do Estado Democrático de Direito. Portanto, seus servidores necessitam de reconhecimento com uma reestruturação salarial condizente aos seus esforços e atribuições.
Polícia neles. A Polícia Federal realiza na manhã desta segunda-feira, dia 13, uma operação de combate a fraudes ao seguro obrigatório de danos pessoais,o DPVAT. A operação denominada ‘Tempo de Despertar’ acontece nos estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.
Estão sendo cumpridos 229 mandados judiciais, sendo 41 mandados de prisão, 7 conduções coercetivas e 61 mandados de busca a apreensão, 12 afastamentos de cargo público, 51 sequestros de bens e 57 afastamentos de sigilo bancário. De acordo com a Polícia Federal, as fraudes podem atingir o montante de 28 milhões. Cerca de 220 policiais federais dos estados de Goiás, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e do Distrito Federal participam da operação. O DVAT é um seguro obrigatório pago por motoristas para indenizar vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso utilizava de várias maneiras para fraudar o seguro, como falsificação de assinaturas em procurações e declaração de residência falsa. Em alguns casos, o pagamento do seguro era autorizado mesmo sem a documentação necessária ou com base em laudos médicos e ocorrências policiais falsificadas. Ainda segundo a polícia, estão envolvidos na fraude médicos, dentistas, fisioterapeutas, servidores públicos, policiais civis e militares e agenciadores de seguros. do G1