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Desastre aéreo: Família de Caio Júnior pede R$ 30 milhões de indenização à Chapecoense
quarta-feira, abril 5th, 2017Avião da Chape: Diretor-geral da Lamia é preso na Bolívia
quarta-feira, dezembro 7th, 2016O diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, foi preso na tarde desta terça-feira, dia 6/12. Ele é responsável pela companhia aérea do avião que iria levar a delegação da Chapecoense à Colômbia. A aeronave caiu, vitimou 71 pessoas e deixou seis pessoas feridas.
Segundo a polícia local, além dele, dois funcionários da empresa foram levados à sede da procuradoria de Santa Cruz para prestar depoimento. Foram levados documentos e caixas da companhia pela Direção Geral da Aeronáutica Civil. Os escritórios foram interditados.
Gamboa é um ex-militar da Força Aérea da Bolívia que entre 2001 e 2007 foi piloto de vários presidentes, incluindo o atual, Evo Morales.
Foto: reprodução
Aeronáutica da Bolívia suspende licença de voo da Lamia
sexta-feira, dezembro 2nd, 2016A Direção Geral de Aeronáutica Civil da Bolívia suspendeu a licença de voo da companhia aérea Lamia, dona do avião que caiu com a delegação da Chapecoense na Colômbia.
A decisão foi anunciada por meio de um comunicado divulgado pelo órgão nesta quinta-feira, dia 1/12, menos de um dia depois da revelação de que a aeronave estava com os tanques de combustível vazios quando se acidentou. As informações são da Agência ANSA.
A causa mais provável da tragédia é pane seca, que pode ter provocado a falha elétrica “total” reportada pelo piloto do avião, Miguel Quiroga, uma das vítimas do desastre e também sócio da Lamia. Fundada em 2009, na Venezuela, a empresa começou a operar em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.
Além da Chapecoense, usaram seus serviços times como o colombiano Atlético Nacional, rival da equipe catarinense na final da Copa Sul-Americana, o boliviano The Strongest e até a seleção da Argentina. O avião que levava a Chape era o único de sua frota em condições de operar.
O piloto do voo, Miguel Quiroga, tinha 36 anos, era casado e pai de três filhos. Ele havia comprado a Lamia de empresários venezuelanos em 2014, ao lado do amigo Marco Rocha Venegas, também piloto. Segundo este último, não há nenhum vínculo entre a companhia atual e a anterior.