A Colômbia vai reforçar a segurança na próxima sexta-feira, dia 4, quando a seleção do país enfrentará o Brasil na Copa do Mundo, adotando medidas como reforço policial e proibição de venda de bebidas alcoólicas, e até de espuma em spray e farinha.
Quando a equipe se classificou, no sábado, para as quartas de final, com uma vitória sobre o Uruguai – melhor resultado da história do país na competição – foram registradas em todo o país 3.261 brigas, com 34 feridos. Somente em Bogotá foram 500 confusões e cinco feridos.
O Secretário de Governo, Hugo Ernesto Zárrate, pediu nesta quarta-feira que a população tenha autocontrole, e anunciou que será decretada uma Lei Seca durante 12 horas, as partir das 10h locais (12h de Brasília), com um aumento no efetivo policial, de 1.600 homens a mais no patrulhamento da capital.
“Essas são as medidas básicas que estamos tomando por enquanto. Seguiremos monitorando a cidade nestes dias e analisando nossos dados e, se necessário, adotaremos medidas adicionais”, informou Zárrate.
Para a partida contra o Brasil, em Fortaleza, as 15h locais (17h de Brasília), vai ser mantida a proibição da venda de farinha e espuma em spray, usados nas comemorações. O problema é que, com frequência, algumas pessoas se revoltam quando são alvejadas com esses produtos e a brincadeira termina em confusão. A polícia acredita que esse é um dos motivos das centenas de brigas registradas.
A Prefeitura de Cali decretou Dia Cívico (feriado a partir de meio-dia) para os funcionários, e pediu que as empresas privadas também adotem a medida, para que todos os moradores possam ver o jogo.
Além disso, será implementado um “alerta amarelo” nos hospitais, para atender emergências, e foi estabelecida a proibição de circular de moto entre as 14h e as 21h (16h e 23h de Brasília).
O vice-presidente Angelino Garzón pediu que o feriado seja ampliado para todo o país.
“Solicito aos prefeitos e governadores que estudem a possibilidade de decretar a tarde de sexta-feira, dia 4, como cívica, para aproveitar a partida entre Brasil e Colômbia”, pediu Garzón em sua conta no Twitter.
Foto/Fonte: AFP