Posts Tagged ‘homofobia’

Homossexual é incendiado por criminosos na Bahia

quarta-feira, janeiro 4th, 2017

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Crueldade sem limite. A Polícia da Cidade de  Itabuna  ainda não conseguiu identificar, os cramunhões que tocaram fogo em um homem, na tarde desta quarta-feira, dia 4/1, na avenida Kennedy, bairro São Caetano, lá mesmo em Itabuna. Fernando Almeida, de 51 anos pode ter sido vítima de homofobia, já que ele seria homossexual. O cidadão foi socorrido por populares que passavam no local e ajudaram a apagar o fogo, e em seguida foi encaminhado para o  Hospital de Base.

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Fotos/fonte: Vermelhinho

Rio Vermelho: Testemunhas dizem que estudante caiu de balaustrada

domingo, julho 17th, 2016

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Moradores das imediações onde o estudante Leonardo Moura foi encontrado, na manhã do dia 9 de julho, afirmam que viram o jovem caindo da balaustrada da praia do Alto da Sereia, na Avenida Oceânica. As declarações coincidem com as informações passadas à central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para os socorristas que foram ao local.
Na manhã desta sexta-feira (15), uma equipe da 1ª DH/Atlântico, coordenada pela delegada Andrea Ribeiro, juntamente com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e um dos socorristas do SAMU, que prestou os primeiros atendimentos ao estudante, estiveram no local para fazer a perícia. Enquanto levantavam informações buscando vestígios do ocorrido, o grupo foi abordado por moradores do local, que afirmaram ter visto Leonardo caindo da balaustrada.
As testemunhas foram encaminhadas a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ouvidas pela delegada Mariana Ouais, titular da 1ª DH/ Atlântico, responsável pelo caso. “Uma das testemunhas contou que viu Leonardo andando na calçada, cambaleando, sozinho, e, instantes depois, já estava caído de bruços na areia da praia, bem onde fica uma vala de esgoto”, narra a delegada.
Enquanto os peritos do DPT, que estavam no local, mediam a altura entre a balaustrada e o chão, calculada em 4,7 metros, testemunhas informavam também que uma viatura da polícia militar passou no local instantes depois do acidente e os policiais foram chamados para auxiliar no socorro. Eles ficaram com Leonardo até o SAMU chegar. De acordo com a delegada Mariana Ouais, os PMs já estão sendo identificados e serão chamados para depor no DHPP sobre o caso. Também estão sendo aguardadas imagens do local e os prontuários do Samu, do HGE e laudos do DPT.

 

SOCORRISTAS

Os socorristas também foram ouvidos nesta manhã pela delegada e relataram que foram chamados para atender um caso de queda, próximo ao Sukiaki, por volta das 6h10. Segundo o técnico Márcio Santiago, que foi o primeiro a chegar ao local, de motocicleta, Leonardo estava sentado na praia, na companhia dos policiais militares.
“Ele estava lúcido. Perguntei nome, idade, endereço e ele respondeu tudo”, conta Santiago, que depois de verificar os sinais vitais, passou a seguir o protocolo de trauma. A vítima foi imobilizada e levada, para a unidade móvel, na prancha rígida, contando com a ajuda dos policiais militares. Márcio disse que chegou a perguntar o que havia acontecido a Leonardo, mas ele disse se lembrar apenas que estava caminhando na calçada.
Santiago disse ainda, que não viu nenhum hematoma correspondente a uma agressão no corpo de Leonardo: “Se ele tinha escoriações, eram tão discretas, que não vimos. Ele não queria ser levado para o hospital, pedia para ir para casa”, explicou o socorrista.  Conforme Ascom

 

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Imagens podem auxiliar investigações sobre morte de estudante no Rio Vermelho

terça-feira, julho 12th, 2016

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A delegada Mariana Ouais, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), já solicitou imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos no trecho percorrido pelo estudante Leonardo Moura, depois de deixar uma boate, no bairro do Rio Vermelho, até a Praia da Paciência, onde foi encontrado ferido, na manhã de sábado (9).
As imagens coletadas poderão auxiliar nas investigações, já que Leonardo foi encontrado há cerca de 800 metros do local onde deixou um amigo, num ponto de ônibus, no Rio Vermelho, por volta de 5h30, depois de saírem de uma festa numa boate. O celular dele também não foi localizado e a polícia não descarta nenhuma linha de investigação.
Um pescador encontrou a vítima caída na praia e acionou uma ambulância do SAMU, que o socorreu para o Hospital Geral do Estado (HGE). Familiares do jovem, ouvidos, na manhã desta segunda-feira (11), pela delegada, informaram que Leonardo foi atendido por uma médica que solicitou tomografias, mas ele recusou o atendimento, sendo liberado após assinar um termo de responsabilidade.
Do lado de fora, um vigilante abordou Leonardo, que estava deitado num dos bancos da unidade e questionou se ele desejava que chamasse um parente para levá-lo para casa, o que foi feito. Ainda segundo parentes, já em casa, Leonardo sentiu-se mal, por volta de 15 horas, retornando ao HGE, onde foi transferido, logo que chegou, para o Centro Cirúrgico. Ele morreu por volta das 6 horas, desta segunda-feira (11).
Uma equipe do DHPP foi deslocada para o HGE, onde apuraram que, nos momentos em que estava lúcida, a vítima disse não se recordar das agressões. Em casa, ele também não descreveu o que tinha ocorrido, segundo familiares. A delegada também já encaminhou um ofício ao HGE, solicitando as informações referentes ao atendimento prestado à Leonardo, as quais também poderão ajudar a esclarecer o crime. Conforme Ascom/Site/SSP-BA

 

Foto: Reprodução/Facebook

Bolsonaro acusa Jean Wyllys de heterofobia em avião

quarta-feira, abril 8th, 2015

 

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O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), disse ter se sentido discriminado pelo também deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) nesta terça-feira, dia 7. Por meio de uma publicação na sua página do Facebook, Bolsonaro relatou que ao embarcar em um voo da TAM, que partia do Aeroporto Santos Dumont para Brasília, pediu licença a Wyllys para ocupar o assento 12B. O socialista ocupava a poltrona 12C, ao lado de Bolsonaro. “Surpreendentemente, em clara demonstração de intolerância, preconceito, discriminação e heterofobia o deputado Jean Wyllys levantou-se e acomodou-se em outro assento”, escreveu Bolsonaro. O parlamentar interpretou o ato como heterofobia e pediu “direitos iguais sempre” ao afirmar que, se fosse ele quem tivesse praticado tal atitude, pelo PLC 122/2006, em tramitação no Senado e que criminaliza a homofobia, “estaria sujeito à pena de 1 a 3 anos de reclusão, além da perda do mandato e o fato seria noticiado pela maioria dos telejornais”.

 

Foto: Divulgação

Pedrão: Professor é chamado de “viado”; escola não se pronuncia

quinta-feira, outubro 9th, 2014

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Êta. A rotina de trabalho do professor de história Alexandro Bittencourt no Colégio Municipal Doutor Luiz Viana Filho, na Cidade de Pedrão, mudou há três semanas. Ele chegou a chorar e não teve condições de voltar à sala de aula quando foi abordado por um aluno na frente do colégio, momento em que todos já se dirigiam para as aulas. “Tá chegando o viado!”, gritou e repetiu com ênfase o aluno na frente de funcionários e outros estudantes. Esta foi uma das agressões que o professor, homossexual assumido, sofreu dentro da escola e denunciou ao nesta quarta-feira, dia 8. Em outra situação, outro aluno que já havia sido expulso do colégio e voltou a pedido da Secretaria Municipal de Educação escreveu a palavra “viado” em uma prova de história aplicada pelo educador, no lugar da lacuna onde devia ser escrito o nome do discente. A ofensa chegou a ser vista pela coordenadora pedagógica do colégio. O fato de o aluno ter recebido três dias de suspensão pelo impasse não foi o suficiente para Alexandro. “É angustiante ter que conviver com uma pessoa que fez isso. A escola está sendo negligente. O mínimo que se podia fazer era tomar uma atitude maior, como promover uma palestra sobre conscientização. Vai chegar a um ponto de que nenhum professor vai querer ficar na escola”, declarou o professor ao Bahia Notícias, ao fazer referência a outros educadores também agredidos ou ameaçados pelo mesmo estudante, mas por motivos diferentes. Quando questionado o que ele sente em relação às ofensas, o professor só consegue pensar em “humilhação”. “Fiquei péssimo em casa ao parar para analisar o que aconteceu. Não abro a minha vida pessoal para professor e funcionário”, disse o professor. Para ele, a situação está no limite do “insustentável”. Procurada, a direção da escola não quis se pronunciar sobre o assunto. Para Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia, a atitude do aluno é “grave”. “Primeiro ponto: o professor deve assumir essa discussão. Esse aluno acha normal fazer esse tipo de brincadeira, que é um questionamento da autoridade do professor que deve ser respeitado e não deve ter as autoridade questionada independente de sua orientação sexual”, apontou. Cerqueira acredita que a escola deve realizar seminários e outras atividades pedagógicas para abordar o assunto entre todos os alunos da instituição de ensino. “A escola deve fazer seminários, debates sobre orientação sexual, até porque deve ter alunos trans, lésbicas e homosseuxais”, cita ele, que é graduado em História pela Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e já lecionou para uma turma de 8ª série (9º ano). “Sempre fui viado assumido em sala de aula. E nunca fui chamado de viado, até porque nunca me permiti passar por esse tipo de situação”, conta, que brinca: “Eu faria ele escrever 90 mil vezes “devo respeitar meu professor”, gastar 200 cadernos”. Além da atuação no interior da escola, Cerqueira acredita que o comportamento do estudante pode refletir o ambiente familiar e que os pais dos alunos devem ser convocados para comparecer ao colégio. “É preciso chamar a família para discutir o assunto, ele deve ter pouca educação familiar. Hoje a família não almoça mais junto, não toma café junto, esse contato entre pais e filhos, essas relações se tornaram inconstantes, então não dá para acompanhar a vida do filho”, opina.

Foto: Reprodução/Pedrão Bahia

Da Luz diz que não é homofóbico, mas é contra o kit gay

quinta-feira, outubro 2nd, 2014

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A resposta. O candidato ao governo da Bahia pelo PRTB, Rogério Tadeu Da Luz, negou nesta quinta-feira, dia 2, associado homossexualidade à pedofilia. No debate ocorrido na TV Bahia, na trrça-feira, dia 30/9, o candidato se colocou em posição semelhante ao do colega de partido e candidato à presidência da República Levy Fidelix, que condenou a união homossexual durante debate na TV Record.
“Não fiz isso[associação de pedofilia com homossexualidade]. Eu só falei que o kit gay tem conteúdo ofensivo à família e sou totalmente contra ensinar sexualidade para criança de oito anos. O kit não fala somente em homossexualidade, ensina sexo de modo geral. É uma aberração”, criticou Da Luz.,
“Basta pesquisar o que é o kit gay, é extremamente ofensivo. Não estou falando de homofobia, porque não sou homofóbico. Eu amo a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo”, afirmou, para em seguida brincar: “Cada um faz o que quer. Se quiserem emendar os bigodes lá, que façam”. Outro ponto que o candidato é contrário diz respeito ao PEC 122, que prevê a criminalização da homofobia no Brasil.
Ainda nesta quinta-feira, dia 2, o presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Enfrentamento à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia, Filipe Garbelotto, avaliará as declarações do candidato feitas no referido debate eleitoral da última terça, 30.

Foto: adelsoncarvalho.com.br

Ministra defende criminalização da homofobia

sexta-feira, setembro 12th, 2014

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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ideli Salvatti, defendeu uma legislação “adequada para coibir e punir os casos em que a questão homofóbica se manifeste”, em entrevista à Agência Brasil. Na quinta-feira, dia 11, dois casos trouxeram a tona a questão do preconceito contra homossexuais: o incêndio no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinelas do Planalto, em Santana de Livramento (RS), onde haveria uma cerimônia coletiva, com o casamento de 28 casais heterossexuais e de duas mulheres, e o assassinato do jovem João Antônio Donati, em Inhumas (GO).

“Não foi fácil aprovar uma lei criminalizando o racismo, como também não foi fácil aprovar uma lei como a Maria da Penha, e não é fácil aprovar uma lei que criminalize a homofobia”, disse a ministra. “Mas exatamente o debate com a sociedade, a posição do STF [Superior Tribunal Federal] adotata em 2011, que garante direitos à comunidade LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros], servem de parâmetro e de incentivo para que a gente continue fazendo o debate no Congresso Nacional até que a gente possa ter um avanço na legistação”.

Ideli lamentou que casos de homofobia continuem acontecendo no Brasil. “Se bater em mulher é crime, se bater ou xingar alguém como aconteceu há poucos dias atrás de macaco [é crime], também é crime você matar ou incendiar para punir ou impedir que alguém, pela sua orientação sexual, possa viver com dignidade. Para nós é equivalente ao direito de não sofrer descriminação ou preconceito”. A ministra diz que a secretaria acompanha ambos os casos e que ela tentará ir ao casamento do casal de mulheres, que ocorrerá no sábado, dia 13.

Foto: Reprodução
Fonte: Agência Brasil