Posts Tagged ‘Geovane’

PMs acusados de matar e torturar Geovane são soltos

segunda-feira, outubro 13th, 2014

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Êta. Os três policiais militares acusados de envolvimento na morte do jovem Geovane Mascarenhas de Santana, de 22 anos, foram soltos na madrugada de domingo, dia 12. A informação foi confirmada pelo próprio advogado dos PMs. O inquérito ainda segue em curso e está na fase de investigação.

Os PMs estavam no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. O trio é acusado de matar e torturar o jovem, depois de aparecerem em um vídeo que mostra a suposta vítima sendo abordada pelos policiais de forma brutal.

Foto: Reprodução

Caso Geovane: Jovem foi morto por decapitação, diz laudo

sexta-feira, setembro 19th, 2014

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Saiu o resultado. O laudo do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR) apontou como decapitação a causa da morte do jovem Geovane Mascarenhas Santana, de 22 anos. Ele foi visto pela última vez vivo no dia 2 de agosto, durante abordagem policial realizada por policiais da Rondesp no bairro da Calçada, em Salvador.

O relatório, que é assinado pelos peritos Eliomar Santana Trindade e Paulo Sérgio Peixoto de Araújo, mostra que, depois de decapitado, o corpo de Geovane foi carbonizado, além de sofrer mutilações consideradas pelos próprios profissionais como “ações de característica dantesca”. Outra constatação colocada em documento, ao qual o jornal *Correio teve acesso, foi a falta de fraturas no rosto ou na cabeça, nem lesões em orgãos e ossos, ou hemorragia. A arma utilizada no crime teria sido um “objeto cortante ou penetrante”.

Foto: Reprodução

Defensoria Pública entra no caso Geovane

segunda-feira, agosto 18th, 2014

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O comerciante Jurandy Silva de Santana, 40 anos, pai de Geovane Mascarenhas de Santana, 22 anos, esteve, na manhã desta segunda-feira, 18, na subcoordenação da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos da Defensoria Pública da Bahia, no Canela. Ele foi buscar ajuda da Instituição para o processo de reconhecimento do corpo de seu filho, desaparecido depois de uma abordagem de policiais militares.
Segundo a subcoordenadora da Especializada, Bethânia Ferreira, a maior preocupação de Jurandy é com a identificação do corpo do jovem, tendo em vista que o resultado do exame de comparação das digitais realizado em uma das mãos, apontou como sendo pertencente a Geovane, mas o corpo não.
“Estamos preocupados porque há outros corpos também não identificados em situação semelhante. Então queremos que seja coletado o DNA dos familiares para que não haja qualquer dúvida sobre a identificação”, disse a defensora.
Além disso, segundo Bethânia Ferreira, a Defensoria vai participar do processo de apuração que vem sendo feito pela Corregedoria da Polícia Militar, sobre o envolvimento dos policiais militares no desaparecimento do jovem, assim como acompanhar o inquérito policial a fim de verificar a regularidade do processo.
A subcoordenadora informou a Jurandy que medidas de proteção poderiam ser adotadas. De acordo com Bethânia, ele relatou que não sofreu qualquer tipo de ameaça e nem constrangimentos até agora. No entanto, na imprensa local foi divulgado que ele iria pedir proteção policial para sua família, já que considerava que o clima estava ficando “pesado”.
O mesmo já não pode ser dito pelo morador do imóvel onde as câmeras de segurança  flagraram a “abordagem fora do padrão” realizada pelos policiais militares da Rondesp. O morador, dizendo-se ameaçado, já que um carro preto e com vidros escuros passou a rondar as imediações, preferiu mudar-se no sábado, 16, para outro local.
Apesar de o caso ter repercutido na mídia na quarta-feira, 13, o desaparecimento do jovem ocorreu no dia 2 de agosto, depois da abordagem de uma viatura da Polícia Militar no bairro da Calçada.  A sequência de imagens foi registrada pelas câmeras de segurança de um imóvel situado na esquina da Rua Leão XIII, no bairro da Calçada, onde aconteceram os fatos. Desde o sumiço do filho, Jurandy iniciou sua peregrinação em diversos órgãos públicos, como delegacias, presídios, hospitais e no próprio Instituto Médico Legal (IML), mas sem qualquer êxito.
Com a repercussão do caso, inclusive ganhando destaque na mídia nacional, logo as autoridades da área de segurança da Bahia tiveram de se esforçar para elucidar os fatos. Até mesmo por isso, os três policiais militares envolvidos na abordagem e desaparecimento de Geovane tiveram seus nomes divulgados na sexta-feira, 15, pela manhã. O que até então fora negado à imprensa local.
Trata-se do subtenente Cláudio Bonfim Borges, comandante da guarnição, e dos soldados Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende, lotados na Companhia de Rondas Especiais da Baía de Todos os Santos. Com a prisão preventiva decretada eles encontram-se detidos no Batalhão de Choque, em Camaçari. Os dois soldados já respondem a processo por auto de resistência, quando policiais matam em confrontos armados, a alegação de tiroteio.
No mesmo dia, embora o corpo, carbonizado e sem a cabeça e as mãos, estivesse no IML desde o dia 3 de agosto, depois de ter sido encontrado numa rua do Parque São Bartolomeu, em Pirajá, técnicos do Instituto divulgaram que o corpo teria sido identificado como o de Geovane. No entanto, mais tarde, a notícia foi desmentida pelo pai do jovem que alegava não haver, na altura da costela esquerda, uma tatuagem com o nome Jurandy.
A partir de então o processo de identificação precisou ser mais sofisticado, com material genético, pois apenas uma das mãos encontrada num terreno baldio no bairro de Campinas de Pirajá, no último dia 4, foi identificada como sendo do jovem. Neste caso, O laudo com o resultado do exame de DNA será divulgado no prazo de 30 dias.
A história lembra o fato ocorrido em julho do ano passado, no dia 14, envolvendo o pedreiro Amarildo Dias de Souza, 47 anos, cujo corpo desapareceu depois de ele ter sido levado à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, de onde nunca mais foi visto.
Foto: Reprodução
Fonte: Ascom Defensoria Pública da Bahia

Pai não reconhece jovem decapitado; Para a polícia corpo é de Geovane

sexta-feira, agosto 15th, 2014

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Reviravolta. O pai do jovem Geovane Mascarenhas de Santana, de 22 anos, que está desaparecido desde que foi abordado por uma guarnição da Polícia Militar no bairro da Calçada, não reconheceu o corpo de um homem decapitado como sendo o de seu filho. Jurandy Silva de Santana, de 40 anos, esteve na manhã desta sexta-feira, dia 15, no Instituto Médico Legal (IML) , e em entrevista à TV Record Bahia, durante o programa Balanço Geral com Adelson Carvalho, informou que o corpo encontrado no Parque São Bartolomeu possui uma cicatriz na barriga, que Geovane não tem. Além disso, Jurandy disse ainda que seu filho tem muitas tatuagens pelo corpo, uma delas no peito com o nome do pai, diferente do homem que foi decapitado.

Jurandy ainda realizou o reconhecimento de outros corpos, mas nenhum foi identificado como sendo Geovane. Ele, agora, retornará à Corregedoria da Polícia Militar para dar continuidade à reunião que foi iniciada pela manhã. “O coronel pediu que eu viesse ao IML para ver se algum corpo que está aqui seria dele e que depois retornasse à Corregedoria”, informou o pai.

O comandante da PM-BA, coronel Alfredo Castro, havia divulgado à imprensa que o corpo do jovem desaparecido foi localizado, no último dia 3 de agosto, no Parque São Bartolomeu, em Salvador, mas que só havia sido identificado ontem (14), no Instituto Médico Legal, devido ao seu estado de decomposição. Ele ainda declarou que a prisão dos PMs envolvidos já foi solicitada.

Foto: Reprodução/ Record Bahia