Posts Tagged ‘ex-diretor’

Polícia Federal prende o ex-diretor de serviços da Petrobras

sexta-feira, novembro 14th, 2014

duque

Não corre ninguém. A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira, dia 14, 27 mandados de prisão – 21 em regime temporário e seis preventivas – a suspeitos de envolvimento nos casos de corrupção no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal. Um dos detidos pelos 300 agentes federais envolvidos nesta nova etapa da operação policial é o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Indicado pelo PT para o cargo de alto escalão, ele foi preso em sua residência, no Rio de Janeiro, e conduzido para a superintendência local da PF.
O ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal do petróleo Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, revelou durante depoimento à PF e ao Ministério Público Federal ter conhecimento de irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços da empresa e na divisão internacional da estatal entre 2004 2012. À época, o diretor de Serviços da petroleira era Renato Duque e a área internacional estava sob a responsabilidade de Nestor Cerveró.
A prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque é motivo de pânico para os suspeitos na Operação Lava-Jato e para dezenas de políticos ainda não listados nas falcatruas. Se ele falar, numa delação premiada, a casa acaba de cair.

 

Foto:Reprodução

Ex-diretor da Petrobras pede suspensão das investigações da operação Lava Jato

terça-feira, outubro 21st, 2014

costaexdiretorpetro

Aí tem. A defesa de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, pediu a suspensão das investigações da Operação Lava Jato, atualmente feitas pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. O pedido, protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), pede que Costa seja solto e que todas as investigações da operação sejam de responsabilidade do STF.

A justificativa da defesa é que a operação envolve pessoas com foro privilegiado, ou seja, só podem ser julgadas no STF. De acordo com o pedido, esse é motivo suficiente para que toda a investigação seja levada para o Supremo. A solicitação está nas mãos do ministro Teori Zavaski.

O julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, utilizava essa prática. No entanto, o excessivo número de julgamentos de suspeitos de envolvimento no esquema, mesmo aqueles sem foro privilegiado, levou a decisão da Corte em mudar a forma de atuar. Hoje, a prática é desmembrar os julgamentos, mantendo no Supremo apenas os investigados com foro privilegiado.

Foto: Reprodução
*Com informações da Agência Brasil

MP é contra acesso da Petrobras a depoimento de ex-diretor

sexta-feira, setembro 19th, 2014

f_268370

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou na quarta-feira, dia 17, à Justiça Federal em Curitiba parecer contra o acesso da Petrobras ao depoimento no qual o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa citou nomes de políticos que teriam recebido propina do suposto esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

“Caso exista suposta delação, nos termos em que foi noticiado, incumbe ao procurador-geral da República e ao colendo Supremo Tribunal Federal decidir a questão, tanto no tocante ao eventual reconhecimento da existência da suposta colaboração, como em relação ao compartilhamento de seu eventual conteúdo. Assim, manifesta-se pelo indeferimento do pedido”, opinou o MPF.

Em nota divulgada no dia 8 de agosto, a Petrobras informou que gostaria de ter acesso ao depoimento para fazer investigação própria sobre os supostos desvios. Na ocasião, a estatal declarou ter interesse na conclusão de todas as investigações em curso e salientou que continuará contribuindo para que isso ocorra de forma rápida e eficaz.

Foto: Reprodução
Fonte: Agência Brasil

Ex-diretor da Petrobras não responde a nenhuma pergunta da CPMI

quinta-feira, setembro 18th, 2014

f_268340

Não abriu a boca. Após passarem toda a tarde fazendo perguntas que não foram respondidas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, os membros da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na companhia encerraram a sessão com algumas deliberações sobre os rumos das investigações.

Os parlamentares passaram cerca de três horas questionando o acusado, que se limitou a dizer que não tinha nada a declarar. Depois que deixou o Congresso, Costa foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde passará a noite.

Nesta quinta-feira, dia 18, ele volta para Curitiba, onde está preso preventivamente, acusado de corrupção e outros crimes.

A CPMI aprovou a convocação da contadora Meire Poza, que prestava serviços ao doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal.

Os deputados e senadores que integram a CPMI também querem ter acesso ao depoimento que Meire prestou na Polícia Federal.

Embora considere difícil ouvir a contadora antes do primeiro turno das eleições, no dia 5 de outubro, o relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que isso não é impossível. “Há uma concentração de todos agora com o olhar nas eleições, mas vamos continuar trabalhando. Estaremos todos reunidos na próxima semana e poderemos ter, em seguida, as oitivas que estiverem marcadas talvez antes das eleições”, ressaltou Maia.

A ausência de parlamentares nas últimas reuniões da CPMI, por causa do calendário eleitoral e da campanhas de muitos deles, foi a jusitificativa para o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pedir a prorrogação dos trabalhos, que deveriam ser encerrados em 14 de dezembro. “Já estou solicitando, com o apoio do relator e dos demais líderes, a prorrogação, por mais um mês, para compensar as ausências que tivemos no período de recesso branco”, anunciou o senador.

Também ficou programado que os membros da CPMI serão recebidos terça-feira (23) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski. Eles querem pedir acesso ao depoimento prestado por Paulo Roberto Costa no Ministério Público, em acordo de delação premiada. Marco Maia defendeu a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na reunião. “Queremos conversar com o presidente [do STF] [ministro Ricardo] Lewandowiski, com o Teori Zavaski, com o procurador-geral, para que eles possam nos informar sobre o andamento da delação premiada, os prazos, e quando teremos acesso a esses documentos”, disse Maia.

Foto: Reprodução
*Com informações da Agência Brasil