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ProUni: Acesse informação certeira agora

quinta-feira, julho 28th, 2022

Se ligue agora. Começa na segunda-feira, dia 1º/8, e vai até o dia 4 de agosto o período de inscrição na edição do segundo semestre de 2022 do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Podem participar estudantes interessados em bolsas de estudo parciais, de 50%, ou integrais, de 100%, em diversas universidades privadas, desde que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e atingido, no mínimo, a média de 450 pontos em cada matéria do exame. Além disso, o estudante não pode ter zerado a prova de redação e nem ter participado como treineiro.

Segundo o edital do ProUni, o resultado com a lista dos candidatos pré-selecionados estará disponível na página oficial do Programa e será constituído de duas chamadas sucessivas. A 1ª chamada será no dia 8 de agosto e a 2ª chamada em 22 de agosto de 2022.

Novidades

Uma das novidades desta edição é que a inscrição deverá ser feita por tipo de modalidade de concorrência, que são: ampla concorrência e ações afirmativas. Com isso haverá ainda uma ordem de prioridade para a classificação dos candidatos inscritos conforme cada modalidade escolhida.

Outra mudança é a ampliação dos critérios de origem escolar do estudante que deseja disputar as bolsas do Prouni. A classificação observará a modalidade de concorrência escolhida pelo estudante em sua inscrição por curso, turno, local de oferta, instituição, e dentro de cada modalidade deverá ser obedecida a ordem decrescente das notas do Enem e, segundo o Edital, priorizada a seguinte ordem:

– professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se for o caso e se houver inscritos nessa situação;
– estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;
– estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
– estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;
– estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição; e
– estudante que tenha cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista.

Renda

Para participar do processo o candidato deve preencher alguns critérios como as exigências de faixas de renda per capita: até 1,5 salário mínimo, para bolsa integral; e até 3 salários mínimos, para bolsa parcial que representa 50% do valor da mensalidade do curso.

Segundo o Ministério da Educação, a classificação dos estudantes inscritos nos processos seletivos do ProUni considerará as notas obtidas nas duas últimas edições do Enem, imediatamente anteriores ao processo seletivo do ProUni para ingresso em curso de graduação ou sequencial de formação específica.

A lista de critérios para a inscrição exige ainda que o candidato à bolsa seja brasileiro, não portador de diploma de curso superior que tenha participado do Enem em qualquer das duas últimas edições e que atenda a pelo menos uma das condições a seguir:

I- estudante que tenha cursado:

– o ensino médio integralmente em escola da rede pública;
– o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
– o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
– o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista; e
– o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

II – estudante pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação; e

III – professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica, independentemente da renda a que se referem os §§ 1º e 2º do art. 1º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Divulgação

Aulas remotas da rede municipal começam na segunda-feira (22)

domingo, fevereiro 21st, 2021

As aulas remotas da rede municipal de ensino de Salvador em 2021 começam nesta segunda-feira, dia 22/2. Neste ano, as principais novidades são o continuum curricular 2020/2021, o aumento do número de canais abertos do Nossa Rede na TV e a expansão das teleaulas para os alunos do Ensino Fundamental I (do 1º ao 5º ano) e da Educação de Jovens e Adultos I (EJA I).

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) renovou a parceria com a TV Aratu para manutenção dos canais 4.2 e 4.3, utilizados para veicular as teleaulas em 2020. Além disso, firmou convênio com a Câmara Municipal de Salvador para inserir mais um canal digital ao Nossa Rede na TV, nesse caso o 12.3.

Dessa forma, em 2021, cerca de 116 mil alunos serão beneficiados com as aulas pela televisão. “Com as ações da Smed para consolidar e ampliar o Nossa Rede na TV, conseguiremos triplicar o número de estudantes atendidos por esse projeto. Isso é fundamental, porque as teleaulas compõem uma parte importante da rotina diária de estudos”, afirma Marcelo Oliveira, secretário municipal da Educação.

O gestor frisa que as aulas na TV são parte da rotina. No entanto, o programa de ensino/aprendizagem do continuum 2020/2021 é bem mais amplo e prevê a aplicação de atividades diárias através de blocos de atividades, aulas síncronas e assíncronas, realização de experimentos e leituras, entre outras.

“A rotina de aulas foi construída em um trabalho colaborativo, que envolveu as equipes técnicas da secretaria, das gerências regionais, de professores e da APLB. O resultado foi um trabalho muito bem estruturado, que trará avanços no aprendizado, mesmo nesse contexto de pandemia que estamos vivendo”, diz Oliveira. Ele lembra que o protocolo pedagógico para o retorno às aulas presenciais também está todo estruturado.

Programação – As aulas para os alunos do Ensino Fundamental I (do 1º ano ao 5º ano) e da EJA I (TAP I, TAP II e TAP III) serão veiculadas no canal 4.2. Diariamente, às 7h30, começam as aulas para o 1º ano e, a partir das 8h30, para o 2º ano. Os estudantes dos 3º, 4º e 5º anos terão teleaulas, respectivamente, às 9h30, 10h30 e 11h30. Os educandos da EJA TAP I e TAP II terão aulas diárias das 18h às 19h. Já para o TAP III, o horário é de 19h a 20h.

O canal 4.3 é direcionado aos alunos do Ensino Fundamental II, da Regularização de Fluxo e da EJA II (TAP IV e TAP V). As aulas do 6º ano serão das 7h30 às 8h30; do 7º ano, das 8h30 às 9h30; do 8º ano, das 10h20 às 11h20; e do 9º ano, das 11h20 às 12h20. As turmas do Se Liga terão aulas na TV das 9h30 às 9h50, e do Acelera, das 9h50 às 10h20. À noite, das 18h às 19h, serão veiculadas as aulas para o TAP IV e, das 19h às 20h, para o TAP V.

O novo canal 12.3, da TV Câmara, é exclusivo para a reprise dos conteúdos direcionados aos estudantes do Ensino Fundamental II. As teleaulas ficaram divididas da seguinte forma: das 8h às 9h para o 6º ano, das 9h às 10h para o 7º ano, das 13h às 14h para o 8º ano e das 14h às 15 para o 9º ano.

Os conteúdos são renovados semanalmente e podem ser verificados no site da Smed, mas os horários de aula não sofrem alterações. O cronograma semanal pode ser acessado no site educacao. salvador. ba. gov. br .

Antes ou após assistirem às aulas, os estudantes terão atividades impressas para serem desenvolvidas diariamente, bem como exercícios e textos nos livros Nossa Rede. Além de desenvolverem as atividades relacionadas ao conteúdo de cada aula, os professores oferecerão orientações pedagógicas pelos meios possíveis, desde informações extras através do próprio material impresso até a utilização de recursos tecnológicos como podcasts, vídeos ou encontros virtuais.

As atividades impressas serão entregues aos alunos ou responsáveis uma vez por semana e deverão ser devolvidas, também uma vez por semana, para avaliação. “Cada escola desenvolverá seus trabalhos, os protocolos de entrega e recepção desses materiais, bem como estabelecerá as melhores formas de contato com as famílias”, informa a gerente de Currículo da Smed, Edna Rodrigues.

“Os blocos de atividades serão corrigidos e avaliados pelos professores, cujos resultados serão lançados no nosso Sistema de Monitoramento da Aprendizagem (SMA). Com isso, teremos o controle de frequência, de evolução do aprendizado, de leitura e de cumprimento do currículo”, diz. Edna ressalta, ainda, que a participação das famílias nesse processo é essencial para a construção da aprendizagem. Fonte: PMS

Fotografia: Divulgação

Universidade federal: Jovem que estuda e trabalha na zona rural consegue aprovação em medicina

quarta-feira, fevereiro 3rd, 2016

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Exemplo de vida. Um jovem de 20 anos conciliou os estudos com o trabalho no campo e conseguiu ser aprovado em medicina. Todos os dias, Jeferson César Silva de Oliveira ajudava os pais a tirar o leite da vaca e nos trabalhos na roça. Além disso, cursava licenciatura em física em um instituto federal.

Ele mora no Sítio Lage do Carrapicho, zona rural de Alagoinha, Agreste de Pernambuco, e conquistou o terceiro lugar no curso da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O jovem é o primeiro da família a cursar o ensino superior – os pais só estudaram até a terceira série do ensino fundamental.
Jeferson disse que sempre teve vontade de cursar medicina, mas não tentou uma vaga antes por causa da seca que atingiu a região com mais intensidade em 2012. “Minha família não tinha condições financeiras para me manter em outra cidade.” Por isso, ele cursou licenciatura em física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) durante três anos em Pesqueira, município vizinho. A licenciatura não era o que jovem queria, mas era a mais conveniente na época. O jovem ganhava bolsas no antigo curso que, segundo ele, “ajudavam bastante” para alcançar o sonho de estudar para a profissão desejada. A inspiração para fazer medicina vem da realidade do lugar onde vive com os pais e a irmã de 10 anos. “Moro em uma cidade pequena, e todos nós sabemos a dificuldade para ter médicos para atender a população. Pensando no futuro, [escolhi medicina para] poder contribuir para o benefício das pessoas”, contou. Jeferson passou pelo sistema de cotas e aguarda o início das aulas, previsto para este semestre. Informações do G1
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal