Vixe. A Bahia registrou cerca de 232.623 casos prováveis de dengue e 170 óbitos durante o ano de 2024. O registro foi feito no período de 31 de dezembro de 2023 a 07 de dezembro de 2024, segundo informou a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta quarta-feira, dia 11/12. O coeficiente de incidência em 2024 foi de 1.645,0 de casos a cada 100.000 habitantes.
A Sesab também divulgou números da chikungunya e, nesse sentido, registrou 16.491 situações prováveis da doença, com um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou 15.451 casos. Além disso, até o momento, notificaram 10 óbitos neste ano.
Em 2024, notificaram 1.166 casos prováveis de zika, com CI de 8,3 casos/100.000 habitantes. Em comparação, no mesmo período de 2023, notificaram 1.755 casos prováveis, o que representa uma redução de 33,6%. Além disso, até o momento, não confirmaram óbito por zika.
A febre do oropouche na Bahia tem confirmados 1077 casos da doença, com dois óbitos em 2024.
No sábado, dia 14/12, realizarão, portanto, o Dia D Nacional contra a Dengue, além do Seminário de Combate às Arboviroses: Desafios e Ações para Reduzir a Mortalidade, o evento ocorrerá das 8h30 às 12h, no Auditório Lúcia Alencar, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), reunindo gestores públicos, profissionais de saúde e especialistas, com o objetivo de debater estratégias de enfrentamento e o planejamento das ações para 2025. Além disso, abrirão o evento ao público e transmitirão on-line.
Misericórdia. Subiu para 142 o número de mortes por dengue na Bahia, de acordo com o painel de monitoramento da Secretaria de Saúde (Sesab). A última atualização foi feita na segunda-feira, dia 2/9.
Apesar do aumento no número de óbitos, a ferramenta aponta estabilidade no contexto epidemiológico: 27 Municípios enfrentam situação de epidemia da doença. No mês de agosto, 30 das 417 Cidades baianas conviviam com esse cenário.
Já o número de casos prováveis da doença chegou a 231.411, enquanto a quantidade de casos graves é de 5.594.
Vitória da Conquista, no sudoeste, tem a maior quantidade de óbitos na Bahia (30 mortes), seguida por Feira de Santana (8 mortes) e Encruzilhada (5 mortes).
De acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 184.280 doses da vacina contra a doença.
Vixe. Subiu para 121 o número de mortes por dengue na Bahia. Os dados foram consultados no painel de monitoramento da Secretaria de Saúde (Sesab), que fez a última atualização na segunda-feira, dia5/8.
Apesar disso, a ferramenta de controle aponta mudança no contexto epidemiológico: caiu para 38 o número de municípios do estado em situação de epidemia. No mês de julho, 41 das 417 cidades baianas enfrentavam esse cenário.
Já o número de casos prováveis da doença chegou a 229.257, enquanto a quantidade de casos graves é de 5.288.
Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, segue com a maior quantidade de óbitos na Bahia (24 casos). Ainda de acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 180.717 doses da vacina contra a doença.
Olha aí. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) anunciou, nesta sexta-feira, dia 21/6, que ampliou temporariamente o público-alvo para vacinação contra a dengue para pessoas de 4 a 59 anos. Anteriormente, a imunização era restrita a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
A medida foi tomada em resposta ao estoque remanescente de 6.727 doses, que estão concentradas principalmente em Itabuna, Jequié e Ilhéus, municípios que juntos somam 55% desse total. Ao todo, 36 Municípios da Bahia sinalizaram a existência de doses com o mesmo vencimento.
A secretária da Sesab, Roberta Santana, fez um apelo ao público: “Mesmo no período junino, vamos fazer um esforço adicional para zerar os estoques. O público-alvo foi ampliado e ainda temos nove dias. Incentivamos que os municípios montem postos em locais de grande fluxo, como rodoviárias, centros comerciais ou mesmo façam a busca ativa, pois são ações já realizadas anteriormente com resultados positivos”, ressaltou.
Ao todo, 125 Municípios receberam 237.607 doses da vacina contra a dengue, já tendo sido aplicadas 163.834 doses. Em 2024, a Bahia registra 222.189 casos de Dengue, tendo 109 Municípios em epidemia e 278 localidades em risco ou alerta.
Misericórdia. A Bahia registrou, até o início deste mês, 85 mortes por dengue, segundo monitoramento registrado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Atualmente, 134 dos 417 Municípios do Estado estão em epidemia da doença. Existem ainda 36 municípios endêmicos, 161 em alerta e 86 em risco.
O número de casos prováveis da doença chegou a 213.156. No caso de casos graves, a quantidade descasos é de 3.276.Já com relação às vacinas contra a dengue, foram 237.607 doses recebidas, enquanto 150.253 foram aplicadas.
Confira a lista das cidades que registram morte pela doença:
Barra do Choça (2) Bom jesus da lapa (1) Caculé (1) Caetanos (1) Caetité (2) Campo formoso (1) Caraíbas (2) Carinhanha (3) Coaraci (2) Cândido Sales (1) Encruzilhada (3) Feira de Santana (4) Guanambi (1) Ibiassucê (1) Ipiaú (1) Irecê (1) Itaberaba (2) Jacaraci (5) João Dourado (1) Juazeiro (4) Luís Eduardo Magalhães (1) Macaúbas (1) Maracás (1) Maraú (1) Mortugaba (2) Palmas de Monte Alto (2) Piripá (3) Poções (2) Santa Maria da Vitória (1) Santo Antônio de Jesus (2) Santo Estêvão (1) Seabra (1) Serrinha (2) Simões Filho (1) Tanque Novo (1) Teolândia (1) Urandi (2) Vitória da Conquista (19) Várzea Nova (1) Água Fria (1)
Olha aí. A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), anunciou na segunda-feira, dia 6/5, o fim da epidemia de dengue na Cidade. De acordo com dados do novo Informe Epidemiológico Semanal, divulgado pelo Centro de Operações de Emergências de Saúde Pública para a Dengue e outras arboviroses, a queda expressiva de indicadores da doença permitiu reavaliar a classificação epidêmica decretado em fevereiro na capital baiana.
A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, destaca os resultados das ações de enfrentamento à doença desencadeadas pela SMS. “O combate às arboviroses sempre foi prioridade da nossa gestão. Por isso, desde o ano passado temos investido em melhores condições de trabalho para nossos agentes de endemias e na própria estrutura e logística do Centro de Controle de Zoonoses, para que respondêssemos efetivamente em momentos críticos, como aconteceu quando entramos em epidemia. Lançamos imediatamente a Mobilização Salvador contra a Dengue e diuturnamente levamos uma série de atividades e serviços para prevenção e combate à doença por toda cidade, e o resultado já se mostrou positivo em dois meses de trabalho”, destacou.
A Mobilização Salvador Contra a Dengue promove desde o seu lançamento, em 28 de fevereiro, ações coordenadas entre as várias secretarias municipais para conter o avanço do vírus como Limpurb, Defesa Civil (Codesal), Secretaria de Manutenção (Seman), Guarda Civil (GCM), além da parceria com as Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha). Através dela, o CCZ intensificou suas atividades, de domingo a domingo, de inspeção de imóveis, tratamento e eliminação de focos, uso de armadilhas para monitoramento de regiões prioritárias e mutirões de limpeza; controle mecânico, químico e focal, além da abertura de imóveis fechados e ações educativas em escolas e espaços de grande concentração de pessoas.
Dentro da Mobilização também foi realizado simulado de mesa em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para avaliar a resposta do município a um cenário de emergência provocado pela doença.
Salvador registra hoje redução de mais de 50% no número casos confirmados de dengue em relação ao mesmo período do ano passado. Até a 18ª semana epidemiológica, de 31 de dezembro de 2023 até 4 de maio de 2024, foram 825 registros contra 1.772 no ano passado.
“O município fez e está empenhando todos os esforços para proteger sua população. O anúncio do fim da epidemia mostra a redução considerável do número de casos e, consequentemente, reduz o risco da explosão de novos casos e colapso no sistema de saúde. Mas não significa que estamos em situação confortável e não podemos baixar a guarda. Ainda estamos em risco e, por isso, devemos continuar atentos e atuantes nas nossas tarefas diárias de combate ao mosquito: prefeitura e população, todos juntos nessa missão”, pontuou Ana Paula Matos.
Reforço na assistência – Durante a Mobilização Salvador contra a Dengue, para garantir o atendimento rápido, eficaz e qualificado da população, foram implantadas três Upinhas (Barris, Itapuã e Peripri), capacitação de unidades da atenção básica para manejo clínico da dengue, além da instalação de unidades sentinelas com atendimento aos sábados e domingos.
As denúncias e solicitações para inspeções e ações contra a dengue seguem sendo realizadas através do 156.
Olha aí. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai realizar mais um ‘Sábado da Vacinação’, neste 4 de maio, entre 8h e 16h, para ampliar o acesso dos cidadãos de Salvador à proteção contra dengue e gripe. São mais de 40 pontos entre unidades de saúde, drive-thru, estação de transbordo e pontos comerciais com grande circulação de pessoas.
Estão habilitados para a vacina contra a dengue os pré-adolescentes e adolescentes de 10 a 14 anos. Os documentos necessários são o Cartão SUS de Salvador e documento original com foto.
Para gripe, está habilitado à vacinação todo o público acima de seis meses de idade. É importante destacar que, no caso da gripe, bebês e crianças menores de 12 anos serão vacinadas somente em postos de saúde; já os pontos externos (shoppings, supermercados e estação de transbordo) acolherão exclusivamente os interessados a partir de 12 anos. Para ter acesso à dose, é necessário apresentar cartão de vacina e o documento original com foto.
Confira os postos de saúde com oferta de vacinas da dengue e gripe:
Distrito Sanitário São Caetano/Valéria – USF Boa Vista do Lobato, USF Recanto da Lagoa I, USF Boa Vista de São Caetano e UBS Marechal Rondon.
Distrito Sanitário Centro Histórico – USF Gamboa.
Distrito Sanitário Boca do Rio – USF Imbuí.
Distrito Sanitário Pau da Lima – USF Gal Costa, UBS Castelo Branco, UBS Vale dos Lagos, UBS Pires da Veiga e UBS Sete de Abril.
Distrito Sanitário Itapuã – USF Eduardo Mamede, USF Alto do Coqueirinho e USF São Cristóvão.
Distrito Sanitário Brotas – UBS Mário Andrea, UBS Manoel Vitorino, USF Santa Luzia e USF Vale do Matatu.
Distrito Sanitário Subúrbio – USF Beira Mangue, USF Colinas de Periperi, USF Plataforma, USF Teotônio Vilela II e USF Ilha Amarela.
Distrito Sanitário Liberdade – USF San Martim III.
Distrito Sanitário Cabula – UBS Santo Inácio, USF Humberto Castro Lima, UBS do CSU Pernambués, USF Mata Escura e USF Nova Sussuarana.
Distrito Sanitário Cajazeiras – USF Yolanda Pires e USF Nelson Pihauy Dourado.
Distrito Sanitário Itapagipe – UBS Virgílio de Carvalho e USF Joanes Leste.
Distrito Sanitário Barra/Rio Vermelho – 5º Centro de Saúde e USF Alto das Pombas. Pontos externos exclusivos para gripe:
Atenção. A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), retoma nesta quinta-feira, dia 2/5, a partir das 10h, a aplicação da vacina contra a dengue em 80 pontos de vacinação. Estão habilitados para a imunização 187 mil pré-adolescentes e adolescentes de 10 a 14 anos.
A volta da estratégia de imunização contra a arbovirose acontece após a chegada de nova remessa de lote pelo Ministério da Saúde (MS). A capital foi contemplada com 21.994 doses.
Após determinação do Ministério da Saúde, Salvador ampliará para a população geral, a partir de seis meses, a vacina contra a gripe. Ou seja, além dos grupos prioritários, qualquer pessoa com idade igual ou superior a 6 meses poderá se proteger contra a Influenza. A dose está disponível em mais de 100 postos de saúde, das 8h às 17h. Até o momento, a SMS já imunizou 180 mil pessoas contra a doença.
Para tomar a vacina da dengue, é necessário apresentar o Cartão SUS de Salvador e documento original com foto; em relação à Influenza, é preciso do cartão de vacina e documento original com foto. A lista de postos para ambas as estratégias, dengue e gripe, está disponível no Instagram @smssalvador.
A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, afirma que as equipes de saúde estão de prontidão para acolher as pessoas. “Estamos preparados para aplicar doses de proteção e amor aos nossos soteropolitanos. Além dos postos de saúde, a SMS intensifica a oferta em pontos estratégicos de grande circulação para facilitar o acesso. A nossa parte está sendo feita e contamos com a colaboração de todos com o compromisso com a prevenção. Vacine-se”, disse.
Olha aí. Um esforço conjunto da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e dos municípios permitiu que todas 120.022 doses de vacina contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril fossem aplicadas antes do vencimento. Todo o estoque foi zerado nesta segunda-feira (29). A parceria, que contou também com o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia, desenvolveu iniciativas de incentivo à vacinação com realização de campanhas e também busca ativa.
A redistribuição de vacinas também foi uma das estratégias adotadas no estado para utilização dos imunizantes. Inicialmente 115 municípios baianos receberam a vacina. Com a decisão de redistribuir, outros dez puderam iniciar a vacinação. A resolução foi pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância que reúne gestores municipais e estadual de saúde. A iniciativa foi tomada com base na autorização do Ministério da Saúde para a redistribuição de vacinas com o prazo de validade até 30 de abril.
“Colocamos à disposição toda a nossa estrutura de logística para que as vacinas chegassem o mais breve possível em todos os municípios. O trabalho ágil na distribuição e também das equipes de imunização do estado e dos municípios foi essencial para que conseguíssemos fazer com que não houvesse perda de doses”, ressaltou a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. “Recebemos mais uma remessa nesta segunda-feira e peço que os pais e responsáveis levem seus filhos aos postos de vacinação”, complementa.
Na segunda-feira, dia 29/4, a Bahia recebeu mais 67.087 doses da vacina contra a dengue, que estão sendo distribuídas para 115 municípios, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com esta entrega, a Bahia contabiliza 237.556 doses recebidas, tendo como público-alvo da imunização a faixa etária de 10 a 14 anos.
No combate. A vacina contra a dengue será enviada a mais 625 novos Municípios brasileiros a partir desta sexta-feira, dia 26/4, informa o Ministério da Saúde. Com isso, o total de cidades contempladas com o imunizante em todo o país alcança o total de 1.330 em 25 estados.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, explica que as novas regiões foram definidas segundo a lista de prioridades já pactuada no início do ano. As novas cidades foram listadas no parecer técnico do ministério, divulgado mais cedo. “A distribuição provavelmente começa amanhã. Os municípios sabem que eles vão receber, e aí já começam a preparação”, afirmou.
Os seis novos estados contemplados foram Alagoas, Ceará, Sergipe, Piauí, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Em abril, foram registradas 117.530 vacinas aplicadas, o que mostra uma redução significativa em relação a março, quando 463.481 doses foram aplicadas.
De acordo com a secretária, a queda pode ser explicada pelo atraso no registro da aplicação pelos municípios. “Alguns municípios fazem a vacinação e usam sistemas próprios, então demoram para enviar dados para a rede nacional de saúde”, disse.
Se ligue. O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescente de 6 a 16 anos.
A critério dos gestores municipais, a imunização poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, que é o limite etário especificado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Os municípios que tiverem muitas vacinas contra dengue com validade até 30/04, representando um risco de perda física, poderão aplicá-las em faixa etária ampliada, de 6 a 16 anos. Em caso de necessidade, municípios poderão ampliar a estratégia para a faixa etária aprovada pela Anvisa, entre 4 a 59 anos, conforme disponibilidade de doses que vencerão até 30 de abril de 2024”, escreveu a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18).
Ela destacou que a modificação da estratégia é temporária, em razão da data de vencimento das vacinas. Mas quem se vacinar nesse cenário, terá sua segunda dose garantida.
“Lembrando que cada município está em uma situação em relação ao estoque e busca pelas vacinas, então é importante verificar junto ao município a faixa etária liberada. Neste momento é de extrema importância levar as crianças para a atualização da caderneta vacinal, para protegê-las e reduzir os riscos de dengue”, acrescentou.
A campanha de vacinação contra a dengue teve início em fevereiro, com a distribuição de doses a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.
Vixe. O Brasil já registrou, desde o início do ano, 3.062.181 casos prováveis de dengue. O número já é quase o dobro de todo o ano passado, quando foram detectados 1,6 milhão de casos.
Desde o início do ano, foram registradas 1.256 mortes por dengue em todo o país. Outros 1.857 óbitos estão em investigação.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde, por meio do Painel de Monitoramento das Arboviroses.
Estados
Segundo o Ministério da Saúde, nove unidades federativas estão com tendência de queda consolidada no número de casos de dengue: Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.
Outros 13 estados apresentam com tendência de estabilidade: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe permanecem com tendência de aumento no número de casos. Os números foram divulgados nesta terça-feira, dia 9/4, pelo Ministério da Saúde.
Vixe. O Brasil superou mais de 1.000 mortes por dengue de janeiro até esta quarta-feira, dia 3/4. De acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 1.020 óbitos pela doença no país. Ao longo de 2023, o número de mortes por dengue chegou a 1.079.
Conforme o painel, 1.531 mortes estão sob investigação e os casos somam 2,6 milhões.
Nessa terça-feira (2), o ministério informou que oito unidades federativas brasileiras estão comtendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal.
“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
Outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis.
Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença.
No combate. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), segue com a mobilização Salvador Contra a Dengue durante toda esta semana. Nesta segunda-feira, dia 1º/4, ocorre inspeção para controle vetorial e bloqueio de transmissão focal em todos os Distritos Sanitários com casos notificados, e aplicação de inseticida UBV costal e inseticida de efeito residual em Pernambués.
Nesta terça-feira, dia 2/4, segue a inspeção para controle vetorial e bloqueio de transmissão focal, aplicação de inseticida por UBV costal e inseticida de efeito residual em todos os Distritos Sanitários com casos notificados da doença. Também serão realizados atendimentos de solicitações pelas equipes do CCZ em diversas localidades da capital baiana.
Além dessas ações, o Setor de Educação e Mobilização Social em Zoonoses (Semzo) do CCZ estará presente em diversos locais da cidade, promovendo a conscientização através da educação, com ações e atividades lúdicas, distribuição de materiais educativos, panfletos e orientações em escolas municipais da cidade, em Prefeituras-Bairro, Unidades de Saúde e locais de grande circulação de pessoas.
A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, reitera a importância da participação dos moradores, em cada bairro e comunidade de Salvador, no combate ao mosquito Aedes aegypti. “Estamos unindo forças e esforços na mobilização ‘Salvador Contra a Dengue’, e a ajuda de todos é indispensável, pois apenas juntos, unidos, podemos vencer o Aedes. Nesta semana, começamos mais uma série de ações, e é fundamental que todos possam acolher os nossos agentes de endemias, e que tenham um cuidado mais do que redobrado em suas casas, onde estão mais de 75% dos criadouros do mosquito”, alerta.
Mais dez Municípios baianos receberão doses de vacina contra a dengue após resolução pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância que reúne gestores municipais e estadual de saúde, realizada na segunda-feira, dia 1º/4. A decisão foi tomada com base na autorização do Ministério da Saúde para a redistribuição de vacinas com o prazo de validade até 30 de abril. Cerca de 15 mil doses do imunizante serão encaminhadas de municípios que já estavam realizando a vacinação para os selecionados pela pasta federal.
As Cidades de Vitória da Conquista, Serrinha, Jacaraci, Caetité, Barra do Choça, Teixeira de Freitas, Morro do Chapéu, Piripá, Macaúbas e Bonito foram os selecionadas para receber as doses remanejadas. O critério definido para que estes municípios fossem selecionados foi definido pelo Ministério da Saúde, que considerou o número de casos prováveis absolutos notificados em 2024.
A logística de redistribuição, que se iniciará ainda nesta segunda-feira, ficará a cargo da Secretaria da Saúde do Estado. “Colocaremos à disposição toda a nossa estrutura de logística para que as vacinas cheguem o mais breve possível a esses dez municípios, afinal o prazo para aplicação é curto. Caso seja necessário, até mesmo o Grupamento Aéreo da Polícia Militar será acionado”, garantiu a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
Durante a reunião, a Secretária destacou que os Municípios que se comprometeram a receber as doses devem trabalhar para que as doses sejam todas utilizadas. “Precisamos contar com o empenho dos dez municípios selecionados a fim de não perder nenhuma das doses. O Estado também está disponível no apoio aos municípios”, destaca Roberta Santana
De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, essa orientação para redistribuição das vacinas veio do Ministério da Saúde com o objetivo de fazer com que nenhuma vacina seja perdida. “O público para a vacinação permanece o mesmo, de 10 a 14 anos. É muito importante que os pais se conscientizem da necessidade da vacinação e levem os seus filhos aos postos”, afirma.
Cenário
Ao todo, na Bahia, foram notificados 95.890 casos prováveis da doença até o dia 30 de março de 2024, registrando um Coeficiente de Incidência (CI) de 678,1 de casos/100.000 habitantes. No mesmo período de 2023, foram notificados 15.070 casos prováveis, o que representa um aumento de 536,6%. No total, 275 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue, entre eles os três citados. Outros 56 estão em risco e 16 em alerta.
“A redução no número de municípios em epidemia de 285 para 275 não nos deixa confortáveis. Isso não significa que a epidemia está acabando ou que há redução no número de casos. Houve, sim, um tratamento, um trabalho, um fechamento dos números de casos prováveis que foram notificados por esses municípios ao sair os resultados laboratoriais”, explica Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado.
A Bahia possui uma taxa de letalidade de 1,3, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 23 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (5), Jacaraci (4), Piripá (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Juazeiro (1), Carinhanha (1) e Santo Estêvão (1).
Em 2024, até 30 de março, foram notificados 7.469 casos prováveis de Chikungunya e registrados dois óbitos, nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. No mesmo período de 2023, foram notificados 6.337 casos prováveis. Já os casos prováveis de Zika são 1.042 até 30 de março, contra 469 no mesmo período no ano passado. Nenhum óbito por Zika foi confirmado.
Vixe. O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8). Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis; Paraná (coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis); e Goiás (coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis).
No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Lá, já são 149.797 casos prováveis.
A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Na quarta-feira, dia 20/3, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos. Naquele ano, a doença matou 1.094 pessoas. Há ainda 218 óbitos sob investigação.
“Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, acrescentou a secretária.
Na oportunidade, ela informou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de quatro dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias.
“O quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar [o quadro de saúde]. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, destacou Ethel Maciel.
Olha aí. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou na segunda-feira, dia 18/3, a 17ª morte pela dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O óbito foi na Cidade de Campo Formoso, no interior da Bahia.
Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 Cidades estão em estado de epidemia (65% das cidades), entre eles a capital Salvador.
Outras 34 Cidades estão em risco e 7 em estado de alerta.
Ao todo, 62.478 casos prováveis da doença foram notificados até esta segunda-feira, dia 18/3. A título de comparação, 12.479 casos foram notificados no mesmo período em 2023, o que representa um aumento de 440,7%.
Ainda assim, a pasta destaca que a Bahia possui índice de letalidade por dengue de 1,47%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%.
O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. A avaliação é da Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab.
Confira as cidades onde ocorreram as mortes:
Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (1), Santo Estevão (1), Campo Formoso (1).
Vixe. O número de mortes por dengue na Bahia subiu para 14, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), na quinta-feira, dia 14/3. Os dois últimos casos aconteceram nas Cidades de Santo Antônio de Jesus e Santo Estevão, no interior da Bahia. O perfil dos pacientes não foram detalhados, nem a data da morte.
São 175 Cidades baianas em estado de epidemia de dengue, outras 67 em risco e 18 Cidades em alerta. O estado registrou 45.386 casos prováveis da doença até o dia 9 de março, marcando um aumento de 307,7% em comparação ao período homólogo, quando foram notificados 3.918 casos prováveis de chikungunya no estado. Em 2023, foram 4.747 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 17,5%.
Os casos de zika tiveram um incremento de 38,2% em relação ao ano passado, saltando de 335 casos prováveis da doença em 2023 para 463 casos prováveis em 2024. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab.
Além dos casos de Santo Antônio de Jesus e Santo Estêvão, há casos em Jacaraci (4), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Piripá (1). Em 2024, foram registrados dois óbitos por chikus nas Cidades de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado, conforme pontuou a Sesab.
Muito cuidado. O número de casos prováveis de dengue no Estado do Rio de Janeiro está dez vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano. A situação permanece no mesmo patamar por mais de três semanas seguidas. O nível 3 de enfrentamento à doença, o mais alto determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES,), representa emergência em saúde pública.
De acordo com o painel que monitora casos no estado, são 117.162 registros prováveis até 11 de março. Desses, 3.313 precisaram de internação. Foram confirmadas 31 mortes por dengue.
Entre as áreas fluminenses que são maior preocupação pela alta incidência estão a Região Metropolitana, a Baixada Litorânea, a Baía de Ilha Grande e o Centro Sul do Estado.
Leitos
Apesar de o estado seguir com tendência de alta no número de casos da doença, a secretaria não identifica aumento consistente na taxa de ocupação de leitos, assim como considera estável o número de atendimentos de suspeitas de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
O Médio Paraíba, que abrange os Municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, foi a primeira a apresentar piora na situação epidemiológica, e agora apresenta redução no número de casos.
Mais da metade dos registros de casos ocorreram na capital. A Cidade do Rio tem 59.776 notificações. Quatro mortes foram registradas na Cidade.
Vixe. Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados – divulgados nesta segunda-feira, dia 11/3, em Brasília -são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
Até a última sexta-feira, dia 8/3, quando os dados foram atualizados, o país contabilizava 1.342.086 casos de dengue e um coeficiente de incidência da doença de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (464.223) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (238.993), Paraná (128.247) e o Distrito Federal (122.348). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.343 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.260), Espírito Santo (1.270) e Paraná (1.120).
Emergência
A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.
A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.