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Projeto aumenta pena para estupro e pune quem deixar de socorrer ou denunciar à Polícia

quinta-feira, agosto 1st, 2024

Preste atenção. O Projeto de Lei 2526/24 altera o Código Penal para aumentar a pena do crime de estupro em todas as modalidades. A pena prevista atualmente de reclusão de 6 a 10 anos passa a ser de 12 a 20 anos, se o texto for aprovado pelos parlamentares.

Se o estupro provocar lesão corporal grave ou se a vítima tiver entre 14 anos e 18 anos, a pena será de 17 a 22 anos de prisão; e, se resultar em morte, de 22 a 30 anos. Hoje as penalidades previstas para estes casos são de 8 a 12 anos no primeiro caso, e de 12 a 30 anos, no segundo.

Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta também inclui no código a previsão de que seja considerado coautor do crime e sujeito às mesmas penalidades aquele que, tendo conhecimento da prática de um crime:

  • deixar de comunicar à Polícia;
  • se omitir de qualquer ação que possa impedir a continuidade do crime;
  • for conivente, facilitando ou permitindo, por ação ou omissão, que o crime seja praticado.

Isso significa que, caso um médico atenda uma vítima de estupro e não comunique à Polícia, por exemplo, pode ser punido com as mesmas penas que o autor do crime.

Responsabilidade coletiva
Autora do projeto, a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) afirma que a sociedade brasileira quer penas mais rigorosas para o estupro. Ela acredita que a medida proposta pode desencorajar a prática do delito.

“A previsão de responsabilização penal para aqueles que deixam de comunicar às autoridades competentes, se omitem ou são coniventes com a prática de crimes, reforça a importância da responsabilidade coletiva na prevenção e repressão eficaz do estupro e de outras modalidades delituosas”, acrescenta. 

Estupro de vulnerável
A proposta também aumenta a pena para o crime de estupro de vulnerável – ou seja, ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais antes do crime.

Também é considerado vulnerável alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato.

A pena prevista no projeto para esses casos é de 18 a 23 anos de prisão. A atual é de 8 a 15 anos.

Se houver lesão corporal de natureza grave, a pena prevista na proposta é de 23 a 27 anos de prisão e, se resultar em morte, de 25 a 30 anos. Hoje as penas previstas nesses casos são, respectivamente, de 10 a 20 anos e de 12 a 30 anos.

O texto também aumenta a pena para quem divulgar, por qualquer meio, cena de estupro ou de estupro de vulnerável; de sexo ou de pornografia sem o consentimento da vítima. A pena prevista na proposta é de cinco a dez anos de prisão. Maior do que o previsto atualmente: de um a cinco anos.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Fotografia: Divulgação

Pastor é preso por estupros

sexta-feira, abril 15th, 2022

Polícia pra ele. Policiais da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana) prenderam na quinta-feira, dia 14/4, um pastor evangélico, acusado de cometer dois estupros contra fiéis da igreja. O cara teve mandado de prisão preventiva cumprido em uma comunidade perto do bairro do Tomba, em Feira de Saantana .

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apuraram que um dos crimes ocorreu no ano de 2016 e o outro, há cerca de dois meses. “O último caso foi denunciado pela vítima, cujo relato aponta que o abuso ocorreu dentro da igreja. Esses elementos subsidiaram nossas ações e o próprio mandado de prisão”, afirmou o delegado.

O pastor permanece preso, foi ouvido, passou por exames de lesões e está à disposição do Poder Judiciário. As podem fornecer informações por meio do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), ligando 181.

Fotografia: Reprodução

PGR denuncia Bolsonaro por incitação ao crime de estupro

terça-feira, dezembro 16th, 2014

O deputado Jair Bolsonaro participou do quadro "O Povo Quer Saber", do CQC

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou na segunda-feira, dia 15, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime de estupro.

No dia 9 deste mês, em discurso no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela “não merece”. No dia seguinte, o parlamentar refirmou a declaração em entrevista ao jornal “Zero Hora”.

Na denúncia, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, afirma que a declaração de Bolsonaro indica que um homem pode estuprar uma mulher que ele “entenda ser merecedora do estupro”. O pedido de abertura de investigação será julgado pelo ministro Luiz Fux.

Além da denúncia na Justiça, o parlamentar é alvo de uma representação protocolada pelo PT, PCdoB, PSOL e PSB, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Os partidos pedem a cassação do mandato de Bolsonaro pelas ofensas à deputada.

 
Foto:Reprodução
Fonte: Agência Brasil