Importante encontro. O presidente da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social da CNA, Humberto Miranda, se reuniu, na quinta-feira, dia 22/8, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Humberto Miranda assumiu recentemente a presidência da Comissão e realizou a primeira reunião no Ministério.
“Temos que discutir as questões trabalhistas, as normas e as leis que precisam, a cada momento serem aperfeiçoadas em prol do desenvolvimento do agro. O setor gera muito emprego e muita renda e é preciso esse diálogo contínuo dos produtores rurais brasileiros, por meio da CNA, com o ministro do Trabalho”, alinhavou Miranda, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb).
O ministro Luiz Marinho também destacou a importância da atuação conjunta com o Sistema CNA/Senar para levar, cada vez mais, informação e conhecimento sobre questões trabalhistas aos produtores e trabalhadores rurais em todo o país.
Participaram do encontro o coordenador da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social, Rodrigo Hugueney, o assessor jurídico Welber Santos, e a assessora jurídica da Faeb, Fernanda Fernandes.
Pelo ministério, acompanharam a reunião o secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão de Mello, e os assessores Raimundo José da Silva e Ivonete Motta.
Prêmio doce. O Prêmio CNA Brasil Artesanal reuniu, na quinta-feira, dia 25/7, e na sexta-feira, dia 26/7, em Brasília (DF), dez especialistas em mel para avaliar 190 rótulos do produto na etapa do júri técnico do concurso. As marcas são provenientes de 22 Estados e do Distrito Federal e concorrem nas categorias claro e escuro.
O prêmio é realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (Faasc), Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultora (CBA) e Escola Brasileira de Apicultura e Meliponicultora (Ebram).
A qualidade dos produtos atraiu a atenção dos avaliadores. “Trabalho há 29 anos em uma empresa na área de controle de qualidade do mel. Estou achando sensacional participar desse concurso com tamanha variabilidade e qualidade vinda de praticamente todo o Brasil”, destaca a jurada Fabrícia Soriani.
Nesio Fernandes de Medeiros, representante da Faasc, integrante da banca de avaliadores, destacou que o prêmio é mais um instrumento que estimula a produção apícola no país. Já Lídia Barreto, da Ebram, disse que a iniciativa valoriza e fortalece a apicultura brasileira.
“É um tesouro que temos nas mãos. Estávamos acostumados com prêmios com participação máxima de 70 produtores e nesse concurso tivemos mais de 200 inscrições. Isso representa a capilaridade do Sistema CNA/Senar”, diz Lídia.
Os jurados avaliaram às cegas, por meio de codificação individual, os 190 produtos inscritos no Prêmio CNA Brasil. As amostras foram identificadas apenas por um QR Code e código numérico. Cada jurado recebeu um tablet e, ao acessar o código, obteve acesso a um ambiente de avaliação do produto para atribuir as notas.
Sérgio Farias, da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), ressaltou que um grande diferencial do concurso é a de que os 190 produtores rurais que tiveram seus produtos analisados vão receber uma avaliação realizada pelos especialistas e por um laboratório.
“O produtor vai pode olhar onde pode melhorar o seu manejo, o que vai contribuir ainda mais para a alta qualidade do mel brasileiro”, disse.
Na avaliação técnica, o produtor inscrito no concurso vai receber um diagnóstico do seu produto aos moldes de uma consultoria, com pontos fortes e oportunidades de melhorias.
Para o especialista da Epagri, Rodrigo Durieux, o concurso coloca o mel brasileiro em evidência tanto no mercado nacional quanto internacional. “Trabalhamos no setor de apicultura para fomentar o consumo interno de mel, que ainda é muito baixo. Além disso, a gente traz uma motivação e uma estruturação melhor no setor também. Temos uma diversidade imensa também no Brasil, com altíssima qualidade e reconhecimento internacional”.
De acordo com a especialista da Universidade Federal de Santa Catarina, Ana Carolina de Oliveira Costa, as propriedades nutricionais do mel são variadas e podem ser reconhecidas como terapêuticas.
“O mel, apesar de ser um produto que é doce, que tem um sabor adocicado, é nutricionalmente muito importante com uma variedade de substâncias que tem benefício para a saúde como, por exemplo, atividade antioxidante elevada, atividade anti-inflamatória e uma quantidade de minerais bastante significativa também, de acordo com a variedade do mel.
A segunda fase de avaliação do concurso será feita por um júri popular, onde ocorrerá a degustação por consumidores finais. A última etapa será a avaliação das histórias dos produtores rurais.
Os dez produtos selecionados, cinco em cada categoria, vão receber certificados e prêmios. Os três primeiros vão ganhar também o Selo de Participação Ouro, Prata e Bronze.
Artesanal e Tradicional – A premiação é uma iniciativa do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA. O objetivo é valorizar os pequenos e médios produtores rurais, com foco na profissionalização da atividade e na agregação de valor dos alimentos que produzem.
O Prêmio CNA Brasil Artesanal é realizado desde 2019. Já foram realizados concursos para produtores de chocolates, queijos, salames, cachaças, charcutaria, azeites e vinhos. Atualmente, está em andamento um concurso voltado para produtores de cafés especiais.
Notícia que vale. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) oferece capacitações gratuitas nas áreas de apicultura e meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão) aos produtores, trabalhadores rurais e interessados no tema.
No portal de Educação a Distância da instituição, há dois cursos: Manejo Produtivo na Apicultura e Captura de Abelhas sem ferrão. As matrículas estão abertas no site de educação a distância do Senar https://ead.senar.org.br/cursos/captura-de-abelhas-sem-ferrao , mediante disponibilidade de vagas.
Para fazer os cursos, é necessário ter mais de 16 anos. Após estudar o conteúdo do curso e realizar o quiz, os alunos poderão responder uma pesquisa de satisfação para receber o certificado de participação.
A instituição ainda oferece ações de Formação Profissional Rural (FPR), realizadas presencialmente pelas administrações regionais do Senar.
Os principais cursos são: Trabalhador na Apicultura Geral, Criação de Abelhas Sem Ferrão, Trabalhador na Apicultura – Produtos Apícolas, Apicultura Básica, Apicultura Avançada, Implantação de Apiário, Aumento da Produtividade de Mel, Abelhas Indígenas sem Ferrão; Criação de Abelhas sem Ferrão; Meliponicultura; Boas Práticas na relação entre Agricultura, Apicultura e Meliponicultura; Meliponicultura Urbana; Caixas, Equipamentos, Instalações de Meliponários e Introdução à Meliponicultura.
Para saber os cursos disponíveis presencialmente, entre em contato com o sindicato de produtores rurais de seu município.
As pessoas que têm interesse em aperfeiçoar o conhecimento na área podem acessar, ainda, a videoteca do Senar, onde há cartilhas sobre a instalação do apiário para Abelhas Apis mellifera e manejo de apiário para produção de mel.
Além disso, há uma série de vídeos de apicultura e meliponicultura com práticas que podem ser aplicadas na rotina do campo, disponíveis no site Coleção Senar: https://cnabrasil.org.br/senar/colecao-senar/videos
Do campo pra você – O Senar lançou a campanha “Agro. Do pequeno ao grande. Do campo pra você”, que vai mostrar exemplos de superação de produtores rurais em todo o país.
O primeiro episódio no domingo, dia 4/6, contou a história do produtor de mel Otávio de Jesus Alves, do município de Ruy Barbosa, na Bahia, e de como, com a ajuda e orientações do Senar, ele conseguiu aumentar a produção e mudar a sua vida e de seus familiares.
A valorização do dólar frente ao real, fatores climáticos e a volatilidade do preço da banana apontam para um cenário incerto para os produtores da fruta em 2022, é o que mostra um levantamento do Centro de Inteligência em Gestão e Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA) elaborado com base nos dados do projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O aumento nos custos de produção foi o motivo de maior preocupação do produtor ao longo deste ano. O Custo Operacional Efetivo (COE) que engloba todos os desembolsos realizados pelo produtor em um ciclo produtivo apontou que os custos de produGráfico 1. Indicadores econômicos do modal produtivo de banana – (R$/ton). 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 R$/tonelada COE Depreciações + Pró-labore RM MB ML Fonte: Projeto Campo Futuro – CNA/Senar. Elaboração: CIM/UFLA. FRUTICULTURA ção aumentaram nas propriedades típicas dos estados da Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, principais regiões produtoras das bananas: caturra, nanica e prata.
Analisando o mês de novembro, depois de um primeiro semestre de preços em queda e um segundo marcado pela volatilidade, a reação das cotações no mercado interno proporcionou margens brutas (MB = Receita – COE) positivas para todas as praças analisadas (Gráfico 1). Porém, o impacto dos custos fixos ainda não foi superado, sobretudo para a produção de banana nas regiões de Corupá e Luiz Alves em Santa Catarina, o que culminou em margens líquidas (ML= Receita – COE – Depreciação + Pró-Labore) apertadas para os produtores.
Conforme Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) vem a público parabenizar o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins, pela reeleição à frente da entidade.
“A CNA representa uma grande engrenagem do agronegócio brasileiro, e ter o João Martins conduzindo este importante trabalho à frente dela, por mais quatro anos, é ter a certeza de que estaremos bem defendidos e representados. Ele sempre demonstrou empenho em defender os interesses deste setor, que é a força da economia brasileira, e sempre esteve ao lado da ABCZ nas demandas voltadas para a pecuária. A ele, e a todos os membros dessa diretoria, destaco aqui meus votos de boa sorte, na certeza de novas e importantes parcerias”, ressalta Rivaldo Machado Borges Júnior, presidente da ABCZ.
Formado em Administração de Empresas, João Martins da Silva Júnior possui uma trajetória profissional ligada à atividade pecuária há mais de 50 anos. Assumiu o primeiro mandato na presidência da CNA em 2015. Em 2017 foi reeleito para o quadriênio 2017-2021 e agora, por unanimidade, permanece no cargo até 2025.