Apoio. O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA) anunciou que vai enviar 22 agentes nesta quinta-feira, dia 2/5, para auxiliar no resgate de vítimas das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.
O mais recente balanço da Defesa Civil estadual, divulgado ao meio-dia desta quinta, aponta que ao menos 13 pessoas já morreram e 12 ficaram feridas, em todo o estado, devido às consequências das chuvas intensas. As mortes já confirmadas ocorreram nos seguintes municípios: Encantado (1); Itaara (1); Pântano Grande (1); Paverama (2); Salvador do Sul (2); Santa Cruz do Sul (1); Santa Maria (2); São João do Polêsine (1); Segredo (1) e Silveira Martins (1).
Mais cedo, a Defesa Civil chegou a contabilizar três óbitos em Santa Maria, mas corrigiu a informação ao longo da manhã, informando que uma destas mortes, na verdade, foi registrada em Silveira Martins.
Há 21 pessoas desaparecidas e mais de 67.860 mil pessoas já foram de alguma forma afetadas por alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais. O número de desalojados, ou seja, de pessoas forçadas a deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens pagas, já chega a 9.993, enquanto os que tiveram que buscar abrigos públicos ou de entidades assistenciais totalizam 4.599.
Misericórdia. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira, dia 1º/5, que a destruição das chuvas que atingem o estado já prenunciam o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.
“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre.
Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram dez óbitos e deixaram ao menos 11 pessoas feridas. Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 19,1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado. Destas, 3.416 tiveram que deixar as casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens. Outras 1.072 que não tinham para onde ir estão alojadas em abrigos públicos. Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências da situação.
“Estamos vivendo um momento muito crítico no estado”, disse Leite antes de empregar termos como “guerra” e “caos” para classificar a situação. De acordo com o governador, deslizamentos de terras estão ocorrendo em boa parte do estado e barragens estão sendo monitoradas, embora, até o momento, não haja nenhuma evidência de risco de rompimento destas estruturas.
Áreas de risco
“Estamos tendo muita dificuldade de atuação nos resgates. Por isso, precisamos que a população se coloque o máximo possível em condições de segurança. As pessoas às vezes acham que a água não vai chegar nas suas casas, mas estamos alertando que [principalmente] onde ela já chegou no passado, deve voltar a chegar desta vez”, enfatizou o governador ao pedir que as pessoas deixem as áreas de risco e estejam atentas à possibilidade de deslizamentos e de transbordamento de rios.
Durante a coletiva, o governador apresentou uma relação preliminar das cidades que, até esta tarde, corriam risco de serem afetadas por enchentes: Agudo, Alegrete, Arroio do Meio., Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Candelária, Canudos do Vale, Cerro Branco, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Faxinal do Soturno, Feliz, Forquetinha, General Câmara, Harmonia, Igrejinha, Ivorá, Jaguari, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Nova Palma, Novo Cabrais, Novo Hamburgo, Paraíso do Sul.
“Pedimos às pessoas [que vivem em áreas de risco ou que identifiquem algum risco] se protejam deixando suas residências e indo para locais seguros, não expostos ao risco [de cheia] dos rios, e tomando cuidado com encostas que, por conta do encharcamento [do solo], tendem a sofrer deslizamentos”, alertou o governador.
Leite relatou a conversa de hoje com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve visitar o estado nesta quinta-feira (2). “Mais do que o apoio do governo federal e das Forças Armadas, pedi a efetiva participação e a liderança daqueles que têm treinamento para uma situação de caos e de guerra como a que estamos enfrentando no estado. [Estes] são problemas que exigem especial capacitação, treinamento e equipamentos para fazer os salvamentos. Por isso, tenho apelado ao governo federal para termos não só o apoio – que está sim sendo oferecido – mas também a liderança e coordenação efetiva deste processo, pois eu não tenho ascendência sobre as Forças Armadas para dar a articulação e organização necessárias”, mencionou Leite.
Segundo o Ministério da Defesa, desde ontem (30), 335 militares da Aeronáutica, Exército e Marinha estão mobilizados para apoiar a população gaúcha. Doze embarcações, cinco helicópteros e 43 viaturas, além de equipamentos para transporte de material e pessoal estão sendo empregados. Unidades da federação, como São Paulo e Santa Catarina, também ofereceram ajuda ao governo do Rio Grande do Sul.
Nas redes sociais, Lula divulgou a conversa com o governador, quando citou a ida ao estado e que oito helicópteros das Forças Armadas estão prontos para apoiar ações de resgate de famílias ilhadas, porém não conseguem decolar em razão do tempo no estado.
Concurso Unificado
Leite antecipou que pedirá ao governo federal alguma solução para evitar prejuízos aos gaúchos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado no próximo domingo (5).
“Vamos recomendar ao governo federal que, de alguma forma, seja contornada esta situação. O concurso ficou completamente inviabilizado nestes próximos dias para a população gaúcha. Vamos solicitar que seja encaminhada algum tipo de solução para o Concurso Nacional Unificado, mas não tenho condições de avaliar qual, neste momento. O que tenho é a confiança de que haverá de ser dado algum tipo de solução para o governo federal para não punir a população gaúcha que vai ter restrições neste momento”.
Vixe. A Cidade Baixa – Mont Serrat registrou o maior acumulado de chuvas em 24h em Salvador com 69.2 milímetros. Segundo o boletim emitido pela Defesa Civil (Codesal), foram listados 19 deslizamentos de terra.
Nesta quarta-feira, dia 17/4, Bairros como Liberdade, Pituba, Calçada, Ondina, Brotas e Chapada do Rio Vermelho computaram acúmulo de chuva acima de 60 mm. Nas últimas 12h, o Brotas lidera o ranking com 41.8 mm. O Bairro é seguido por Pernambués com 36.8 mm e Cabula com 28.4.
Dos 19 deslizamentos de terra registrados, cinco ocorreram no Bairro da Pituba. Há também 23 ameaças de deslizamentos registradas.
O volume de chuva acumulado na capital baiana na primeira quinzena de abril é o maior registrado nos últimos 30 anos, segundo dados divulgados pela Codesal. Os 15 dias iniciais deste mês contabilizaram 529,8 milímetros decorrentes dos temporais, superando os anos de 2010 (356,3 mm) e 1994 (276,7 mm), que ocupam as segunda e terceira posições na série histórica, respectivamente.
Vixe. O volume de chuvas acumulado na capital baiana na primeira quinzena de abril é o maior registrado nos últimos 30 anos, segundo dados divulgados pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). Para se ter uma ideia, os 15 dias iniciais deste mês contabilizaram 529,8 milímetros decorrentes dos temporais, superando os anos de 2010 (356,3 mm) e 1994 (276,7 mm), que ocupam as segunda e terceira posições na série histórica, respectivamente.
Além disso, neste mês já choveu na cidade quase o dobro do previsto pela média climatológica: a quantidade esperada para abril era de 284,9 mm. “Embora o volume de chuvas esperado tenha sido bastante superior, a cidade tem resistido graças ao trabalho de prevenção realizado pela Prefeitura durante os 365 dias do ano. E agora, nesse período de maior intensidade, temos dado respostas breves à população no atendimento às demandas provocadas pelas precipitações”, pontua o diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
Ao longo desta semana, um sistema de baixa pressão (cavado) associado ao avanço de uma frente fria sobre o oceano Atlântico provocaram céu nublado com chuvas em intensidade moderada e, por vezes, forte em diferentes horários. A situação deve permanecer pelo menos até esta quinta-feira, dia 18/4.
Até o momento, as cinco localidades onde mais choveu foram, nesta ordem: Pituba-Parque da Cidade, Ondina, Liberdade-Vila Sabiá, Calçada e Campinas de Brotas. Devido ao risco de deslizamentos de terra e previsão de continuidade de significativos volumes pluviométricos, na terça-feira (16/4), a Codesal passou a atuar na cidade em “nível de alerta”, intensificando as ações preventivas nas ruas.
O órgão, inclusive, acionou sirenes nas comunidades de Olaria (Sete de Abril), Creche (Castelo Branco), Bosque Real (Sete de Abril) e Moscou (Castelo Branco) após registros de chuvas acima de 150 mm em 72 horas. O sistema é um alerta para que os moradores dessas localidades que vivem próximo a encostas procurem unidades de acolhimento disponibilizados pela Prefeitura em escolas municipais, até a cessação do risco.
Operação – A Codesal coordena a Operação Chuva na capital baiana em conjunto com outros órgãos municipais e atua em esquema de plantão 24 horas, atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199. Criada como medida de combate aos desastres naturais, sobretudo no período entre abril e junho, a iniciativa contou com uma série de investimentos em infraestrutura, tecnologia, limpeza e manutenção urbana em 2024.
As ações envolveram, por exemplo, ampliação do parque tecnológico da rede de monitoramento com aquisição de 20 estações pluviométricas e cinco estações meteorológicas; enlonamento de encostas, poda e plantio de árvores, dragagem de canais, desobstrução e limpezas de sistemas de drenagem. Também estão em construção no município 41 contenções de encostas. Outras 57 estruturas do tipo serão iniciadas.
Investimentos – Ao longo dos últimos anos a Prefeitura intensificou os investimentos para proteger a população durante o período das chuvas. Atualmente, são mais de 500 áreas protegidas, com 190 obras de contenções de encostas já realizadas e 300 geomantas implantadas.
Além disso, a administração municipal também adquiriu cinco estações meteorológicas. Como o nome sugere, esses equipamentos fazem uma análise meteorológica, da radiação do sol, da temperatura e da velocidade das rajadas de vento. Atualmente, a capital baiana conta com 112 pluviômetros, 15 estações geotécnicas, 14 estações meteorológicas, quatro estações hidrológicas, 14 sistemas de alerta e um radar meteorológico.
A gestão municipal também oferece uma rede de proteção social para famílias atingidas por consequências das chuvas, a exemplo do Auxílio Moradia e do Auxílio Emergência, concedido com o objetivo de garantir aos cidadãos e às famílias que sofreram perdas decorrentes de desastre ou calamidade pública o restabelecimento das condições mínimas de sobrevivência, no valor de até três salários mínimos.
A Prefeitura ainda oferece acolhimento às famílias que precisam deixar suas casas nos casos de acionamento das sirenes em áreas de risco. Nestes locais, as pessoas encontram alojamento imediato, em condições de salubridade, dignas e de segurança, para repouso e restabelecimento pessoal. No ato do acolhimento é disponibilizada a alimentação, kit de limpeza, kit de higiene pessoal e kit dormitório.
Olha aí. Para prevenção aos desastres naturais decorrentes do período chuvoso que historicamente é registrado na Capital baiana entre abril e junho, a Prefeitura prossegue com a Operação Chuva 2024. Coordenada pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), a iniciativa conta com uma força-tarefa para intensificar ações em infraestrutura, tecnologia, limpeza e manutenção urbana, a fim de proteger a população que vive, sobretudo, em áreas de risco.
Entre as novidades da edição deste ano está a ampliação do parque tecnológico da rede de monitoramento. A Prefeitura fez aquisição de 20 estações pluviométricas que quantificam os milímetros de chuvas acumulados em determinadas localidades da cidade no período de 30 minutos, 1h, 3h, 6h, 12h, 24h, 48h, 72h, 96h e no mês.
Além disso, a administração municipal também adquiriu cinco estações meteorológicas. Como o nome sugere, esses equipamentos fazem uma análise meteorológica, da radiação do sol, da temperatura e da velocidade das rajadas de vento.
Atualmente, a Capital baiana conta com 112 pluviômetros, 15 estações geotécnicas, 14 estações meteorológicas, quatro estações hidrológicas, 14 sistemas de alerta e um radar meteorológico.
“A Operação Chuva em Salvador é um exemplo de como a preparação e a resposta coordenada podem mitigar os impactos dos efeitos climáticos. Por meio dessa iniciativa, a cidade está cada vez mais preparada para enfrentar os desafios desse período, protegendo muitas vidas. Nos últimos nove anos, nós não vivenciamos mais tragédias de deslizamentos de terra na cidade”, pontua o diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
A estratégia é dividida em duas etapas: a preparatória, realizada ao longo do ano e intensificada em março, e a de alerta, entre abril e junho, quando são aplicados protocolos de monitoramento e resposta a situações de risco e prevenção de desastres.
A Codesal, inclusive, reforçou o quadro de profissionais para o período, contratando mais 10 engenheiros civis e cinco arquitetos para compor as equipes de trabalho.
Contenções – Para proteger famílias que vivem em áreas de risco de deslizamento de terra, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), está executando 41 contenções pela cidade e outras 57 estruturas do tipo serão implantadas. Além disso, a pasta segue monitorando os locais de alto risco, em parceria com a Codesal, para elaboração de novos projetos de contenções.
Lonas – De janeiro até o momento, cerca de 30 mil m² de lonas foram instaladas em mais de 170 pontos da capital baiana. O serviço é feito pela Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), tendo maior número de solicitações atendidas nos bairros de Castelo Branco, Tancredo Neves, Campinas de Pirajá, Pau da Lima e Paripe.
A lona evita que a água acumule na terra de uma encosta impedindo que um eventual deslizamento ocorra. Trata-se de uma medida provisória até que o talude receba uma geomanta ou contenção definitiva.
Durante a Operação Chuva, a Limpurb também realiza serviços de capinação, roçagem, sacheamento e gancheamento, retirada de entulho e limpeza nas encostas. Três equipes atuam no plantão permanente no turno diurno e duas equipes estão disponíveis para atender às situações de emergência no turno da noite, de domingo a domingo.
Poda e drenagem – No primeiro trimestre deste ano, a Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) efetuou a dragagem de 33 canais, totalizando 9,5 km de extensão alcançados. O objetivo é manter ou restabelecer as condições hidráulicas de funcionamento da malha de macrodrenagem, evitando e minimizando possíveis danos à população nos períodos de chuvas intensas.
As ações preventivas para o período chuvoso contemplam também os serviços de poda: mais de 8,3 mil retiradas de galhos com potencial risco de queda foram feitas.
Além disso, foram efetuadas limpeza, desobstrução e jateamento na rede de microdrenagem, que incluem operações em bocas de lobo e bueiro; substituição de trechos de rede danificados e elementos condutores (manilhas/tubos) das galerias pluviais; assim como reposição de grelhas, tampas e tampões.
Na área de sustentabilidade, a Prefeitura realizará até junho o plantio de 3 mil mudas de árvores em diversos locais da cidade.
Simulados – A Codesal realizou 54 simulados de evacuação nas comunidades de Mangueira, Bosque Real, Baixa do Cacau e Vila Sabiá. A iniciativa teve como objetivo avaliar, em tempo real, o processo de remoção das pessoas das áreas consideradas de riscos e orientá-las a como se comportar em uma possível evacuação.
As atividades envolvem o acionamento da sirene do Sistema de Alerta e Alarme. No decorrer do simulado, os participantes são mobilizados por equipes da Defesa Civil e encaminhados por rotas de fuga para abrigos previamente estabelecidos em unidades da rede municipal.
Capacitações – Mais de 5 mil voluntários já foram capacitados pela Codesal para fortalecer ações preventivas contra riscos e desastres decorrentes de precipitações, como deslizamentos de terra e alagamentos.
Por meio de iniciativas como o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), Nupdec Mirim e o projeto Mobiliza, os colaboradores receberam treinamento abrangente sobre medidas de socorro e resposta em caso de emergência.
Vixe. O temporal que atinge Salvador desde a madrugada desta terça-feira, dia 16/4, ocorre em razão de uma chuva moderada sobre o setor Norte da Cidade devido à influência de ventos úmidos vindos do Oceano Atlântico, segundo informou a Defesa Civil de Salvador (Codesal) nesta manhã.
O mau tempo deve continuar na capital baiana ao longo desta semana. A previsão indica céu nublado a parcialmente nublado com chuvas fracas a moderadas, com possibilidade de raios e trovoadas, seguindo até o próximo domingo, dia 21/4.
As temperaturas devem variar entre 25°C (mínima) e 30°C (máxima).
Vixe. A chuva em Salvador, que deixou a Cidade em alerta máximo deve continuar até o fim de semana.
Até domingo, dia 14/4, a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas e por vezes moderadas a qualquer hora do dia, segundo o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Codesal (Cemadec).
De acordo com o órgão, há risco de deslizamentos de terra em todo o período.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê a possibilidade de rajadas de vento.
Nesta terça-feira, dia 9/4, a temperatura deve variar entre 24ºC e 28ºC, conforme o instituto.
O tempo chuvoso em Salvador é provocado pela atuação de um sistema de baixa pressão atmosférica.
Vixe. A Defesa Civil de Salvador registrou pelo menos 24 ocorrências até às 6h30 desta terça-feira, dia 9/4. O cenário de chuva continua na capital baiana e deve chover ao longo da semana.
Entre os registros da Codesal, estão oito ameaças de deslizamento de terra, três avaliações de imóvel alagado, um desabamento de muro e quatro deslizamento de terra. A região com maior número de ocorrências foi na Prefeitura-Bairro da Cidade Baixa.
De acordo com a Defesa Civil, a atuação de um sistema de baixa pressão vai favorecer a ocorrência de precipitações em Salvador.
Olha aí. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) emitiu no início da noite de domingo, 7/4, o alerta máximo devido ao acumulado de chuva acima de 150 milímetros nas últimas 72 horas. O órgão informa que a chuva deve continuar nesta segunda-feira, dia 8/4.
O diretor da Codesal, Sosthenes Macedo, informou que o protocolo de acionamento das sirenes devido a chuva acima de 150 mm em 72 horas já foi atingido em duas localidades: na Vila Sabiá, na Liberdade, e na Baixa do Cacau, em São Caetano.
“Dessa forma, já enviamos SMS informando às populações dessas comunidades, assim como acionamos os diversos órgãos e secretarias do Sistema Municipal de Defesa Civil, notadamente a Codesal, a Secretaria Municipal da Educação e a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), para que possamos assim recepcionar as famílias e garantir que elas estejam em segurança”, disse Sosthenes.
Em caso de risco ou ocorrências, as pessoas devem ligar para o 199. “Enquanto isso, os nossos engenheiros, arquitetos e geólogos da Codesal continuam nas ruas realizando as vistorias feitas a partir dos chamados que são dados pelo 199. Em caso de risco, se afaste dessa condição, disque 199 e aguarde que um dos nossos profissionais possam realizar a vistoria e garantir a segurança das suas vidas e das suas famílias”, alertou.
Ainda de acordo com o órgão, a previsão é de chuva moderada a forte nas próximas horas, com risco para alagamentos e deslizamentos de terra.
Vixe. Salvador e Cidades da Região Metropolitana registraram vários deslizamentos e quedas de árvores entre o domingo, dia 7/4 e a segunda-feira, dia 8/4.
Durante esta madrugada, duas pessoas ficaram feridas após um deslizamento de terra no Bairro dos Barris. Segundo o Corpo de Bombeiros, a garagem de um prédio de quatro andares desabou e outros três carros foram levados junto com a cratera.
Um morador que tentou tirar o veículo, caiu no buraco, mas teve ferimentos leves. A Defesa Civil de Salvador foi acionada, fez a vistoria e isolou o edifício. Moradores do prédio precisaram deixar seus apartamentos por precaução.
Outro prédio afetado no Bairro foi a sede da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), que também teve que ser isolado. A Codesal ainda avalia novos riscos de desabamentos.
A Codesal ainda apontou que entre 0h e 6h20 desta segunda. a capital baiana registrou ao menos oito deslizamentos de terra, cinco deles no centro, como por exemplo no Bairro da Mata Escura, próximo do Complexo Penitenciário Lemos Brito, e na Valéria. O alerta máximo foi emitido pelo órgão após o acumulado de chuvas ultrapassar os 150 milímetros nas últimas 72 horas.
Salvador amanheceu com registro de chuva forte. Nesta sexta-feira, dia 5/4, a capital baiana terá tempo fechado e precipitações com intensidade moderada e por vezes forte.
De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil de Salvador, a chuva será acompanhada de raios e trovoadas. Ainda segundo a Codesal, há risco para alagamento e deslizamento de terra.
Olha aí. Devido à forte chuva que atingiu Salvador na madrugada de terça-feira, dia 2/4, os maiores acumulados ficaram, em poucas horas, acima dos 100 mm em localidades como Federação (113,1mm), Ondina (111,2mm) e Campinas de Brotas (104,8mm). A média histórica (Normal Climatológica) para todo o mês de abril é de 284,9mm.
Outros Bairros também registraram, no intervalo de 24 horas, significativos volumes de chuvas, como Brotas (99mm), Pituba – Parque da Cidade (92,8mm) e Engenho Velho de Brotas (90mm). Os dados, atualizados às 16h30, são do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec).
A chuva ocorreu devido à formação de um Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM) na atmosfera e que tiveram origem na região do Recôncavo. O sistema pode durar várias horas e são caracterizados por intensas atividades convectivas, como chuva intensa, trovoadas, rajadas de vento e, às vezes, granizo.
“O sistema atmosférico trouxe muita chuva para Salvador se compararmos com a média histórica de abril que é de 284,9mm. Tivemos 107 mm no intervalo de 2 a 3 horas, cerca de um terço do que é esperado para todo o mês. É claro que muita chuva num curto espaço de tempo trouxe muitos transtornos para a nossa cidade como alagamentos. No entanto, Salvador se mostrou preparada nas áreas de encostas, com as contenções, geomantas e limpezas de canais”, afirmou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
Ocorrências – Não houve disparo de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme. Também não foi registrada a ocorrência de granizos. As ocorrências podem ser acompanhadas em tempo real no link www.codesal.salvador.ba.gov.br/index.php/boletins.
Plantão – A Codesal, que integra a categoria de serviços essenciais do município, permanece de plantão 24 horas atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199. O órgão também emite alertas através do celular. Basta enviar um SMS para 40199 e informar o número do CEP de onde reside para receber os boletins de alerta da Defesa Civil. O serviço é gratuito.
Muita chuva. Salvador foi atingida por uma forte tempestade na madrugada desta terça-feira, 2/4, que causou alagamentos em diferentes pontos da Cidade. De acordo com o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme (Cemadec), da Defesa Civil da capital, alguns os locais que enfrentaram o maior volume de água foram: Federação; Centro Histórico; Engenho Velho de Brotas; Campinas de Brotas; Cidade Baixa – Monte Serrat; Calçada; Liberdade; Barbalho e Brotas.
Algumas avenidas da Cidade ficaram completamente alagadas, como a Avenida Salvador, no Bomfim. A Avenida Centenário também registrou problemas por causa da chuva, carros chegaram a ficar ilhados na via.
Transtornos também foram registrados em locais como Federação e Vale das Pedrinhas, onde casas chegaram a ser invadidas pela água.
De acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), as fortes chuvas e trovoadas que ocorreram nesta madrugada foram provocadas pela formação de um Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM). Esses sistemas podem durar várias horas e geralmente são caracterizados por intensas atividades convectivas, como chuvas intensas, trovoadas, rajadas de vento e, às vezes, granizo.A Codesal emitiu alerta para a continuidade de chuvas moderadas a fortes ao longo do dia, com risco de alagamento e deslizamento de terra.
Segundo a Defesa Civil, a previsão é para esta terça-feira é de chuva moderada ou forte, com intensidade volume variando entre 10 e 40 mm/h. Há ainda risco para alagamento e deslizamento de terra.
Se ligue. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) emitiu na segunda-feira, dia 25/3, a previsão do tempo para esta semana na capital baiana, com aumento gradual das chuvas e redução da temperatura. Segundo análise do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador, as condições devem se manter desta forma até o final de março e na primeira quinzena de abril. Ainda de acordo com a Codesal, as chuvas deverão superar a normal climatológica de 143,7 mm, devido à formação do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e outros sistemas meteorológicos.
Até esta quarta-feira, dia 27/3, a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia e há risco para alagamentos pontuais e deslizamentos de terra. Na quinta-feira, dia 28/3, estão previstas chuvas moderadas, por vezes fortes, a qualquer hora do dia, também com risco para alagamentos e deslizamentos de terra.
Entre sexta-feira, dia 29/3, e sábado, dia 30/3, a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia. No domingo, dia 31/3, a previsão é de céu claro a parcialmente nublado, com chuvas fracas e isoladas a qualquer hora do dia. As temperaturas devem variar entre 24 °C (mínima) e 32 °C (máxima).
Com essa frente fria e o feriadão da Semana Santa, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) reforça os cuidados com o banho de mar, especialmente com a maré de março. “Com a chegada de março, as frentes frias acabam alterando de maneira exponencial o comportamento do mar, que se torna mais perigoso. Quando isso acontece junto com a lua cheia ou a lua nova, o mar se torna ainda mais perigoso. As marés ficam maiores, o mar avança mais sobre a faixa de areia, podendo derrubar barracas”, afirma o coordenador, Kailani Dantas.
Ele lembra que, especialmente no litoral, alguns pontos registram incidentes causados pela maré de março. “Nesse período, é bom ficar atento a esses momentos de chuva, de frente fria e, se possível, evitar o banho de mar. Caso contrário, sugiro buscar um posto salva-vidas e tomar banho sempre ali próximo, perto de um local que tenha salvaguarda. Além disso, é importante ficar sempre atento às bandeiras de perigo, evitar se expor ao máximo, não ficar próximo de pedras, rochedos. Desse modo, você consegue ter uma praia segura”, diz.
Semana Santa – Dantas reforça que, no feriado da Semana Santa, muitas pessoas participam do chamado “baba do vinho” na orla da cidade. Como estes festejos costumam acontecer muito cedo, a Salvamar vai contar com um esquema de beach patrol, que são rondas nas praias antes da ativação dos postos.
Estrutura – A Salvamar dispõe de 270 agentes distribuídos em 35 postos ao longo de 28 km de orla, no trecho entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga (próximo ao kartódromo). Outros quatro postos móveis atuam diariamente e servem também a eventos do município.
A estrutura é composta por moto aquática, pranchões, pés-de-pato, máscaras de mergulho, respiradores, capacetes e botes. Os salva-vidas também realizam medidas preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo.
Contato – Em caso de emergência, além do contato direto com os profissionais nas praias, o serviço pode ser acionado através do número (71) 3202-4970. Já nas demais praias fora do trecho entre Jardim de Alah e Ipitanga, o contato deverá ser feito com o Grupamento Marítimo (Gmar), do Corpo de Bombeiros, pelo número 193.
Olha aí. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, na segunda-feira, dia 25/3, a situação de emergência em mais 16 Cidades de nove Eestados brasileiros afetadas por desastres. Entre as Cidades, estão Baixa Grande e Maiquinique, na Bahia.
Com o reconhecimento, os municípios estão aptos a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
Como solicitar recursos:
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação de recursos pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
Capacitações da Defesa Civil Nacional:
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Vixe. O Estado do Rio de Janeiro registrou seis mortes, até a manhã deste sábado, dia 23/3, em decorrência do temporal que atinge a região sudeste. A informação foi confirmada pelo Comitê de Chuvas RJ.
Segundo as informações um homem morreu depois de ser atingido por um raio em Arraial do Cabo e um homem se afogou depois que o caminhão que dirigia caiu num rio, em Duque de Caxias. Três óbitos ainda foram confirmados em Petrópolis e um em Teresópolis.
Em todo o estado, o Corpo de Bombeiros foi acionado para cerca de 100 ocorrências relacionadas a chuva. Pelo menos 90 pessoas foram resgatadas com vida.
Vixe. A última semana do verão e os primeiros dias de outono podem apresentar grandes acumulados de chuva, com volume acima de 100 milímetros por dia, especialmente no centro-norte do País, devido à combinação do calor e alta umidade. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na semana entre os dias 18 e 25 de março a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua influenciando as instabilidades no extremo norte do Brasil, provocando chuva intensa.
Na região Norte, são previstas pancadas de chuva, com valores que podem superar os 100 milímetros, principalmente em áreas do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. A chuva mais intensa pode vir acompanhada de rajadas de vento e trovoadas.
No Centro-Oeste, a chuva deverá ser mais regular durante a semana. Os Estados de Mato Grosso e Goiás terão o volume mais expressivo de chuva e poderão ficar em torno de 70 mm/dia. Por outro lado, em Mato Grosso do Sul, a chuva deverá ser irregular, com total em média de 40 mm, em 24h.
A chuva também cairá com mais intensidade no norte da Região Nordeste. Áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará deverão registrar os maiores acumulados, que poderão alcançar os 100 mm/dia. Mas, a chuva deve ser menos intensa quando comparada com a semana anterior, com valores em torno de 40 mm.
Já para a Região Sudeste, a previsão é de mais chuva no Estado do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo e no sul e Zona da Mata de Minas Gerais, com acumulados em torno de 80 mm/dia. Pontualmente, pode ser registrada chuva mais intensa, acompanhada de rajadas de vento e trovoadas.
Por fim, a Região Sul tem a semana marcada por temporais isolados, especialmente em áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O total de chuva pode ficar em torno de 80 mm.
O cacau caiu. Após um fim de semana com bastante calor, Salvador amanheceu nesta segunda-feira, dia 4/3, com chuva em vários Bairros. Segundo a Defesa Civil da capital baiana, os Bairros que mais registraram volume de água foram a Chapada do Rio Vermelho, Itaigara/Parque da Cidade e Campinas de Brotas
Ainda segundo a Codesal, a provisão é de que o maior volume de chuva aconteça entre 6h e 10h da manhã. Atenção especial para as famílias que moram nas áreas de riscos que devem deixas os imóveis e procurar um local seguro. Os órgãos municipais devem ser acionados em casos de emergência.
De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), os motoristas devem redobrar a atenção com os pontos de alagamento e para evitar acidentes.
Olha aí. A Secretaria da Segurança Pública ativou na quinta-feira, dia 22/2, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para monitorar as Cidades baianas atingidas pela forte chuva. Célula funcionará por tempo indeterminado acompanhando a situação em toda a Bahia, com atenção especial para os 62 mMunicípios mais afetados.
Uma reunião coordenada pelo Corpo de Bombeiros, com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec) definiu estratégias para o monitoramento das áreas mais afetadas.
O espaço vai funcionar 24 horas, permitindo o acionamento rápido das equipes dos Bombeiros e da Sudec, em acões de buscas, resgates e salvamentos.
Câmeras do projeto Vídeo-Polícia da SSP também ajudarão no monitoramento das vias, ajudando na preservação de vidas.
“A ativação do CICC é de extrema importância para reduzir o tempo resposta das ocorrências. A integração vai salvar vidas”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Misericórdia. A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, nesta quinta-feira, dia 22/2, o número de Cidades afetadas pela chuva no estado. De acordo com o órgão, 1.986 pessoas estão desalojadas, 297 desabrigadas e 62 municípios atingidos pelo temporal.
O levantamento da Sudec aborda municípios afetados pelo temporal em janeiro e fevereiro deste ano, com base nas informações recebidas das prefeituras. Segundo o órgão, 35 cidades foram afetadas em janeiro; 27 em fevereiro; 35 com decreto de situação de emergência; 6 pessoas mortas e 1 ferida.
As Cidades em situação de emergência são: Anagé; Barra; Cansanção; Cícero Dantas; Contendas do Sincorá; Cotegipe; Cravolândia; Dário Meira; Ibicuí; Iguaí; Ilhéus; Itaju do Colônia; Lagoa Real; Medeiros Neto; Milagres; Monte Santo; Muquém de São Francisco; Mutuípe; Nova Canaã; Quijingue; São Miguel das Matas; Saubara; Ubaíra; Wanderley; Maiquinique; Nordestina; Valença; Itororó; Pedro Alexandre; Santa Luzia; Angical; Paulo Afonso; Apuarema; Boa Vista do Tupim e Feira de Santana.