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O que muda no regulamento técnico de identidade e qualidade do bacon

sexta-feira, fevereiro 10th, 2023

Olha o bacon. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na quinta-feira, dia 9/2, a Portaria nº 748 que aprova a revisão do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do bacon para estabelecimentos e indústrias que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). A norma passa a valer a partir de 1º de março e revoga o Anexo II, da Instrução Normativa nº 21/ 2000.

Entre as regras atualizadas está a que a elaboração de bacon deverá ser somente da porção abdominal do suíno. Antes, o produto poderia ser obtido com os músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão “especial” ou “extra” na sua designação de venda.

Os produtos obtidos de cortes íntegros de lombo, pernil ou paleta de suínos, fabricados em processo análogo ao bacon, terão denominação de venda com a indicação do corte anatômico de origem do produto. Por exemplo: bacon de “denominação do corte”. É proibida a inclusão de outros dizeres e alusões ao bacon na rotulagem do produto.

Outra atualização se deu nos ingredientes opcionais. Agora a elaboração pode contar de carboidratos mono e dissacarídeos; maltodextrina; condimentos e especiarias; água; aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura; e sais hipossódicos. Na normativa antiga, era composto como adicionais proteínas de origem animal ou vegetal, açúcares, maltodextrina e condimentos, aromas e especiarias.

“A revisão do RTIQ do bacon implica na atualização dos processos produtivos para facilitar os procedimentos relativos ao registro, de forma automática, e harmonizar a fiscalização da qualidade do bacon. Desta forma, a nova normativa traz mais segurança aos usuários do setor público, privado e atende a demanda por transparência e controles da sociedade civil”, destaca a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.

Os estabelecimentos registrados no Mapa terão prazo de um ano para adequarem-se às condições previstas no novo regulamento. Já os produtos fabricados até o final do prazo de adequação, poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. 

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Fonte: Ministério da Agricultura

Fotografia: Divulgação

China vai comprar amendoim do Brasil

domingo, setembro 25th, 2022

Em reunião com equipes técnicas do Mapa nesta semana, a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) confirmou a conclusão de todas as etapas técnicas necessárias para as exportações brasileiras de amendoim.

A GACC concedeu autorização para 47 empresas brasileiras do setor de amendoim. A abertura para a exportação está valendo desde quinta-feira (22 de setembro). As empresas foram habilitadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

Maior consumidor de amendoim do mundo, a China importa anualmente mais de USD 800 milhões em amendoim. De janeiro a maio de 2022, foram 248.150.853 quilos do produto. O Brasil tem todas as condições para alcançar uma boa participação nestas exportações, ampliando a pauta de vendas para a China.

A abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro faz parte de um pacote de avanços alcançados nas negociações bilaterais neste ano, possivelmente o mais importante em mais de uma década. 

“Isso mostra que a nossa segunda safra, que é do amendoim, do gergelim e do sorgo, começa a ter espaço nas nossas exportações”, destaca o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, acrescentando que a abertura do novo mercado irá propiciar ampliação das exportações do produto, geração de empregos e renda no Brasil. 

Além do amendoim, há expectativa de finalização ainda este ano das negociações para exportações de gergelim e sorgo. Foram também concluídas as negociações para exportações de farelo e proteína de soja, bem como de polpa cítrica, que podem ser exportadas dentro de poucas semanas. O Mapa trabalha ainda para a autorização, em breve, das vendas de uvas ao mercado chinês, assim como de farinhas de aves e de suínos.

Com a abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro, o Brasil chegou a 43 novos mercados abertos para os produtos agropecuários até setembro deste ano. Desde 2019, o número de mercados abertos chegou a 229, em um total de 54 países, sendo 26 asiáticos, 19 americanos, oito africanos e um na Oceania. 

Amendoim no Brasil

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), obtidos por meio do ComexStat, em 2021, o Brasil exportou o equivalente a US$ 330,5 milhões do produto (256,6 mil toneladas). As exportações brasileiras têm como principal destino os países do bloco europeu.

Para assegurar que o amendoim produzido, seja para exportação ou para o mercado interno, estejam seguros e adequados ao consumo, o Mapa realiza auditorias periódicas nas empresas.

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Fotografia/fonte: Minsitério da Agricultura

Mais de 240 mil famílias são beneficiadas pelo PAA nos dez primeiros meses de 2021

sábado, outubro 30th, 2021

Na hora certa. Com o intuito de garantir alimento saudável e nutritivo na mesa de milhares de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social da Bahia, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) entregou mais de 6 milhões de quilos de alimentos, no período entre janeiro e outubro de 2021.

Mais de 240 mil famílias em 225 municípios baianos foram beneficiadas pelo programa, executado na Bahia pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) em parceria com os municípios.

Além das famílias, o programa beneficiou também 5.060 agricultores familiares de diversas regiões da Bahia. Os alimentos doados são comprados desses agricultores, gerando renda e emprego para milhares de trabalhadores rurais.

“Nesse ano tão desafiador, é gratificante ver que esse programa tão importante, criado em 2003, continua tendo impacto no combate à fome na Bahia e no Brasil. O desafio é continuar executando o programa de forma efetiva, levando comida pra mesa de quem mais precisa, gerando emprego e renda, e enfrentamento esse grave momento que o país vive”, afirmou o secretário da SJDHDS, Carlos Martins.

Nos dez primeiros meses do ano, o investimento na execução do PAA já chegou a R$ 20 milhões. As cestas entregues pelo PAA contém grãos, verduras, hortaliças, frutas e outros produtos da agricultura familiar.

“A SJDHDS tem atuado de forma efetiva junto aos municípios, sempre assessorando e capacitando as gestões municipais para que o programa continue sendo executado de maneira eficiente. No fim das contas, o mais importante é o leite beneficiando aqueles que mais precisam, não importa a região onde estejam”, pontuou o coordenador do PAA na SJDHDS, Gustavo Machado.

Fotografia/fonte: Ascom/SJDHDS