Deu o recado. O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Petrobras na Câmara Federal, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), aguarda o conhecimento dos motivos que levaram o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, à prisão pela Polícia Federal em novo desdobramento da Operação Lava Jato. “Não sabemos ainda o que motivou essa prisão, temos que aguardar o depoimento dele para, assim, nortear os próximos passos na CPI”, apontou Imbassahy
“É uma situação extremamente constrangedora para o PT, era o homem de confiança do ex-presidente Lula. Algo muito difícil para o partido que governo o país”, opinou o deputado tucano.
Vaccari foi convocado por requerimento do parlamentar baiano para depor na CPI, mas acrescentou muito aos trabalhos do colegiado. “Muitas perguntas foram feitas e ele não foi convincente, não passou segurança. Agora, com a prisão dele, tenho a mais absoluta certeza de que quando o convoquei fiz a coisa certa”, contou o deputado.
O tesoureiro é acusado de ser o encarregado pelo recolhimento de propina cobrada pela diretoria de Serviços da Petrobras, dirigida na época por Renato Duque e seu gerente Pedro Barusco.
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