O ex-juiz Sergio Moro disse nesta quinta-feira 28/4, que “Lula nunca foi perseguido” pela Justiça, ao rebater o comitê da ONU que apontou parcialidade do então magistrado no julgamento dos processos contra o petista.
“O ex-presidente Lula nunca foi perseguido pela Justiça. Ele foi condenado por nove magistrados, eu em primeira instância, três no tribunal em Porto Alegre e cinco no STJ”, declarou Moro a jornalistas, em Campinas.
O ex-juiz também se manifestou sobre o assunto em nota. De acordo com Moro, as conclusões do comitê foram “extraídas da decisão do Supremo Tribunal Federal do ano passado, da 2ª turma da Corte, que anulou as condenações do ex-Presidente Lula”. “Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o Comitê da ONU. De todo modo, nem mesmo o Comitê nega a corrupção na Petrobras ou afirma a inocência de Lula”, acrescentou o ex-magistrado.
Em documento, o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que a conduta de Moro e atos públicos do ex-juiz e dos procuradores da operação violaram, o direito do ex-presidente à presunção de inocência.
O grupo também defendeu que as “violações processuais” da Lava Jato tornaram “arbitrária a proibição a Lula de concorrer à Presidência”.
Fotografia: Agência Brasil
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