Empresário suspeito de sonegar muitos milhões em impostos tenta fugir e acaba preso

Olha aí. Policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) em diligências da Operação Espectro cumpriram, na quinta-feira, dia 21/3, um mandado de prisão preventiva contra um empresário do setor da indústria de tintas. Ele é acusado de sonegar R$ 11 milhões em Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS). A diligência faz parte de ações realizadas contra os crimes fiscais, da Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal na Bahia.

O suspeito foi localizado na Cidade de Itaberaba, no Interior da Bahia, a prisão contou com a participação de equipes da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin). O homem e sua sócia foram denunciados pelo Ministério Público em 2022, acusados de terem deixado de recolher ICMS entre os anos de 2017 a 2021.

“O acusado já foi alvo de investigação da força-tarefa pelo mesmo crime, há alguns meses, mas havendo novas denúncias, foi pedido e deferido um mandado pela Justiça”, relatou a delegada Haline Calmom, da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).

A Justiça determinou o bloqueio dos bens do suspeito e das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, visando recuperar os valores sonegados. O crime fiscal vinha sendo realizado desde 2015 e o empresário planejava fugir. Vale ressaltar que a empresa continha uma dívida de R$ 65 milhões.

O empresário passará por exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e ficará custodiado à disposição do Poder Judiciário.

A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gaesf); pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Secretaria da Fazenda (Infip); Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap); Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD); Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Dracco) e conta com o apoio da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e Departamento de Polícia do Interior (Depin), da Polícia Civil da Bahia.

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Fotografia / Fonte: Polícia Civil 

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