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Três túneis de desinfecção são instalados em hospitais de Salvador

terça-feira, maio 12th, 2020

Enfrentamento. Três túneis de desinfecção foram instalados nesta terça-feira, dia 12/5, nos hospitais do Subúrbio, Ernesto Simões Filho e Martagão Gesteira, em Salvador. Com os equipamentos, as unidades passam a ofertar mais segurança para os profissionais de saúde que atendem pacientes diagnosticados com Covid-19. No total, oito hospitais da Bahia já contam com os túneis desenvolvidos pelo Senai-Cimatec. 

“Com os túneis de desinfecção, queremos levar mais segurança para quem está na linha de frente, atuando diretamente no combate ao novo Coronavírus. Túneis já estão implantados também no Instituto Couto Maia, hospitais Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce, e Espanhol, em Salvador, além do Costa do Cacau, em Ilhéus, e Calixto Midlej Filho, em Itabuna. Outras unidades hospitalares da Bahia também receberão o equipamento”, explicou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Seis desses túneis instalados foram adquiridos pelo Governo do Estado. As unidades implantadas nos hospitais Santo Antônio e Martagão Gesteira foram entregues pelo próprio Senai-Cimatec. Os túneis possuem formato de um corredor de 2,5 metros, pelo qual o profissional de saúde passa ao final do expediente, antes da retirada do Equipamento de Proteção Individual (EPI), para desinfecção. Cada equipamento possui estrutura de alumínio, com tubulação de PVC, uma bomba de alta pressão e bicos aspersores que fazem o processo de nebulização de uma solução de hipoclorito.

Os equipamentos foram desenvolvidos sob a supervisão do infectologista Roberto Badaró, pesquisador chefe do Instituto de Tecnologia da Saúde do Senai Cimatec. “A gente sabe que na contaminação do profissional da área da saúde, cerca de 50% ocorre não no contato com o paciente, mas quando ele vai se desparamentar. Ao passar pelo túnel de desinfecção e receber o spray, o profissional pode retirar estes equipamentos de proteção individual sem risco de contaminação”, afirmou Badaró.

Fotografia/fonte: Seplan/GOVBA

Câmara de desinfecção no Instituto Couto Maia para proteger profissionais

sábado, abril 25th, 2020

Uma câmara de desinfecção foi instalada no Instituto Couto Maia na sexta-feira, dia 24/4, e já está em funcionamento. O equipamento produzido pelo Senai Cimatec ajuda a reduzir a possibilidade de contaminação dos profissionais de saúde que atuam no combate ao novo coronavírus. O equipamento já é utilizado no Hospital Espanhol e feito basicamente de uma estrutura de alumínio que forma um corredor de 2,5 metros e conta com uma tubulação de PVC que pulveriza hipoclorito de sódio (água sanitária). Ao entrar na câmara, o profissional consegue fazer a desinfecção em torno de 10 segundos.

Uma demonstração do funcionamento da câmara foi realizada nesta sexta-feira pelo diretor de operações do Senai Cimatec, Luís Alberto Breda. Ele explica que é possível montar uma câmara em um dia e destaca que o projeto experimental tem alto poder de descontaminação. “Não há dúvida de que a solução de hipoclorito tem alto poder desinfetante a própria Organização Mundial da Saúde apresenta parâmetros que referenciam esse dado. O procedimento para utilização da câmara é simples e basta que o profissional entre no equipamento com os braços suspensos e dê uma volta de 360 graus. É muito rápido”.

A câmara tem custo médio de R$ 10 mil e a equipe do Senai Cimatec está tentando aperfeiçoar o projeto para que seja feita com materiais mais baratos. A ideia é aumentar a escala de produção e conseguir levar para diversas unidades hospitalares, pois já há demandas de unidades de saúde pelo equipamento. A instalação em espaços como shoppings, academias e estações de metrô está sendo avaliada.

O infectologista e chefe do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Avançados de Saúde do Senai Cimatec, Roberto Badaró, destaca a importância do equipamento. “Essa foi a forma que encontramos para proteger os profissionais de saúde que estão em contato com os pacientes. Já se verificou que o maior risco de contaminação desses profissionais ocorre no momento da troca de roupa, ao entrar em contato com a superfície da roupa que recebeu secreção. A câmara de desinfecção surge da busca de solução para mitigar riscos como esse”.

Fotografias: Mateus Pereira/Divulgação/GOVBA