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Deputado Jânio Natal perde foro privilegiado e TJBA repassa investigação de crimes ao MP

segunda-feira, junho 8th, 2015

Vixe. O deputado estadual Jânio Natal (PRP), perdeu o foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), e agora enfrenta um cerco sem tréguas do Ministério Público baiano. O parlamentar era deputado federal entre 2010 e 2014, quando se elegeu estadual. Segundo informações da coluna Satélite, do jornal Correio, na última quarta-feira, dia 3, o desembargador Pedro Augusto Costa Guerra, do Tribunal de Justiça, remeteu ao chefe do MP, o procurador-geral Márcio Fahel, um dos inquéritos policiais originados em ações penais que tramitavam contra o político no STF.

Todas as investigações estão ligadas a desvios de verbas públicas na época em que Jânio Natal era prefeito de Porto Seguro, de 2005 a 2008. No despacho, Guerra autoriza o prosseguimento das investigações pelo MP.
Foto: Reprodução/Políticos do Sul

 

Alex da Piatã propõe projeto que proíbe apreensão de veículos em débito com IPVA

terça-feira, junho 2nd, 2015

Alex da Piatã propõe projeto que proíbe apreensão de veículos por IPVA pendente

Será que passa? O deputado estadual Alex da Piatã (PMDB) apresentou na semana passada um projeto de lei para proibir a apreensão de veículos sem comprovação de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA). Após o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), cassar liminar que suspende as blitze do IPVA, carros com tributo pendente não são mais apreendidos.  “Imagine passar no posto rodoviário, ser abordado pela polícia e retém o veículo. Isso não é legal. O IPVA é um imposto e não cabe ao governo apreender o veículo. Imagine deixar de pagar IPTU do seu comércio ou de sua casa e o governo toma sua casa e lhe coloca pra fora. Cabe ao governo executar, entrar com ação de cobrança”, explica o peemedebista. O parlamentar afirma que não pode sugerir uma alternativa para o Estado garantir que os inadimplentes cumpram com seus compromissos, mas ressalta que, independente de outra solução, a apreensão não está dentro da ilegalidade. “Veja só, você já tem outro imposto que é o licenciamento. O licenciamento é como se fosse um alvará para o veículo circular. Se não tem o licenciamento, aí sim pode ser apreendido de imediato. Quanto ao trâmite operacional em relação a esse imposto, eu não posso, não tenho competência para assegurar ao governo a questão do pagamento, mas a gente também não pode permitir tudo, se não daqui a pouco não precisa trâmite nenhum para nada”, argumentou.

 

Foto: Divulgação/AL-BA

 

Há servidores ganhando mais do que desembargador, reconhece presidente do TJ-BA

segunda-feira, junho 1st, 2015
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Desde que tomou posse como presidente eleito do Tribunal de Justiça da Bahia no início de 2014, o desembargador Eserval Rocha, vem adotando medidas para enxugar o orçamento do Judiciário baiano. Em entrevista ao jornal A Tarde, publicada nesta segunda-feira, dia 1º, disse que quando assumiu a presidência o orçamento tinha um déficit de R$ 70 milhões por ano. Já na sua gestão, Eserval Rocha disse que o orçamento foi superavitário em R$ 139 milhões. Segundo ele, foram cortados os excessos no ticket-alimentação e nas passagens áreas.
O presidente Eserval Rocha reconheceu que há servidores no tribunal ganhando mais do que desembargadores.“Temos mais de uma centena que estão acima do teto do desembargador [que gira em torno de R$ 30 mil]. Tem servidor que, devido ao teto, estorna mais de R$ 20 mil. Cerca de 800 servidores tem salários totalmente incompatíveis com a média do próprio Tribunal de Justiça da Bahia. Da última vez que estive com o governador Rui Costa, ele fez um cálculo na hora e disse que a média de salário do Judiciário é três vezes maior que o do Executivo. E a Bahia, em termos de arrecadação de impostos, como se sabe, é um dos estados mais pobres da federação”, disse.
De acordo com o presidente, o problema do TJ Bahia hoje está na folha de pagamento dos servidores. “Desde o Plano de Cargos e Salários (PCS), aprovado em 2008, o problema (da folha) vem se agravando cada vez mais. Concomitantemente outras legislações foram aprovadas e, no momento, o problema de pessoal do TJ-BA exige uma reforma profunda na Legislação. O que foi inclusive objeto de decisão do Conselho Nacional de Justiça [CNJ] quando julgou uma das demandas de, se não me engano, assessores dos magistrados. Já estamos elaborando uma modificação para enviar à Assembleia Legislativa. Ainda que não houvesse essa orientação do CNJ eu teria que fazer isso, sob pena de que os servidores que hoje estão, não receberem seus dinheiros”, falou, em entrevista ao A Tarde.
O presidente Eserval Rocha disse ainda que o CNJ deu um prazo de seis meses para encaminhar esse projeto ao Legislativo. “Caberá à Casa do Povo decidir se mantém como está ou se aprova com as reformas que entenderem. Mas alguma coisa tem que ser feita. Na sistemática que está atualmente não dá. A não ser que a Bahia passe a arrecadar ao invés dos R$ 25 bilhões, R$ 40 bilhões, o que parece improvável”, contou.
Ainda segundo o presidente, na época da aprovação, o servidor do Judiciário tinha uma remuneração muito baixa. As articulações dos servidores levaram à aprovação do PCS que prevê um reajuste de 100% de 2009 a 2015. “Minha administração foi “aquinhoada” ano passado com 20%, mais o reajuste linear (do funcionalismo). Conseguimos pagar tudo, inclusive, quando muita gente não acreditava que pagaríamos. Em 2014 foi 26,91% de aumento”,ressaltou.
Sobre a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no  Judiciário baiano, disse que até o final da sua gestão, em novembro deste ano, pretende que todos os processos estejam digitalizados.“Cotamos o valor dessa digitalização e o preço era de R$ 300 milhões, impraticável. Obtivemos, no CNJ 700 escâneres de alta produção para o serviço. Isso vai, inclusive, evitar o problema de processos físicos que são levados e não devolvidos num prazo razoável, atrasando a tramitação das ações”,frisou.
Ele disse ainda que tem convivido bem com críticas a sua gestão feitas pela seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) e por associações de magistrados e sindicatos. “Só acho que deveria haver mais lealdade, não se utilizar de divergências e interesses por isso e por aquilo, e esquecer das instituições”,concluiu.
Foto: Reprodução/Fundação Doutor Jesus

TJ-BA determina reintegração de Prisco à PM e pagamento dos salários desde 2001

terça-feira, abril 14th, 2015

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Vixe. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou que o governo do Estado reintegre o deputado estadual soldado Marco Prisco (PSDB), aos quadros da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). Além da reintegração, o Estado terá que pagar seus proventos retroativos desde 2001.

“Quero vê se o Estado não vai cumprir agora a decisão da Justiça mais uma vez. O Executivo não pode contrariar a sentença sob pena de desrespeito ao poder judiciário mais uma vez”, disse Prisco, em nota enviada à imprensa.

A decisão do TJ-BA foi tomada com base na Lei de Anistia (Lei Federal 12.191/2010).  Prisco entrou com pedido de reintegração no Tribunal depois da edição da lei 12.191, de janeiro de 2010. Em 2011, ganhou, após três recursos favoráveis a ele, a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o governo baiano não cumpriu a decisão judicial.

“Fui demitido em 2002, após movimento reivindicatório de 2001, por um ato de arbitrariedade do Estado à época. Em 2010, a Lei de anistia reintegrou todos os militares que foram punidos por participar de movimentos por melhorias para os trabalhadores, menos eu. A Bahia foi o único Estado do Brasil que não cumpriu a Lei. Desde então, batalhamos para que se faça valer o que diz a norma”, afirmou Prisco.

Segundo o tucano, o governo da Bahia não pode mais recorrer da decisão. “A determinação anula todo o processo de 2001. Depois de anos lutando, voltarei a vestir a farda da minha categoria. Sempre batalhei porque acredito que estou parlamentar mas sou militar de coração e alma”, comemorou.

 

Foto: adelsoncarvalho.com.br