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Mortes no Cabula: Prisco diz que conclusão do MP desgasta a corporação

segunda-feira, maio 18th, 2015

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Vixe. Logo após o Ministério Público da Bahia anunciar na tarde desta segunda-feira, dia 18, que considerou como “execução” a morte de 12 pessoas no Cabula após uma operação de nove policiais da Rondesp, no dia 2 de fevereiro deste ano, o deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), falou sobre os prejuízos da medida aos praças.

“Gera um desconforto, um desgaste à corporação”, disse Prisco ao repetir que os policiais agiram em “favor da sociedade”. Ele defendeu a reputação dos militares, que segundo ele são considerados “nata da PM”. O tucano se diz tranquilo e aguarda o inquérito da Polícia Civil, que deve ser entregue até o dia 28 de maio.

Questionado sobre a possibilidade de uma “operação tartaruga”, que começa a circular em grupos de WhatsApp, em retaliação à abertura de processo criminal contra os policiais envolvidos na operação da Vila Moisés, Prisco disse ainda não ter sido informado. Ele reiterou, contudo, que “a tropa está descontente com vários fatores” e a decisão do MP aumenta ainda mais a insatisfação.
Prisco afirmou que teve uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes (PT), cobrando o cumprimento das promessas feitas pelo governo ao militares, mas ainda não teve retorno.
Foto: adelsoncarvalho.com.br

TJ-BA determina reintegração de Prisco à PM e pagamento dos salários desde 2001

terça-feira, abril 14th, 2015

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Vixe. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), determinou que o governo do Estado reintegre o deputado estadual soldado Marco Prisco (PSDB), aos quadros da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). Além da reintegração, o Estado terá que pagar seus proventos retroativos desde 2001.

“Quero vê se o Estado não vai cumprir agora a decisão da Justiça mais uma vez. O Executivo não pode contrariar a sentença sob pena de desrespeito ao poder judiciário mais uma vez”, disse Prisco, em nota enviada à imprensa.

A decisão do TJ-BA foi tomada com base na Lei de Anistia (Lei Federal 12.191/2010).  Prisco entrou com pedido de reintegração no Tribunal depois da edição da lei 12.191, de janeiro de 2010. Em 2011, ganhou, após três recursos favoráveis a ele, a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o governo baiano não cumpriu a decisão judicial.

“Fui demitido em 2002, após movimento reivindicatório de 2001, por um ato de arbitrariedade do Estado à época. Em 2010, a Lei de anistia reintegrou todos os militares que foram punidos por participar de movimentos por melhorias para os trabalhadores, menos eu. A Bahia foi o único Estado do Brasil que não cumpriu a Lei. Desde então, batalhamos para que se faça valer o que diz a norma”, afirmou Prisco.

Segundo o tucano, o governo da Bahia não pode mais recorrer da decisão. “A determinação anula todo o processo de 2001. Depois de anos lutando, voltarei a vestir a farda da minha categoria. Sempre batalhei porque acredito que estou parlamentar mas sou militar de coração e alma”, comemorou.

 

Foto: adelsoncarvalho.com.br

 

“Não sou incendiário, sou bombeiro”, diz deputado soldado Prisco

quinta-feira, abril 2nd, 2015

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O deputado soldado Prisco (PSDB), falou com exclusividade ao apresentador Adelson Carvalho, durante entrevista na Rádio Sociedade, na manhã desta quinta-feira, dia 2. Perguntado se está enfrentando dificuldades para a mudança de perfil do homem sindicalista que seria “incendiário”, e o parlamentar mais moderado, Prisco foi direto ao assunto: “Não sou incendiário, sou um bombeiro. O PT por exemplo, nunca foi radical, eles foram mentirosos”, detonou.

Sobre a liberdade total concedida pelo STF, nesta semana, o deputado contou que foi a maior emoção de sua vida. “Quando recebi a notícia vinda dos meus assessores no gabinete, a emoção explodiu e chorei mesmo. Imediatamente liguei para minha filha em Santo Antônio de Jesus e contei a novidade pra ela, que também ficou alegre e chorou muito”, disse.

Durante a restrição de liberdade, o soldado deputado Marco Prisco, era impedido de sair de casa de segunda a quinta-feira, das 10 da noite às 6 da manhã. Às sextas se recolhia à noite e só podia sair de casa na segunda-feira, às 6 da manhã. Durante os feriados, o político também não podia sair de casa.

 

Foto: adelsoncarvalho.com.br