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Sérgio Cabral tem pedido de habeas corpus negado

terça-feira, novembro 22nd, 2016

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O desembargador federal Abel Gomes, da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), negou o pedido de habeas corpus apresentado nesta segunda-feira, dia 21/11, pelo advogado Jorge de Oliveira Beja para a liberação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O ex-governador foi preso preventivamente por ordem da Justiça Federal no Rio de Janeiro, na manhã de quinta-feira, dia 17/11, no âmbito da Operação Calicute.

De acordo com o TRF2, no pedido, o advogado argumentou que a prisão constituiria condenação antecipada de Cabral. Beja destacou ainda que há falta de justa causa para a prisão e, por isso, caberia a concessão do habeas corpus, nos termos do Artigo 648 do Código de Processo Penal.

Foto: Reprodução

Cabral é levado para Bangu; grupo festeja chegada com fogos e espumante

sexta-feira, novembro 18th, 2016

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O ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi transferido na noite desta quinta-feira, dia 17/11, para o Complexo Prisional de Gericinó, após passar por exame no Instituto-Médico Legal (IML).

Cabral foi preso por volta das 6 horas da manhã pela Polícia Federal como parte da Operação Calicute, desdobramento da Operação Lava Jato. O ex-governador ficou cerca de 11 horas na sede regional da Polícia Federal no Rio. Ele deverá ficar na unidade de Bangu 8, em Gericinó, reservada para presos com nível superior.

Fogos e espumante

Na porta do complexo, cerca de 30 pessoas aguardavam a chegada do comboio. Ao avistarem os carros da PF, o grupo soltou fogos e estourou um espumante.

Ex-governador é preso pela Polícia Federal

quinta-feira, novembro 17th, 2016

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi preso em sua casa, no Leblon, bairro zona sul do Rio, na manhã desta quinta-feira, dia 17/11. Neste momento, policiais federais conduzem o ex-governador para a Superintendência da PF, na Praça Mauá, zona portuária da cidade.

A prisão faz parte de uma operação conjunta entre a Polícia Federa (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal do Brasil (RFB). A operação Calicute com o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.

A apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos, entre eles,

Duzentos e trinta agentes cumprem 38 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisões temporárias e 14 mandados de condução coercitiva expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, além de 14 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

A Operação Calicute é resultado de investigação em curso na força-tarefa da Operação Lava jato no Estado do Rio de Janeiro em atuação coordenada com a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. O nome da operação é uma referência às tormentas enfrentadas pelo navegador Pedro Álvares Cabral a caminho das Índias.

Foto: Agência Brasil