Êta. A crise enfrentada pelo governo federal e pelo Partido dos Trabalhadores (PT), diante do escândalo de corrupção na Petrobras, aliada ao difícil momento econômico que o país atravessa, levou o partido a promover um reajuste fiscal interno. Uma reportagem veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesse sábado, dia 4, diz que o PT tem enfrentado dificuldades para obter doações de empresas após a explosão do caso conhecido como Petrolão com o tesoureiro do partido João Vaccari Neto preso por envolvimento no esquema.
Na Bahia, o presidente estadual da legenda, Everaldo Anunciação, apontou caminhos que o partido deve tomar nos próximos dias. “Se continuar nesse clima, vamos começar a redução de gastos já agora em abril diminuindo combustível, água, energia, entre outras”, disse o dirigente petista.
“As únicas áreas que não serão atingidas são a comunicação e a formação”, afirmou Everaldo, que também apontou a aprovação do fundo partidário na Câmara como uma luz no fim do túnel. “Houve diminuição no orçamento, tivemos essa aprovação do fundo para quase R$ 900 milhões e esperamos que com a aprovação da presidente, se isso for mantido, possa melhorar a situação”, disse.
Ainda segundo o presidente da sigla, não houve diminuição na arrecadação por parte dos filiados após o início das investigações da Lava Jato: “A contribuição dos filiados acontece semestralmente em um valor de R$ 15,00. Eles pagam no início do ano e no fim, não tem como isso influenciar”.
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