Saiu. Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, deixa o governo do presidente Jair Bolsonaro. Na quarta-feira, dia 23/6, Sales fez um relato curto de dois anos e meio frente à pasta. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Para o lugar de Ricardo Salles, o presidente nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que até então ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério.
Fotografia: Divulgação
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles participou nesta segunda-feira, dia 17/5, da inauguração da Central de Tratamento e Valorização de Resíduos (CTVR) Costa do Descobrimento, localizada na Cidade de Santa Cruz Cabrália, no Extremo Sul da Bahia. No valor de R$ 50 milhões, a obra se alinha aos objetivos do programa Lixão Zero, eixo da Agenda Ambiental Urbana, lançada em 2019 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Com capacidade de 550 toneladas por dia, a obra permite a desativação de oito lixões no entorno, atendendo os municípios de Porto Seguro, Eunápolis, Santa Cruz Cabrália, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi e Belmonte. No total, mais de 500 mil pessoas serão beneficiadas com a entrega, dentre as quais 385 mil são habitantes, além da população flutuante de turistas, de cerca de 150 mil visitantes ao ano.
A CTVR, equipada para tratamento e disposição final ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos, resíduos de serviços de saúde, resíduos de construção civil e resíduos perigosos (Classe I), contribui para alcançar as metas do Marco do Saneamento, sancionado pelo presidente da República em 2020, que obriga o encerramento de todos os lixões do País até 2024.
A unidade do Grupo Naturalle Tratamento de Resíduos ocupa uma área de 75 hectares, e deverá ser operada com os preceitos de ecoeficiência, tratando e valorizando os resíduos recebidos, retornando-os à cadeia produtiva. Um exemplo é a geração de energia ou combustível para indústrias, por meio do reaproveitamento do biogás gerado no aterro.
Programa Lixão Zero
O programa Lixão Zero foi lançado em abril de 2019, como segundo eixo da Agenda Ambiental Urbana. Desde então, o programa vem trabalhando para melhorar a gestão de resíduos sólidos em todo o Brasil, por meio de repasses diretos, avanços regulatórios, acordos de logística reversa, educação ambiental e outras ações.
Fotografia/fonte: Ministério do Meio Ambiente
Expulso do partido. O ministro do Meio Ambiente do Governo Bolsonaro, Ricardo Salles, afirmou nesta quinta-feira, dia 7/5, através das redes sociais, que foi expulso do Partido Novo.
Segundo Salles, o motivo da medida foi pelo fato de ele ter assumido o cargo no Governo Federal. O ministro do Meio Ambiente tomou posse no dia 1º de janeiro de 2019, no Governo do presidente Jair Bolsonaro.
“Fui comunicado da minha expulsão por ter assumido ‘sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização ao partido Novo, o cargo de ministro de Estado do Meio Ambiente no governo do atual presidente Sr. Jair Messias Bolsonaro’. Entre [João] Amoedo e Bolsonaro, fico com Bolsonaro!”, relatou o ministro.
Fotografia: Fabio Rodrigues Pozzebom/Divulgação/Agência Brasil
A pressão subiu. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi agredido por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Partido da Causa Operária (PCO), na quarta-feira 27/2, ao sair de uma cerimônia comemorativa da concessão do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro, no sul do estado.
Salles afirmou em entrevista, que a Polícia Federal abriu investigação para apurar o caso. Em seu perfil no Instagram, o ministro postou fotos e um vídeo, onde é possível ver o carro cercado por manifestantes. O titular da pasta classificou o episódio como “uma vergonha”.
Ao voltar para Brasília, ele apresentou as imagens das agressões ao presidente Jair Bolsonaro e aos demais ministros. No vídeo publicado, os manifestantes aparecem esmurrando o carro e chamam o ministro de de “golpista” e “desgraçado”.
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