Se ligue. A Caixa Econômica Federal conclui nesta terça-feira, dia 28/2, o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família, com o valor mínimo de R$ 600. Recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcança 21,86 milhões de famílias, com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 606,91.
Desde o mês passado, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Que beleza. A sexta-feira, dia 17/2, foi movimentada em todas as Unidades da Coamo. E o motivo não poderia ser melhor. É que os cooperados receberam os benefícios da efetiva participação na cooperativa. A Coamo está distribuindo R$ 705,7 milhões aos mais de 30,7 mil cooperados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O valor foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária, realizada nesta quinta-feira, 16, em Campo Mourão.
As sobras são distribuídas de acordo com a movimentação de cada cooperado. Serão devolvidos R$ 4,00 para cada saca de soja entregue na Coamo, R$ 1,80 para o milho, R$ 1,80 para o trigo, R$ 1,00 para a aveia, R$ 3,33 para o café em coco, R$ 10,00 para o café beneficiado e 4,10% para os insumos adquiridos na cooperativa durante o exercício de 2022.
Se ligue. O presidente Jair Bolsonaro falou na terça-feira 20/7, sobre o impacto do auxílio emergencial durante o período da pandemia de covid-19. Segundo Bolsonaro, iniciativas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e a colaboração do Congresso Nacional nas ações de enfrentamento à pandemia foram importantes para a evolução dos índices econômicos e de emprego em 2021.
“Terminamos em 2019 com índices bastante animadores. Lamentavelmente tivemos a pandemia em 2020, que persiste até hoje. A pandemia fez com que a gente botasse muitas propostas de governo para depois. Mas nos dedicamos, e muito, pela manutenção de empregos”, informou.
Em relação ao aumento do número de empregos, o presidente ressaltou que o balanço de vagas formais durante o ano de 2020 foi maior do que em 2019. Em 2021, o Brasil já registra 1,3 milhão de novas vagas com carteira assinada.
Boa notícia. Mesmo com a pandemia, Salvador criou 12.275 empregos no período de janeiro a abril deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Os dados do quadrimestre colocam Salvador em primeiro lugar na criação de empregos formais entre as capitais do Nordeste, à frente da segunda colocada Fortaleza, com 7.404 postos criados no mesmo período.
Os números mostram que a capital baiana recuperou os 7.075 empregos perdidos durante todo o ano de 2020 e avançou com 5.200 novos postos criados. Apenas no mês de abril, foram criados 1.658 empregos formais.
O destaque foi para o setor de serviços, com a criação de 9.155 empregos formais, sendo o segmento de Saúde Humana e Serviços Sociais o que mais contribuiu para esse resultado, com a criação de 5.336 postos formais. O cenário reflete a demanda gerada pela pandemia e pela chegada de grandes redes de saúde à capital.
O segundo segmento que mais contribuiu para estes números positivos foi o da Construção Civil, com 2.104 novos postos. Os dados do Caged mostram ainda que a criação de emprego na cidade tem se mantido nos últimos nove meses, período em que surgiram 30 mil novos postos.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec) da Prefeitura de Salvador, Mila Paes, avalia que essa geração de empregos formais dentro de um cenário tão delicado provocado pela Covid-19 é uma mostra de que a cidade está preparada para esse processo de retomada, que já aconteceu em alguns setores e deverá alcançar os demais.
“É muito importante esse desempenho, pois temos uma população que depende muito da economia reaquecida para voltar a se restabelecer. Nesse sentido, saber que temos mais empregos gerados que perdidos durante a pandemia é um alento”, afirma a secretária. Ela ressalta ainda que a Prefeitura vai continuar desenvolvendo ações para fazer com que essa geração de empregos seja contínua e a situação econômica, de fato, avance de forma cada vez mais sólida na capital baiana.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1º) detalhes sobre o Censo Demográfico 2020. O questionário básico, a ser aplicado em cerca de 71 milhões de domicílios, conta com nove blocos, subdivididos em 26 questões. Já o questionário da amostra, mais detalhado, tem 17 blocos, subdivididos em 76 questões. Por ser mais extenso, ele será aplicado em cerca de 7,1 milhões domicílios particulares permanentes do país.
Para o diretor de pesquisas do IBGE, Eduardo Rios Neto, o questionário básico contempla aspectos centrais, como a contagem de domicílios e da população, incluindo análises por idade e sexo. “Além disso, a gente manteve a pergunta sobre mortalidade, uma pergunta que havia dúvidas no debate [durante a preparação dos questionários] e, por causa da centralidade do envelhecimento populacional, preservou-se”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Rios Neto comentou que ficou fora do questionário a pergunta sobre emigração. Houve mudanças também no que se refere à renda. “Em 2010, ela foi colocada para todos os indivíduos da população e, em 2000, era só para a pessoa responsável pelo domicílio. Então, isso faz uma diferença – coletar de três a quatro pessoas para uma pessoa. Agora, em 2020, optou-se por coletar pela pessoa responsável”, observou.
O diretor negou que a redução tenha sido por questão econômica. “A razão disso foi para encurtar o tempo de entrevista do questionário básico. Se comentou que a razão seria econômica, mas a razão principal é para facilitar coletas alternativas, principalmente em domicílios de difícil contato”, pontuou.
De acordo com Rios Neto, houve cortes também no questionário da amostra. “Em 2010, ele sofreu algumas alterações que prejudicaram. Por exemplo: o cálculo dos anos de estudo. Não era possível calcular os anos de estudo das pessoas. Em 2010, se calculava as faixas, mas não se conseguia saber, por pessoa, os anos concluídos. Parece uma bobagem, mas acabou prejudicando um número grande de análises que deveriam ter sido feitas. Então, em 2020 a educação permite fazer o cálculo de anos de estudos”, comparou.
Com relação a retirada de quesitos relacionados a bens duráveis, como televisão, geladeira e automóveis, o argumento, de acordo com o diretor, é que outras pesquisas do IBGE já fornecem esse tipo de informação. “Elas [as informações] são obtidas trimestralmente nas PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios]. Toda a bateria de bens de consumo é pesquisada pelo IBGE”.
O diretor admitiu que houve uma grande controvérsia sobre a retirada do item valor de aluguel do censo. “Esse item não foi coletado também sob o mesmo argumento – de que é coletado trimestralmente na PNAD contínua. Nada que uma boa análise técnica não possa resolver”, concluiu.
Temas
O Censo 2020 vai pesquisar, entre outros, temas como características dos domicílios, identificação étnico-racial, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento.
O diretor elogiou a versão final dos questionários no que se refere à renda dos brasileiros. “A gente conseguiu manter a renda de trabalho, a de não trabalho e a de todos os trabalhos para quem tem mais de uma renda. A de não trabalho significa Bolsa Família e qualquer tipo de transferência ou, para uma pessoa rica, a transferência de capital. Nisso, ficou mais simplificado do que em 2010, quando o censo detalhava muito e gastava muito tempo na entrevista”.
Rios Neto acrescentou que, no Censo 2020, foi incluído o item natureza da união, permitindo preservar parte da questão que tratava de estado civil e que foi retirada. “Na natureza da união, a gente fica sabendo se a pessoa está unida no civil e no religioso, só no religioso ou em união consensual. Essa parte tinha sido retirada e conseguimos trazer de volta”.
“Na minha avaliação, a despeito de muita gente ter enfatizado o contrário, o questionário da amostra demonstra muito bem que todas as variáveis demográficas, a mortalidade, a fecundidade e a migração estão bem contempladas e um grande número de variáveis socioeconômicas associadas com a educação e a renda também estão contempladas”, completou.
Censo experimental
Em outubro deste ano, o IBGE vai aplicar os questionários básico e da amostra numa espécie de censo experimental a ser realizado no município de Poços de Caldas (MG). “Será um ensaio geral do censo em um município só. Vamos enfatizar na logística”.
O Censo 2020 vai coletar informações em todos os 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 180 mil recenseadores serão contratados, em regime temporário, por meio de processos seletivos, em todos os 27 estados do país. Entre os meses de agosto a outubro de 2020, os recenseadores vão visitar os domicílios de modo a retratar os principais aspectos da população brasileira, estimada em 213 milhões de habitantes.
“Aceitei o desafio do cargo exatamente porque estava com medo de chegarmos a um impasse e eu achava que era possível ter uma solução de compromisso que, se não fosse aquela que contemplasse todas as perguntas que todo mundo queria, pelo menos, garantisse que o censo fosse cumprido no prazo e com qualidade.”
“Estou seguro que essa qualidade está garantida. Quer dizer que 100% das demandas foram atendidas? Não. Seria mentira se eu falasse que sim. Mas diria que a gente está com 80% das demandas atendidas – inclusive levando em conta a tendência mundial de cada vez mais ter pesquisas menores. A gente foi até conservador no número de cortes”. Agência Brasil