Povo jogado. Servidores efetivos ligados à Saúde, Limpeza Pública e Guarda Municipal da Cidade de Jaguaquara paralisaram as atividades nesta quarta-feira, dia 20. Os servidores saíram às ruas em forma de protesto contra a gestão pública municipal, cobrando do prefeito um posicionamento sobre as reivindicações que vem sendo feitas pela categoria. A manifestação, que ganhou as ruas centrais da cidade, com funcionários portando faixas, cartazes e utilizando um carro de som para expor suas cobranças foi liderada pelo SINDSERJ – Sindicato dos Servidores Públicos de Jaguaquara e tornou-se o centro das atenções.
A presidente do Sindicato, Nilzete Dantas, fez uso de um microfone ao lado dos manifestantes dizendo-se decepcionada com o não cumprimento por parte do Executivo Municipal, do acordo estabelecido em reunião entre secretários municipais, representantes da assessoria jurídica e do setor contábil do município, com o SINDSERJ, de pagamento gradual da insalubridade dos servidores, com prioridade para os garis, a partir deste mês e, após três meses para o pessoal da Saúde. Foi proposto, também na ocasião, segundo Nilzete, o encaminhamento do Plano de Cargos e Salários para a Câmara ainda neste ano, abrindo mão do retroativo.
Nilzete explicou que já venceu o prazo para que os servidores recebessem a primeira parcela do pagamento da insalubridade, conforme definido na Ata da reunião, mas a PMJ nem se quer informou o real motivo do não pagamento. ‘’Gastam dinheiro com carreata, com campanha política, mas não cumprem acordo com o servidor, que está cobrando apenas os seus direitos. Disseram que os servidores do hospital não estavam participando da manifestação e isso é uma mentira. Participaram servidores do hospital, da secretaria de saúde, da limpeza, da guarda. Nos postos de saúde, faltam medicamentos. Os trabalhadores foram às ruas cobrar os seus direitos, mas infelizmente à prefeitura não dar uma resposta, sobre a insalubridade a que os funcionários têm direito, é uma vergonha’’, bradou a líder sindical. Nilzete revelou que diante da falta de atenção do poder público, outras manifestações estão por vir.
Foto com informações: Marcos Frahm