O plantão do Tribunal Regional da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro, aceitou no sábado, dia 23/3, o pedido de habeas corpus e mandou soltar o empresário Rodrigo Castro Alves Neves.
Ele foi preso na Operação Descontaminação, que também levou para a cadeia o ex-presidente Michel Temer, o ex-governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco, e mais sete pessoas.
Ao contrário de Temer e de Moreira Franco, que cumprem prisões preventivas, o mandado contra o empresário era de prisão temporária, com, no máximo, cinco dias.
A decisão da desembargadora Simone Schreiber considerou que a prisão temporária, neste caso, “viola frontalmente a Constituição Federal”, diz o despacho.
Nas investigações, Neves foi acusado de ter o seu nome associado a empresas com ligações contratuais com a PDA Projetos, que pertence João Batista Lima Filho, o coronel Lima, amigo pessoal de Temer e também preso, junto com sua mulher Maria Rita, na semana passada, na Operação Descontaminação.
O empresário também já foi sócio do ex-senador Eunício de Oliveira, do Ceará. Agência Brasil
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