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Aprovado Projeto de Lei que permite porte de arma a agentes de trânsito

terça-feira, novembro 19th, 2024

Êta. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, aprovou na segunda-feira, dia 18/11, um Projeto que Lei que garante o direito ao porte de arma aos agentes de trânsito, mesmo fora do serviço. Com isto, esses profissionais passariam a ter os mesmos direitos à circulação com armas dos policiais, militares e integrantes de forças de inteligência.

Ao criar a Lei Geral dos Agentes de Trânsito, a proposição tenta tornar a carreira exclusiva de servidores públicos (regidos pela CLT ou por regime próprio), de natureza policial, e reconhece a atividade como de risco permanente.

“Reforçamos que, através das abordagens para fiscalização de trânsito, além do grande risco ao qual esses servidores ficam expostos, muitas vezes se deparam com crimes, uma vez que o veículo automotor é uma ferramenta fundamental para o cometimento de diversos crimes, em especial os crimes violentos, como roubos, sequestros, crimes contra a vida, etc”, diz o texto, de autoria do deputado federal Nicoletti (União-RO).

O texto estabelece como alguns dos requisitos mínimos para o agente de trânsito a nacionalidade brasileira, idade mínima de 18 anos e nível médio de escolaridade. Regulamento deverá prever capacitação específica, com matriz curricular, periodicidade e carga horária mínima.

Com a aprovação na CCJ, o tema já pode ser votado no plenário. Anteriormente, ele foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública da Casa.

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Fotografia: Mário Agra | Câmara dos Deputados

Agente da Transalvador e associação pedem aprovação de projeto que prevê porte arma não letal

quarta-feira, junho 14th, 2017

O presidente da Associação dos Servidores Transporte e Trânsito do Município (Astram) e agente da Superintendência de Trânsito (Transalvador), André Luiz Camilo, subiu à Tribuna Popular em busca de apoio dos vereadores para aprovação do Projeto de Lei nº 368/15, de autoria do vereador Leo Prates (DEM), presidente da Câmara Municipal. A matéria, que tramita no Setor de Plenário, prevê o porte de arma não letal pelos agentes de trânsito de Salvador.
Segundo André Camilo, desde 2013, 90 agentes da Transalvador foram agredidos em postos de trabalho na cidade. Em 2017, cerca de 20 casos foram registrados contra servidores. “Solicitamos a compreensão dos vereadores para que se sensibilizem e aprovem este projeto, para que possamos trabalhar com garantia de respeito a nossa integridade física”, reivindicou. Conforme explicou, centros como Brasília e Natal já regulamentaram o método de segurança, que prevê o uso de spray de pimenta e armas de eletrochoque para defesa pessoal.

“Empatia da Casa”

Ao comentar a pauta da Tribuna Popular, os vereadores declararam apoio à causa da categoria. “Esta Casa haverá de fazer justiça, já que estes trabalhadores se deparam com diversos tipos de condutores, muitos deles exaltados”, frisou Orlando Palhinha (DEM). Já Moisés Rocha (PT) afirmou que é preciso garantir a sensação de segurança aos prepostos da Transalvador. “Vamos debater este projeto com responsabilidade”, garantiu Moisés.
Também ressaltando a exposição dos servidores nas ruas, a vereadora Lorena Brandão (PSC) pediu “a empatia da Casa com a dor” dos agentes de trânsito, explicando que a adoção dos equipamentos visa “a defesa e não o ataque”.
Os vereadores Suíca (PT), Henrique Carballal (PV) e Sílvio Humberto (PSB) também declaram apoio aos agentes de trânsito de Salvador.