Saindo de aliado a inimigo, o governador Jaques Wagner (PT), afirmou nesta quinta-feira, dia 8, que “o PMDB da Bahia acabou”. A briga entre o governador e os peemedebistas não é nova. Antes das eleições de 2010, o partido comandado por Geddel Vieira Lima se afastou do governo e entrou em rota de colisão com o petista. Desde então, o PMDB se aproximou do DEM e PSDB na Bahia e manteve o distância da campanha de Dilma Rousseff (PT), que tem o peemedebista Michel Temer como vice. Para argumentar que a sigla “acabou”, Wagner argumentou os números pós-urnas, sem citar diretamente a derrota de Geddel na disputa pelo Senado: “um deputado federal (Lúcio Vieira Lima), irmão de Geddel, elegeu quatro estaduais, dos quais um é totalmente ligado a (ACM) Neto”. Em entrevista ao Estadão, o chefe do Executivo baiano disse que Marina Silva vai colocar em risco a própria biografia ao anunciar apoio a Aécio Neves (PSDB). “Se Marina quiser entregar o seu patrimônio no campo da ética nas mãos de Aécio, o problema é dela, mas não me parece que o PSDB seja o melhor destinatário”, sugeriu Wagner.
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