Não corre ninguém. A repressão de homicídios, de lesões corporais seguidas de morte, decorrentes da disputa entre grupos criminosos, em regiões de Salvador, é um dos principais objetivos da ‘Operação Ignis’, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta terça-feira 14/6, em Salvador, Interior Baiano e no Estado do Ceará.
Mais de 200 policiais entre civis e militares cumprem mandados em cinco bairros de Salvador, no interior baiano e no Estado do Ceará, com o apoio de equipes do DHPP daquele estado. Um dos objetivos da ‘Operação Ignis’, cuja tradução do latim para o português é “fogo”, é alcançar, além dos integrantes, líderes dos grupos criminosos.
De acordo com a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, durante as investigações, ficou evidenciada a relação entre o tráfico de drogas e os homicídios, ocorridos nas regiões alvos das ações. “Com o trabalho de inteligência e apuração foi possível produzir vasto material probatório, que subsidiou os mandados que estão sendo cumpridos hoje”, detalhou.
A ação tem o apoio dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da Coordenação de Operações Especiais (COE), da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ), além do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da Secretaria Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) colabora com a operação por meio da Superintendência de Inteligência (SI) e a Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
A Polícia Militar atua nas ações por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE); Companhia Independente de Policiamento Especializado/Pólo Industrial – (CIPE/PI); Batalhão de Polícia de Choque (BPChq); Comando de Policiamento Regional da Capital – Baía de Todos os Santos (CPRC/BTS), Rondesp /BTS e 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).
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