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Polícia Federal encontra malas de dinheiro em apartamento que seria de Geddel

terça-feira, setembro 5th, 2017

Êta. Em operação realizada nesta terça-feira, dia 5/9, a Polícia Federal encontrou dinheiro em apartamento que supostamente seria utilizado por Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) em Salvador. Geddel cumpre prisão domiciliar em Salvador.

De acordo com a PF, a Operação Tesouro Perdido deflagrada nesta terça, dia 5/9, teve como objetivo, cumprir mandado de busca e apreensão emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília. Depois de investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador, que seria, usado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie.

NOTA DA POLÍCIA FEDERAL 

Brasília/DF – A Polícia federal deflagrou hoje (5), a Operação Tesouro Perdido, com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília.

Após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador/BA, que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie.

Durante as buscas foi encontrada grande quantia de dinheiro em espécie. Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial.

 

 

Fotos: Divulgação/Polícia Federal

 

Operação Cui Bono investiga esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal

sexta-feira, janeiro 13th, 2017

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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, dia 13/1, a Operação Cui Bono, para investigar esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal, que teria ocorrido, pelo menos, entre 2011 e 2013.

Policiais federais dão cumprimento a sete mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e comerciais, no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. As buscas se dividiram da seguinte forma: três no Distrito Federal, duas na Bahia, uma no Distrito Federal e outra no Paraná.

O esquema seria composto pelo então Vice-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, pelo Vice-Presidente de Gestão de Ativos, por um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.

A investigação da Operação Cui Bono é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de Dezembro de 2015. Naquela oportunidade os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência do então Presidente da Câmara do Deputados.

Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o Presidente da Câmara à época e o Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013.

As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.

Diante desses indícios, a PF passou a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF. Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal

 

Foto: Reprodução