Crime bárbaro. A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, na quinta-feira, dia 24/12, véspera de Natal, à tarde na presença das três filhas do casal. A audiência de custódia terminou às 3 da tarde de sexta-feira, dia 25/12. A decisão é da juíza Monique Brandão.
Paulo Arronenzi já está na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro, entrada dos presos no sistema penitenciário. Depois de uma triagem, o réu será encaminhado a um presídio do Estado, onde vai ficar à disposição da Justiça, aguardando julgamento.
Defensoria lamenta
Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. “Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida.”
A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.
“Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família”, conclui o texto.
Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro