Professores na luta. Trabalhadores e trabalhadoras em Educação da Prefeitura de Salvador, voltaram a se reunir em frente à Secretaria Municipal de Educação (Smed), nesta quarta-feira, dia 19/7, na Avenida Garibaldi, com o objetivo de protestar contra a falta de acordo entre a categoria e a prefeitura. De acordo com a APLB-Sindicato, a gestão municipal oferece 0% de reajuste salarial, enquanto que a categoria reivindica 14,5%.
Na quinta-feira, dia 20/7, às 8 da manhã, está previsto um protesto na Praça Cairu, no Comércio. Também na quinta, às 3 da tarde, no Campo Grande, os professores prometem se reunir com centrais sindicais. Se não tiver acordo a categoria deve entrar em greve por tempo indeterminado.
Lista de reivindicações
– Reajuste salarial de 14,5%;
– Progressão por referência por meio da avaliação de desempenho;
– Mudança de nível;
– Licença para o Aprimoramento Profissional;
– Gratificação de Estímulo ao Aprimoramento;
– Licença Prêmio ou Especial;
– Aplicar o mesmo percentual para o auxílio transporte e alimentação;
– Promover o avanço de competência por meio da avaliação de desempenho para os demais servidores que atuam na área de educação;
– Realizar concurso público para preenchimento das vagas de professor, coordenador pedagógico e assistente técnico escolar;
– Estender a reserva da jornada de trabalho para os professores REDA;
– Efetivar a jornada normal de 40 horas para os servidores que atuam nas Unidades Escolares, uma vez que já vêm cumprindo essa jornada;
– Revisão do Padrão SMED;
– Formação e valorização dos trabalhadores em educação;
– Rever todo o processo de eleição para gestores escolares, ouvindo a APLB-Sindicato;
– Garantir a matrícula da EJA durante todo o ano letivo – Suspensão imediata do processo de fechamento, enturmação e nucleação das turmas de EJA.
Fotos: Divulgação/APLB/Sindicato