Crueldade sem limite. A mulher que confessou ter matado o próprio filho de 2 anos, foi ouvida de novo, na manhã da sexta-feira, dia 30/06, na Delegacia de Polícia Civil de Piranhas-Goiás. Segundo o delegado regional, a mulher confirmou a confissão e deu outros detalhes do crime.
A criança morreu no último domingo, dia 25/6, em uma fazenda na Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Piranhas. Desde o momento, a suspeita sustentava a versão onde a criança teria caído sobre as chamas de uma fogueira durante um descuido, no momento em que ela acendeu o fogo e entrou em casa. A Polícia suspeitou do relato da mãe desde o início.
“Os motivos que a mãe apresentou para matar o filho foram fúteis. Ela disse que a criança não era filho do atual marido e sim resultado de um relacionamento anterior, que terminou com ela sendo abandonada ainda grávida. Ela fala que gostava muito de seu ex-marido e que, depois do nascimento do menino, passou a nutrir uma grande raiva do menino por se parecer com o pai”, disse o delegado.
As investigações também trouxeram à tona outro fato. A suspeita teria acionado a Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) horas depois de ter matado a criança.
O laudo cadavérico já está pronto, mas o delegado aguarda um laudo da Polícia Técnica Científica para saber em que situação o menino foi deixado sobre o fogo, se foi à primeira violência ou se ele já tinha sofrido alguma agressão anterior antes de ser deixado sobre as chamas. “A criança não apresentava nenhum hematoma, mas tem que averiguar todas as condições para colocar junto com o depoimento dela”, afirma o delegado Ronaldo Pinto.
A assassina teve a prisão temporária decretada nesta quinta-feira, dia 29/6. Ela foi presa e levada para a Cadeia Pública de Piranhas. Informações: Primeira Mão MT
Foto: Ilustrativa