Pânico. Um incêndio atinge o Hospital Federal de Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deesta terça-feira, dia 27/10. Cerca de 200 pacientes foram transferidos para áreas do próprio complexo. Alguns estavam em tratamento quando tiveram de sair da unidade, e outros estavam entubados.
Segundo a imprensa local, equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. O fogo teria começado no prédio 1, onde ficam a enfermaria e os equipamentos de raios-x. Os pacientes do hospital estão sendo retirados.
O Hospital Badim confirmou nesta terça-feira, dia 17/9, a morte de mais um paciente transferido depois do incêndio que destruiu o prédio na quinta-feira, dia 12/9. A paciente internada estava no Hospital Israelita Albert Sabin. No total, já são 14 mortes desde o incidente, três das quais ocorreram entre ontem e hoje.
Entre as vítimas, dez morreram no próprio local do incêndio, uma delas morreu momentos depois, quando já tinha sido transferida para o Hospital Albert Sabin. Ontem, o hospital confirmou a morte de um paciente que tinha sido encaminhado para o Copa D’Or.
Hoje, foram confirmadas mais esta vítima, no Albert Sabin, e outra, que morreu durante a madrugada, no Hospital Samaritano. Fonte: Agência Brasil
Os peritos da Polícia Civil constataram que o incêndio que matou 11 pessoas na quinta-feira, dia 12/9, no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, começou no gerador de energia da unidade. Eles estiveram hoje no subsolo do prédio incendiado e recolheram peças do equipamento.
Segundo os peritos, é preciso, no entanto, esperar que a empresa responsável pela manutenção dos geradores retire uma peça específica do equipamento. Essa peça será levada ao laboratório do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, e analisada, para que se conheça a causa do incêndio.
“Sabemos que o problema foi no gerador. Vai ser feito um estudo mais aprofundado para saber a manutenção e como se deu esse problema, que gerou o incêndio”, disse o delegado responsável pela investigação, Roberto Ramos, da Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP).
Segundo ele, ainda não é possível apontar responsáveis pelo incêndio e será preciso colher depoimentos. “Inicialmente, nossa preocupação era constatar essa perícia de maneira eficaz. Pessoas serão ouvidas na segunda-feira”, afirmou. “Vamos ouvir todo mundo que for necessário para as investigações”.
Os corpos das pessoas mortas no incêndio que atingiu o Hospital Badim, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira, dia 12/9, estão no Instituto Médico-Legal (IML). Parentes de algumas vítimas também foram para o local acompanhando o processo de identificação e perícia.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos dez pessoas perderam suas vidas durante o incidente. Uma delas foi Luzia dos Santos Melo, de 88 anos, que estava internada com pneumonia no CTI do hospital, segundo informações de seu filho Emanuel Ricardo.
Ele contou que o CTI foi afetado por uma fumaça e um cheiro de diesel, possivelmente proveniente da queima do combustível do gerador de energia do hospital, já que a hipótese inicial é que o fogo tenha começado com um curto-circuito no equipamento.
“Houve uma explosão muito grande e dessa explosão veio uma fumaça muito forte. Não teve fogo [no CTI], teve fumaça e um cheiro forte de diesel. Até que uma médica disse que tinha que tirar os pacientes. Minha mãe estava no boxe 2 e praticamente foi a última a sair daquele lugar”, contou.
A Polícia Civil informou que as circunstâncias do incêndio estão sendo investigadas pela Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP) e que a perícia está sendo realizada no local.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visitou o hospital na manhã de hoje e decreto luto de três dias. Segundo ele, um incêndio criminoso não está descartado e tem que ser investigado. “A cena é das mais tristes do mundo. Tudo preto. Uma fuligem no chão, que a gente imagina que seja de forro que pegou fogo. O prédio está completamente negro”, disse. Fonte: Agência Brasil
Tragédia. Um hospital ficou parcialmente destruído e três pacientes morreram, na tarde deste sábado, dia 3/11. O Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, fica no Rio de Janeiro. Conforme o prefeito Marcelo Crivella, três idosos morreram durante a transferência.
Segundo bombeiros, as chamas começaram perto das 4 da tarde, no segundo andar da Coordenação de Emergência e serve de triagem para serviços prestados no hospital. Era horário de visita, e os espaços estavam cheios.
Um socorrista falou que o fogo começou antes das 4 da tarde, e em 10 minutos e acabou quase tudo. O profissional participou do resgate dos pacientes que estavam no local. Profissionais da UPA disseram que o local estava superlotado, com aproximadamente 300 pessoas. A prefeitura nega.