Largou a joça. O prefeito ACM Neto (DEM) tem boa aceitação entre as classes A,B,C, já o mesmo não pode ser visto entre a população mais pobre. De acordo com um levantamento da Paraná Pesquisa, 30,4% dos eleitores das classes D e E rejeitam o demista. A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 26 deste mês e ouviu 604 pessoas. O grau de confiança do estudo é de 95%.
O número específico vai ao encontro do discurso feito por parte da oposição na Câmara Municipal. “Isso mostra que o prefeito faz os altos investimentos nos bairros da Barra e do Rio Vermelho. Na periferia apenas obras pontuais, como escadaria e um tapa buraco”, avalia o ex-líder da minoria no Legislativo de Salvador, Gilmar Santiago (PT). Segundo ele, Neto conta com o apoio da mídia, cuja famíla é proprietária. “Eles usam o Correio da Bahia para fazer propaganda da gestão dele e falar mal da de Rui Costa”.
O petista faz um contraponto entre as obras de requalificação da orla e as de contenção de encostas nos bairros mais carentes da capital baiana. “A prova da inversão de prioridade é o dinheiro gasto na requalificação da Barra, R$ 57 milhões, e desatenção a periferia, a contenção de encosta. O que vemos é um monte de lona preta. Isso não é política de contenção”, critica Gilmar.
Sobre a alta aprovação da gestão de Neto, Gilmar jogar um balde de água fria. “O prefeito Imbassahy, que segue a mesma linha, também teve a aprovação e depois não conseguiu mais se eleger prefeito. João Henrique a mesma coisa. Até o terceiro ano do primeiro mandato ele tinha aprovação altíssima”, comparou.
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