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Agro: Oeste da Bahia se torna o maior polo de irrigação por pivôs centrais do Brasil

sexta-feira, dezembro 20th, 2024

Agro da Bahia. A Mesorregião do Extremo Oeste da Bahia conquistou o título de maior polo de irrigação por pivôs centrais do Brasil, ultrapassando o Noroeste de Minas Gerais, que até então liderava o ranking. A informação divulgada na terça-feira, dia 17/12, é de um levantamento realizado pela Embrapa.

Com os dados até outubro de 2024, o estudo mostrou uma expansão de quase 300 mil hectares irrigados no País em relação à análise, feita em 2022, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os resultados obtidos através do levantamento mostraram uma área de 2.200.960 hectares irrigada por 33.846 pivôs centrais, com um acréscimo de 140.842 hectares e 3.807 novos equipamentos de irrigação.

Segundo Daniel Guimarães, pesquisador da área de Agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (MG), os Municípios com as maiores áreas irrigadas são:

  • São Desidério (BA) – 91.687 ha
  • Paracatu (MG) – 88.889 ha
  • Unaí (MG) – 81.246 ha
  • Cristalina (GO) – 69.579 ha
  • Barreiras (BA) – 60.919 ha

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Fotografia: Reprodução/Marca Comunicação

Produtores do Oeste constroem estrada em Distrito de Luís Eduardo Magalhães (BA)

quarta-feira, julho 10th, 2024

Bom exemplo. Os agricultores do Oeste da Bahia, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), estão avançando com a requalificação e pavimentação de 58,4 km da BA-462, conhecida como Linha Alto Horizonte, localizada no Distrito de Novo Paraná, Município de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste da Bahia. Esta rodovia de terra é uma via importante que conecta áreas produtoras do Oeste às BR-020 e BR-242, próximo à Cidade de Taguatinga, na divisa com Tocantins.
Segundo o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, a melhoria da BA-462 é essencial para o escoamento da produção de algodão, grãos e outros produtos agrícolas”.

“Além de beneficiar diretamente o Oeste, esta estrada será utilizada para o transporte de calcário do Tocantins para a Bahia. A união dos produtores, dos fundos de apoio, do Governo da Bahia, através das secretarias de Agricultura e Infraestrutura, e das Prefeituras tem promovido a conectividade regional, facilitando o transporte da produção e melhorando a vida das pessoas”, explica Bergamaschi.

O projeto de requalificação, que inclui a reconstrução e asfaltamento dos 58,4 km, está atualmente na fase de terraplenagem, um processo essencial para preparar o terreno e garantir a estabilidade da futura via.
A etapa seguinte será a pavimentação, que proporcionará segurança e conforto para os usuários, além de uma melhor integração entre as Cidades e localidades. A pavimentação trará diversos benefícios, como a redução dos custos de transporte, a otimização do tempo de viagem e a melhoria da qualidade dos produtos transportados. Esses fatores contribuirão para a segurança das cargas e dos motoristas e, consequentemente, para o desenvolvimento regional.

Paulo Lopes, coordenador de terraplenagem e pavimentação da Patrulha Mecanizada, destaca que o planejamento está seguindo o cronograma proposto, com as equipes trabalhando diariamente.

“Estamos conseguindo um bom andamento das obras, tivemos algumas dificuldades iniciais, o que é normal diante das distâncias e da má qualidade da estrada. Mas estamos otimistas e sabemos que depois de pronta esta estrada poderá abrir novas oportunidades de mercado e contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável da região agrícola.”

Desde 2013, o projeto Patrulha Mecanizada recupera estradas vicinais e, desde 2018, asfalta novos trechos, beneficiando não apenas o escoamento da produção dos cotonicultores e outros produtores rurais, mas também a qualidade de vida dos trabalhadores e moradores da região. Até o momento, mais de 230 quilômetros de rodovias foram asfaltados e 6 mil km de estradas receberam manutenção. A iniciativa é financiada pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e executada pela Abapa, com a parceria dos produtores rurais do Oeste, da Aiba, do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro), do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro) e das Prefeituras municipais.

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Fotografia/Fonte: ABAPA