A deputada Sheridan (PSDB-RR) decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo a investigação de quem foi o colega que a chamou de “gostosa” durante a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, na quarta-feira passada.
A deputada não estava presente, mas quando seu nome foi chamado ao microfone, na votação nominal, um grito masculino com o comentário considerado ofensivo pela tucana ecoou pelo plenário. Em entrevista ao jornal Globo, ela relatou que ficou sabendo do ocorrido por meio da filha, de 17 anos, que ouviu ao assistir às transmissões da sessão.
“Não tem como deixar passar e só oficiar a Casa através da mesa (diretora) sobre o que houve. Vão ter que apurar, até porque nem sabem quem foi deles que fez a graça. Não é regra, mas as exceções se destacam, infelizmente temos que lidar, porém, não podemos calar”, disse Sheridan.
A deputada, que é relatora de uma das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política, contou que recebeu a solidariedade de diversos deputados, que telefonaram para ela “envergonhados”.
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