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CCZ visita escolas municipais e promove ações de combate ao mosquito da dengue

quarta-feira, agosto 24th, 2022

O Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) de Salvador está realizando ações e atividades em escolas da rede municipal de educação para combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças virais como dengue, zika e chikungunya. Na terça-feira, dia 23/8, a ação acontece na Escola Municipal Primeiro de Maio, em Massaranduba II; na Escola Municipal Henriqueta Machado, em Massaranduba I; na Escola Municipal de Paripe, em Paripe; e na Escola Helena Celestina, no bairro de IAPI. 

O trabalho conta com a parceria da Secretaria Municipal de Educação (Smed) e vem ocorrendo, de forma gradativa, desde maio deste ano. Participam também das atividades gestores, professores, colaboradores e alunos. Nos encontros são realizadas palestras, orientações com panfletagem e atividades lúdicas como pinturas e maquetes. 

A subgerente de arboviroses da CCZ, Cristina Guimarães, ressalta a importância da ação como uma ferramenta de educação social. “Sabemos que a educação é a base. Qualquer ação realizada com crianças é uma ação multiplicadora que, a partir daquele indivíduo, a informação poderá chegar, também, em suas residências e comunidade. É de extrema importância essa ação ser realizada no meio escolar, onde tem diversos atores para fazer a diferença diariamente”, disse. 

Ações preventivas – Os gestores das escolas podem solicitar a ação através de um ofício que deve ser enviado para o e-mail gerenciacczz@gmail.com . Além disso, a solicitação pode ser feita pela plataforma E-Salvador, no site www.portalesalvador.salvador.ba.gov.br . 

O CCZ reforça ainda os cuidados que devem ser tomados pela sociedade civil de combate à proliferação do mosquito, como a eliminação de água parada e limpeza de áreas abertas. Os focos de Aedes aegypti podem ser denunciados através do Fala Salvador, no número 156 ou site www.falasalvador.ba.gov.br .

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Fotografia: Reprodução

Brasil vai enfrentar primeiro verão com dengue, chikungunya e Zika

segunda-feira, dezembro 21st, 2015

mosquitoChikungunya

Pela primeira vez, o verão brasileiro terá circulação de três tipos de vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Dengue, febre chikungunya e Zika são doenças com sintomas parecidos, sem tratamento específico e com consequências distintas. Até abril deste ano, não havia casos de Zika registrados no Brasil.

Para a coordenadora do Comitê de Virologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Nancy Bellei, o controle de focos do mosquito será imperativo durante a estação, que começa na segunda-feira, dia 21.
Em entrevista à Agência Brasil, Nancy lembrou que o aumento de casos de infecção pelos três tipos de vírus durante o verão é esperado por causa de características biológicas do Aedes aegypti. Os ovos do mosquito, segundo ela, podem sobreviver por até um ano e, cinco ou seis dias após a primeira chuva, já formam novos insetos. “No verão, chove mais e o clima ajuda, já que a temperatura ideal para o mosquito é entre 30 a 32 graus Celsius”.
Outra dificuldade a ser enfrentada, segundo a infectologista, é a semelhança entre alguns sintomas, que se manifestam de formas distintas em cada quadro. A febre, por exemplo, pode aparecer em todos os casos, mas, na dengue, é mais elevada; na febre chikungunya, dura menos; e, no Zika, é mais baixa. Manchas na pele, segundo ela, são bastante comuns em casos de Zika desde o início da doença e, nas infecções por dengue e chikungunya, quando aparecem, chegam entre o terceiro e o quinto dia.

“A dor de cabeça pode aparecer nos três casos, sendo que, na dengue, é mais intensa. O quadro de mialgia (dores no corpo) também pode se manifestar nas três doenças. Já a articulação inflamada é pior na febre chikungunya e dura até três semanas. Temos também a conjuntivite, que pode aparecer em infecções por chikungunya e Zika, mas por dengue não”, explicou.

As grávidas já eram consideradas grupo de risco para infecções por dengue e agora também são motivo de preocupação para infecções por Zika, diante da relação do vírus com casos de microcefalia. A especialista defendeu a urgência no desenvolvimento de sorologia (detecção do vírus por exame de sangue) para as três doenças, para que se tenha precisão no diagnóstico e melhor acompanhamento de cada quadro.
“Precisamos juntar esforços. Este é o momento pra isso. Devemos recrutar universidades, institutos de pesquisa, fazer uma força tarefa para avançar no diagnóstico dessas doenças. Se a gente não souber quem tem e quem não tem, vamos ficar apenas nas hipóteses e nas suposições”, alertou.
Números:

Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre janeiro e novembro deste ano, foram notificados 1.566.510 casos de dengue no país. Neste período, o Sudeste registrou o maior número de casos (989.092 casos; 63,1% do total), seguido pelo Nordeste (287.491 casos; 18,4%), Centro-Oeste (206.493 casos; 13,2%), Sul (52.455 casos; 3,3%) e Norte (30.979 casos; 2%). Foram confirmados

828 óbitos por dengue, o que representa um aumento de 79% em comparação com o mesmo período de 2014, quando 463 pessoas morreram de dengue.
Já os casos autóctones de febre chikungunya notificados em 2015 totalizaram 17.765. Destes, 6.784 foram confirmados, sendo 429 por critério laboratorial e 6.355 por critério clínico-epidemiológico. Os demais 9.055 continuam sob investigação. Uma vez caracterizada a transmissão sustentada da doença em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, a orientação do ministério é que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico.
O último boletim do governo sobre vírus Zika indica que, até o dia 12 de dezembro, foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da federação. Desses, 134 tiveram a relação com o vírus confirmada, 102 foram descartados (não têm relação com o Zika) e 2.165 estão sob investigação.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados desde o início do ano: um no Ceará, que teve a relação com o Zika confirmada; dois no Rio de Janeiro, onde foi descartada a relação com o Zika; e 26 estão sendo investigados. Fonte: Agência Brasil

Secretaria confirma mais de 300 casos de Chikungunya em Feira de Santana

terça-feira, outubro 21st, 2014

mosquitoChikungunya

 

Misericórdia.A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana atualizou as informações sobre os casos de Chikungunya na cidade em boletim divulgado nesta terça-feira, dia 21. No período de 29 de março a 11 de outubro, 1.015 casos suspeitos foram notificados, destes, 371 casos foram confirmados, 39 descartados e 605 continuam em investigação.

 

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Os 371 casos confirmados não relatam viagem a países com transmissão da doença, sendo considerados casos autóctones. Os sinais e sintomas mais frequentes foram mialgia, artralgia, febre, edema e cefaleia.
Os casos suspeitos estão concentrados na faixa etária de 35 a 49 anos, com 307 casos suspeitos, seguida da faixa etária 20 a 34 anos com 264, e faixa etária de 50 a 64 anos, com 163 casos. O sexo feminino predomina com 665 suspeitas contra 350 do sexo masculino.

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Dos 66 bairros em que foram registrados casos suspeitos da doença em Feira de Santana, o bairro de George Américo é o que concentra mais notificações, seguido pelo bairro Campo Limpo com 182, Sítio Novo com 49, povoado Rio do Peixe (Distrito de Jaguara) com 32, Cidade Nova com 29, Sobradinho com 26 , Pampalona com 17, Parque Ipê com 16 e Gabriela com 14 notificações.

Fotos: Reprodução