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Produtos e serviços irregulares: Anvisa faz operação para fiscalizar clínicas de estética

domingo, fevereiro 16th, 2025

Pra cima. Durante a operação de fiscalização “Estética com Segurança”, realizada na semana de forma conjunta entre a Anvisa e as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, oito serviços de estética e embelezamento foram totalmente interditados, ou seja, tiveram seu funcionamento suspenso até nova decisão em contrário. Os oito estabelecimentos estão localizados da seguinte forma: um em Goiânia (GO); um em Brasília (DF); três no Estado de São Paulo (SP) e três em Belo Horizonte (MG). A interdição ocorre quando são encontradas irregularidades graves que não podem ser sanadas a curto prazo ou de maneira simples.

Ao todo, mais de 50 agentes inspecionaram 31 estabelecimentos de estética, sendo cinco localizados no Distrito Federal (nas cidades de Brasília e Guará), seis em Belo Horizonte (MG), nove em Goiânia (GO), além de 11 estabelecimentos no estado de São Paulo, nas cidades de Osasco, Barueri e na Capital paulista. Em 30 dos estabelecimentos foi encontrado algum nível de irregularidade e será aberto processo administrativo sanitário de apuração e aplicação de penalidades.

Foram detectados diversos problemas relacionados à ausência de boas práticas no funcionamento dos serviços em todos os estados, como: falta de procedimentos e protocolos para a segurança do paciente, ausência de prontuário (o que dificulta a investigação em caso de evento adverso), falta de plano de gerenciamento de resíduos, falhas na limpeza e esterilização de equipamentos e condições inadequadas, como a ausência de pias e dispensadores de álcool para a higiene das mãos.

A escolha dos estabelecimentos foi motivada por denúncias recebidas de usuários e pelo elevado grau de inserções publicitárias patrocinadas pelas marcas em mídias tradicionais ou em redes sociais, no contexto atual de aumento dos relatos de eventos adversos graves ocorrendo em clínicas de estética ou após procedimentos.

A operação também inclui a inspeção de alguns fabricantes de dispositivos médicos nas regiões Sul e Centro-Oeste do país.

Estado de São Paulo

Dentre os problemas encontrados nos 11 serviços de estética e embelezamento inspecionados na Capital, em Osasco e Barueri, destacam-se, por exemplo, o uso de produtos sem registro e manipulados em escala de produção industrial, o que é vedado. A existência de farmácias de manipulação se justifica apenas para pacientes com necessidades de saúde específicas e individualizadas, que não podem ser atendidas por medicamentos tradicionais. Já a produção em larga escala envolve maiores riscos e exige estruturas físicas robustas, próprias das indústrias farmacêuticas.

Foram encontrados também diversos produtos para saúde injetáveis manipulados, o que é proibido. Produtos classificados como “produtos para saúde” (como os preenchedores dérmicos) não podem ser manipulados, devido ao alto grau de tecnologia e gerenciamento de risco necessários para sua fabricação. Ao todo, mais de 2 mil ampolas de produtos manipulados foram apreendidas. Diversos produtos vencidos foram encontrados, como a toxina botulínica, que estava com a validade expirada há dois anos e aguardava utilização.

As equipes detectaram que uma das clínicas realizava transplantes capilares sem possuir a estrutura mínima para tal atividade. Além disso, foram identificadas ampolas com combinação de produtos, mas sem a devida identificação nos rótulos.

Em apenas uma clínica de Osasco (SP), foram encontradas mais de 300 ampolas de produtos injetáveis em condições de risco à saúde, além de nove equipamentos médicos sem calibração, que foram interditados.

A ausência de cumprimento das boas práticas para serviços de saúde foi um fator verificado em todos os estabelecimentos.

Distrito Federal

Nas clínicas vistoriadas, foram flagrados medicamentos vencidos ou sem registro no Brasil, descarte incorreto de resíduos, falhas relacionadas à higiene, problemas na estrutura física, toxina botulínica e outros produtos médicos armazenados sem controle de temperatura, além de procedimentos invasivos realizados sem a devida autorização do estabelecimento.

Um dos estabelecimentos não possuía alvará sanitário e, portanto, não poderia estar funcionando. Em outro, não havia a presença do responsável técnico, profissional de saúde habilitado que assume a responsabilidade técnica pelos procedimentos realizados dentro de um serviço de saúde.

Em várias das cinco clínicas inspecionadas no DF, foram observados resíduos, como ampolas, seringas e frascos, sendo usados como material decorativo. Essas clínicas terão que comprovar a destruição desses itens nos próximos dias, pois o descarte adequado é necessário para evitar a reutilização, contaminação ou acidentes com partes perfurocortantes.

Outras situações encontradas nos estabelecimentos incluíram: refrigeradores funcionando em temperatura inadequada (acima de 12 graus), o que compromete a conservação de medicamentos que necessitam de refrigeração; ausência de procedimentos operacionais padronizados e de protocolos para registrar eventos adversos; e o uso de fios implantáveis de Polidioxanona (PDO) vencidos.

Outra situação que chamou a atenção em alguns estabelecimentos foi a ausência, nas áreas de procedimentos, de pias para lavagem das mãos, que são essenciais para a manutenção da higiene mínima.

Goiás

Apenas uma única clínica de estética não apresentou irregularidades entre as nove inspecionadas na Capital de Goiás.

Nas demais clínicas, foram encontrados produtos vencidos, como cosméticos e medicamentos injetáveis, além de medicamentos manipulados em nome de funcionários das clínicas, a fim de burlar a fiscalização.

Produtos injetáveis estéreis (medicamentos submetidos a processo de esterilização para eliminar contaminantes) foram encontrados com a embalagem violada, aguardando utilização. Resíduos eram descartados de forma incorreta e sem gerenciamento adequado, além de frascos de fenol, substância cujo uso para fins estéticos foi suspenso pela Anvisa pela Resolução 3.600, de setembro de 2024, devido à falta de comprovação de segurança e eficácia.

Um dos estabelecimentos não possuía qualquer protocolo de segurança dos pacientes, e as equipes descobriram anotações referentes a dois casos de infecção, sendo um deles por micobactéria, após procedimentos realizados na clínica. Esses casos não haviam sido notificados ao sistema de saúde público, contrariando a legislação, que estabelece a notificação compulsória para infecções graves.

Minas Gerais

Em um dos seis estabelecimentos vistoriados em Belo Horizonte, chamou a atenção dos fiscais a reutilização, em diversos pacientes, de instrumentos para microagulhamento da pele. Esses dispositivos perfuram a pele com agulhas, sob a promessa de estimular a produção de colágeno e melhorar a textura da pele. Durante o processo, geram-se sangue e secreções, o que implica que cada dispositivo deve ser usado uma única vez por paciente, sendo descartado em seguida. A reutilização desses materiais envolve risco de transmissão de infecções e doenças.

Também foram encontrados ponteiras de dermoabrasão e fios de polidioxanona (PDO) para lifting sem regularização no Brasil, tintas para tatuagem e injetáveis vencidos, além de uma grande quantidade de produtos manipulados em nome de funcionários da clínica, rótulos de produtos sem procedência ou composição e até mesmo compostos alimentares injetáveis.

Outros achados incluíram produtos de preenchimento, como ácido hialurônico, já abertos e usados, aguardando novo uso, além de falhas na esterilização dos utensílios, o que também envolve risco de infecção e transmissão de doenças. Também foram encontrados produtos de uso único sendo reprocessados para novo uso, o que é expressamente proibido.

Em um estabelecimento, a Central de Material Esterilizado (CME) era usada também como depósito, reunindo materiais usados e novos, sujos e limpos, sem segregação entre as áreas suja e limpa.

Em alguns estabelecimentos, as questões foram agravadas pela locação de espaços físicos a profissionais autônomos, o que dificulta o gerenciamento de riscos, a aplicação de controles internos e a rastreabilidade dos procedimentos e pacientes atendidos.

Fotografia/fonte: ANVISA

Presa quadrilha de venda ilegal de cosméticos

terça-feira, agosto 22nd, 2017

Na cadeia. Dois homens e duas mulheres foram presos acusados de envolvimento num esquema que utilizava nomes e registros de três médicos conceituados de Salvador para adquirir ampolas de botox e anabolizantes. De acordo com o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCC), os produtos eram revendidos de forma ilegal e renderam à quadrilha cerca de R$ 1 milhão.

Veja a foto dos suspeitos divulgadas pela polícia

Ainda segundo a polícia, com a quadrilha foram apreendidas 367 ampolas contendo botox de diversas marcas, 405 micro agulhas para aplicação do produto, ampolas contendo anabolizante, diversos aparelhos para rejuvenescimento facial, carimbos, receituários e cartões de crédito com os nomes dos médicos. Todo material estava nas residências dos presos, em diferentes bairros da cidade.

Foto: Divulgação / Policia Civil

Scheila Carvalho aparece com “outro rosto” em festa de gala

sábado, fevereiro 7th, 2015

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Olha pra isso. Scheila Carvalho, de 41 anos, apareceu com o rosto bastante diferente no baile da Vogue, realizado na noite desta quinta-feira, dia 5, em São Paulo. A dançarina, que é assumidadmente adepta do botox, exagerou na dose e ficou parecendo outra pessoa.
“Você tem que rever tantos procedimentos no rosto; perdeu a identidade!”, escreveu uma das seguidoras de Scheila Carvalho no Instagram, ao comentar a foto postada pela eterna morena do É o Tchan. Alguns internautas também compararam a dançarina à cantora dos anos 80 Rosana.
Scheila Carvalho não parece se incomodar com as críticas. A morena revelou que faz uso do procedimento de preenchimento facial há mais de 10 anos. “Prefiro ficar esticadinha a ficar toda enrugada”, disse ela em recente entrevista ao ‘Programa da Eliana’.

Foto: Reprodução