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Aeronáutica da Bolívia suspende licença de voo da Lamia

sexta-feira, dezembro 2nd, 2016

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A Direção Geral de Aeronáutica Civil da Bolívia suspendeu a licença de voo da companhia aérea Lamia, dona do avião que caiu com a delegação da Chapecoense na Colômbia.

A decisão foi anunciada por meio de um comunicado divulgado pelo órgão nesta quinta-feira, dia 1/12, menos de um dia depois da revelação de que a aeronave estava com os tanques de combustível vazios quando se acidentou. As informações são da Agência ANSA.

A causa mais provável da tragédia é pane seca, que pode ter provocado a falha elétrica “total” reportada pelo piloto do avião, Miguel Quiroga, uma das vítimas do desastre e também sócio da Lamia. Fundada em 2009, na Venezuela, a empresa começou a operar em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.

Além da Chapecoense, usaram seus serviços times como o colombiano Atlético Nacional, rival da equipe catarinense na final da Copa Sul-Americana, o boliviano The Strongest e até a seleção da Argentina. O avião que levava a Chape era o único de sua frota em condições de operar.

O piloto do voo, Miguel Quiroga, tinha 36 anos, era casado e pai de três filhos. Ele havia comprado a Lamia de empresários venezuelanos em 2014, ao lado do amigo Marco Rocha Venegas, também piloto. Segundo este último, não há nenhum vínculo entre a companhia atual e a anterior.

Avião da Chapecoense não respeitou plano de voo, afirma representante da Lamia

quinta-feira, dezembro 1st, 2016

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O avião da Lamia, que caiu na Colômbia e deixou 71 mortos, entre eles grande parte da delegação da Chapecoense, não respeitou o plano de reabastecer com combustível em Bogotá, informou uma fonte da companhia.

“O avião deveria ter reabastecido em Bogotá”, mas seguiu até Medellín, afirmou ao diário Página Siete Gustavo Vargas, representante da companhia aérea. A principal hipótese para o acidente é falta de combustível do avião fretado que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas desde a cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde havia chegado após voo comercial procedente de São Paulo.

“O piloto é quem toma a decisão de não pousar porque pensou que tinha combustível suficiente”, insistiu Vargas. De acordo com o funcionário, “no plano de voo havia a opção de a aeronave parar em Cobija (fronteira boliviana com o Brasil), mas logo se falou da opção de Bogotá para reabastecer”.

Foto: reprodução