Líder do PT na Câmara, a vereadora Marta Rodrigues cobra mais uma vez da prefeitura a criação de um Plano Municipal de Saneamento Básico e a atualização do Plano Diretor de Encostas (PDE) para mapear com precisão o número de áreas de risco na capital baiana, segundo ela, desatualizado desde 2004, quando o último PDE foi realizado.
“Não existe em Salvador, até hoje, um Plano Municipal de Saneamento. O Plano Diretor de Encostas (PDE), de 2004, cuja atualização foi prometida pela Prefeitura para setembro de 2015, até agora não ficou pronto. Trabalha-se com a estimativa de 433 áreas de riscos em Salvador, número muito antigo e que pode ser bem maior”, pontua Marta.
Para a parlamentar, a situação deixa nítido que a prefeitura não prioriza as áreas de risco na cidade. “Hoje, vimos uma situação trágica na Gamboa, com o desabamento de uma casa e o risco de mais deslizamentos. A prefeitura gasta muito dinheiro com obras superficiais, mas em qualquer chuva a cidade fica um caos”, disse.
Segundo a parlamentar, a Gamboa foi considerada pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de 2016 como uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis) de comunidade tradicional de pescadores e até hoje não dispõe, por exemplo, de uma rede de drenagem pluvial, cuja instalação e manutenção é de responsabilidade da prefeitura.
“O encharcamento do solo na Gamboa se agravou ainda mais nessas chuvas porque a área não tem rede de drenagem pluvial. Este tipo de rede é implantado e mantido pela prefeitura municipal. A prefeitura precisa regulamentar as Zeis da cidade e priorizar os investimentos públicos, conforme manda a lei, nas áreas previamente marcadas como carentes de infraestrutura urbana e equipamentos”, declarou. Fonte: Diretoria de Comunicação da CMS
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