Típico da caatinga. Fruto típico da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, e presente no Norte de Minas Gerais e todo o Semiárido do Nordeste, a produção de umbu na Bahia cresceu 2,7% ou mais 150 toneladas, chegando a 5.753 toneladas em 2022.
Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que o umbu se manteve como o maior entre os produtos não madeireiros da extração vegetal no Estado da Bahia.
Segundo o instituto, dentre os 10 Municípios com maior extração, 4 estão na Bahia, com destaques para Mirante (434 t, 4ª colocada nacional), Manoel Vitorino (364 t, 6ª colocada) e Brumado (338 t, 8ª colocada).
O Estado de Minas Gerais produziu no total 5.139 toneladas, e ocupa a segunda posição, com destaque para o município de Espinosa que produziu 2.150 toneladas. Dos 20 maiores do País, 10 são baianos e 6 mineiros.
O umbu
De acordo com o site Slow Food Brasil, o nome da fruta vem do termo ymbu, da língua tupi, e significa “árvore que dá de beber”, em referência às suas raízes tuberosas (xilopódios), capazes de armazenar até 3 mil litros de água durante a estação das chuvas, garantindo a sobrevivência da árvore nos longos períodos de estiagem.
Segundo registros bibliográficos, os povos indígenas e sertanejos aproveitavam dessa característica da planta para matar a sede durante as viagens pelo território e como medicina caseira para o tratamento de diarreias, controle de verminoses, reposição de minerais e vitaminas.
Devido a presença de compostos fenólicos, ácido ascórbico, flavonoides, antocianinas e carotenoides, os frutos do umbuzeiro apresentaram atividade antioxidante, importante na prevenção de doenças crônicas e na manutenção da saúde.
Além disso, é fonte de vitaminas (B1, B2, B3, A e C) e minerais (cálcio, fósforo e ferro), possui atividade antibacteriana e anti-inflamatória.
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Fonte: Canal Rural
Fotografia: Divulgação
Tags:Bahia, PRODUÇÃO UMBU, umbu