Gostou. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, avaliou a Copa do Mundo realizada no Brasil com a nota 9,25 – um pouco maior que o 9 atribuído ao Mundial da África do Sul.
Durante entrevista coletiva de balanço da competição, realizada nesta segunda-feira, dia 14, no Maracanã, o dirigente exaltou o futebol mostrado pelas seleções e o fair play no torneio e se disse feliz com o resultado. “Nós melhoramos, mas não existe perfeição”, declarou.
“Essa é minha 10ª Copa, a quinta como presidente, e foi muito especial para mim. O que tornou essa Copa tão especial dessa vez foi a qualidade e a intensidade do futebol apresentado. O torneio começou com um futebol mais ofensivo que nas outras Copas. A tática foi muito utilizada, mas em nenhum jogo sentimos falta de intensidade”, declarou Blatter, que citou a mensagem de paz enviada pelo papa Francisco e arriscou dizer quando “pressentiu” como seria a competição.
“A primeira impressão foi no jogo de abertura. Eu sabia que algo mudaria nesse país quando a bola rolou em São Paulo. Depois, quando vi o jogo entre a Espanha, defendendo o título, e a Holanda, principalmente no segundo tempo, soube que algo muito especial estava acontecendo nesta Copa”, relatou.
Blatter admitiu alguns problemas e que a luta contra o racismo ainda é falha. A Copa no Brasil registrou alguns episódios, tantos nos estádios, como fora, entre torcedores nas ruas.
“Podemos melhorar ainda. Tivemos algumas brigas e temos que lutar contra o racismo. Não fiquei muito feliz com a forma como temos lutado contra isso. Falamos isso com o presidente (da Rússia, Vladimir) Putin e ele sinalizou que vai lutar contra a discriminação”, disse o presidente da Fifa, que lançou uma espécie de desafio para o mundial de 2018.
“A próxima Copa terá dificuldade em superar esta em qualidade”, afirmou.
Foto: AFP
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