Policiais suspeitos de extorsão são presos; Pelé e Neymar eram alvos

Policiais suspeitos monitoravam as contas dos pais de Neymar  / Andrea Comas/Reuters

Vixe. A Justiça decretou a prisão de dois policiais civis de São Paulo acusados de forjar inquéritos para extorquir empresários e celebridades.

A equipe Vênus 57, da delegacia de fraudes financeiras do DEIC, foi flagrada em uma operação do Ministério Público de São Paulo. Os promotores acompanharam toda a negociação entre o grupo e uma empresária, dona de uma academia na zona norte da capital paulista.

Tudo foi gravado. Nas imagens, eles pedem R$ 300 mil para deixar a vítima em paz. Na conversa os valores são substituídos por metros quadrados.

A vítima é orientada a vender o carro que tem: um esportivo de luxo. Como os valores não chegariam ao que os policiais queriam, eles dão uma curiosa orientação à empresária: fazer seguro do veículo e arrumar alguém para roubá-lo.

Na quarta-feira, dia 11, a Justiça determinou a prisão dos investigadores Mário Ângelo Capalbo e Rafael Adami Schiavinato. Também mandou fazer buscas e apreensões dentro do DEIC, um dos mais importantes departamentos da polícia paulista.

Os policiais forjavam investigações para extorquir os investigados. A quadrilha já preparava inquéritos para ameaçar três dos maiores ídolos do esporte mundial: Gabriel Medina, Neymar e Pelé.

Suspeitos monitoravam as contas dos pais de Neymar e também do padrasto do atual campeão mundial de surfe. Pelé estaria sendo monitorado pessoalmente.

O Ministério Público agora vai fazer uma devassa dentro da delegacia para descobrir se há outras vítimas do grupo.

Foto: Reprodução

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