Olha aí. A condenação dos mandantes dos crimes de assassinato contra a vereadora da Cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e o motorista, Anderson Gomes, repercutiu, nesta segunda-feira, dia 25/3, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador. Foram presos, no domingo, dia 24/3, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Já Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do crime, foi preso por envolvimento no planejamento do crime e obstrução da investigação.
A vereadora Roberta Caires (PP) afirmou que admirava Marielle Franco por “ser uma mulher de luta e inteligente”. A parlamentar frisou que se sentiu contemplada com as prisões do último domingo. “Esse crime foi uma situação covarde e inescrupulosa”, disse. Ela ressaltou que, no ano passado, mais de 1.500 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. “E esses dados são subnotificados”, pontuou.
Já a vereadora Marta Rodrigues (PT) afirmou que, no último dia 14, a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) realizou a Sessão Especial “Justiça Por Marielle”. Marta Rodrigues frisou que a vida da vereadora da cidade do Rio de Janeiro foi tirada brutalmente. “Isso não cabe em nenhum Parlamento. E o próprio delegado envolvido garantiu à família da vítima que ia apurar o caso. Marielle presente”, protestou a vereadora.
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) também comentou a condenação. “A justiça foi feita. Não podíamos esperar mais seis anos. Infelizmente, há pessoas que entram na política de forma perversa e chegam a assassinar pessoas. Faz-se necessário desvendar essa teia criminosa que se instalou no país”, cobrou o vereador.
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Fotografia / Fonte: Câmara Municipal de Salvador