
Olha aí. O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atribuiu à política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a responsabilidade pela taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Em entrevista ao programa Linha de Frente, da Rádio Antena 1 de Salvador, na noite de segunda-feira, 14/7, Roma afirmou que a medida norte-americana é consequência direta das escolhas diplomáticas do atual governo federal.
“É óbvio que ninguém vai comemorar uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, mas tem nome e sobrenome o responsável por essa medida norte-americana: é a política externa de Luís Inácio Lula da Silva”, declarou o ex-ministro.
Roma também defendeu a reconquista dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível, para que ele possa disputar as eleições presidenciais de 2026. Segundo o dirigente do PL baiano, a inelegibilidade de Bolsonaro foi desproporcional e contribui para o atual cenário de instabilidade. “A política externa do presidente Lula tem andado na contramão do mundo civilizado”, criticou.
O ex-ministro mencionou que até o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria se distanciado do discurso de Lula sobre a desvalorização do dólar. “Quem falou mal do dólar não foi o BRICS, foi Lula. E a Índia já está querendo sair do BRICS”, disse Roma.
O dirigente também condenou a aproximação do governo brasileiro com o que classificou como “grupos terroristas internacionais” e defendeu que facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), sejam classificadas como organizações terroristas. Para ilustrar sua posição, Roma relatou um crime ocorrido em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, como exemplo da brutalidade dessas organizações. “Se isso não é uma organização terrorista, me diga o que é, pelo amor de Deus!”, afirmou.
Ao fim da entrevista, Roma reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia e criticou os 20 anos de gestão do PT no Estado. Segundo ele, a Bahia ficou para trás no cenário nacional. “Estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Goiás, que tinha um PIB muito menor, já estão quase passando a Bahia. A alta carga tributária afasta investimentos e piora a vida dos baianos”, concluiu.
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Fotografia: Divulgação
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