Governador assina empréstimo de 200 milhões de dólares para recuperação de estradas

ruicosta

“Nós precisamos levar emprego para o interior e a logística é fundamental. Como a capacidade de investimento com recurso próprio está muito baixa, a estrutura de empréstimo nesse momento ajuda a sustentar e seguir com os investimentos que a Bahia precisa”, comentou o governador Rui Costa durante a assinatura do empréstimo de US$200 milhões, equivalente a R$740 milhões, para o Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias Estaduais, Premar. Rui assinou o empréstimo com o diretor interino do Banco Mundial para o Brasil (Bird), Boris Utria, nesta terça-feira 31/5, em Brasília.

O representante do Bird parabenizou o Estado da Bahia ao afirmar que esta é uma excelente parceria que ajuda a continuar trazendo investimentos, diante do atual contexto econômico do país. “Sabemos da importância do Premar para os baianos e estamos interessados em continuar com as parcerias”, disse Utria.

A autorização do empréstimo veio depois de reiterados pedidos de Rui ao Ministério da Fazenda, órgão decisivo no processo de financiamentos externos. A aprovação está oficializada na edição de segunda-feira, 30, do Diário Oficial da União. A audiência desta terça foi acompanhada pelo secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, o representante do governo em Brasília, Jonas Paulo, senadores baianos e técnicos do banco.

“A assinatura representa grande avanço para a Bahia. Com o empréstimo vamos viabilizar obras em importantes eixos do estado, ampliando a malha rodoviária e garantindo a manutenção de estradas já existentes”, afirma Marcus Cavalcanti.

O Estado da Bahia pretende, ainda, contratar um segundo financiamento para ampliar as obras de recuperação da malha viária baiana. São mais 200 milhões de euros, cifra pleiteada junto ao Banco Europeu.

Malha rodoviária

A Bahia detém a quarta maior malha rodoviária pavimentada do país quando comparada com a dos demais estados da Federação. São 15.910 quilômetros de rodovia pavimentada que cortam a Bahia, segundo levantamento do Anuário da Confederação Nacional do Transporte, com base em dados de 2015, divulgado nesta segunda-feira (30). O estado baiano só perde para os estados de Minas Gerais (25.823,9 km), São Paulo (24.976,6 km) e Paraná (19.574,1 km). A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 8.324 km no estado, e, em todo o Brasil, foram mais de 100 mil km avaliados.

Os investimentos em infraestrutura foram fundamentais para os resultados apurados no Anuário da CNT em relação à malha rodoviária baiana. Se comparados os últimos dez anos, observa-se que os trechos classificados como péssimos caíram de 2.295 km, em 2005, para apenas 489 km em 2015. “A pesquisa mostra que a Bahia melhorou muito na implantação e pavimentação de rodovias precárias, onde só havia cascalho”, explica Saulo Pontes, diretor-superintendente de Infraestrutura de Transporte (SIT), vinculada à Secretaria de Infraestrutura do Estado.

De acordo com Saulo Pontes, a Bahia já detém um total de 17 mil km de rodovias pavimentadas. “Os dados da CNT referem-se a 2015, mas já avançamos muito este ano”, explicou. “Este ano pavimentamos novos trechos. O investimento em construção, recuperação e ampliação da capacidade da malha rodoviária executada pelo estado e governo federal nos últimos dez anos melhoraram muito a trafegabilidade”, garante.

A expansão da malha pavimentada no estado obedeceu, segundo Pontes, a estratégias visando ao desenvolvimento das atividades econômicas das regiões interioranas, de forma a ampliar a capacidade dos principais eixos de integração, citando, como exemplo, a rota do segmento de energia eólica, mineração, turístico, dentre outros.

Além disso, o diretor da SIT lembra que o governo vem executando obras de pavimentação no entorno dos principais centros urbanos, com acesso às sedes municipais e contornos rodoviários, para melhorar a fluidez do tráfego e a qualidade de vida da população dos grandes centros urbanos.

Outra importante ação do governo em relação à malha rodoviária baiana, segundo Pontes, consiste no investimento do adensamento da malha vicinal em regiões com potencial agrícola, a exemplo da região oeste da Bahia, que resultou no melhoramento de 9.356 km de rodovias pavimentadas do estado.

De acordo com Saulo Pontes, a Bahia já detém um total de 17 mil km de rodovias pavimentadas. “Os dados da CNT referem-se a 2015, mas já avançamos muito este ano”, explicou. “Este ano pavimentamos novos trechos. O investimento em construção, recuperação e ampliação da capacidade da malha rodoviária executada pelo estado e governo federal nos últimos dez anos melhoraram muito a trafegabilidade”, garante.

A expansão da malha pavimentada no estado obedeceu, segundo Pontes, a estratégias visando ao desenvolvimento das atividades econômicas das regiões interioranas, de forma a ampliar a capacidade dos principais eixos de integração, citando, como exemplo, a rota do segmento de energia eólica, mineração, turístico, dentre outros.

Além disso, o diretor da SIT lembra que o governo vem executando obras de pavimentação no entorno dos principais centros urbanos, com acesso às sedes municipais e contornos rodoviários, para melhorar a fluidez do tráfego e a qualidade de vida da população dos grandes centros urbanos.

Outra importante ação do governo em relação à malha rodoviária baiana, segundo Pontes, consiste no investimento do adensamento da malha vicinal em regiões com potencial agrícola, a exemplo da região oeste da Bahia, que resultou no melhoramento de 9.356 km de rodovias pavimentadas do estado.

A ampliação das rodovias pavimentadas tem possibilitado, segundo Pontes, integrar as rodovias estaduais às rodovias federais. Ele citou o exemplo da BA-220, estrada de cascalho com 180 km de extensão que está sendo totalmente pavimentada pelo governo do Estado. “Quando concluída, a BA-220 vai ser interligada a três rodovias federais, a BR-110, 116 e 407, cortando os municípios de Cícero Dantas, Euclides da Cunha e Senhor do Bonfim”. Até agora, foi concluída a pavimentação de 130 km da BA-220.

De acordo com o diretor da SIT, o governo baiano estuda, agora, uma nova modelagem de licitação que possibilite à empresa responsável pela construção das rodovias pavimentadas a sua conservação e manutenção por cinco a dez anos. “Isso possibilitará a redução de custos para o governo ao mesmo tempo em que garante a conservação das estradas recuperadas ou pavimentadas por um tempo mais longo”. Conforme Secom

 

Foto: Hora do Bico

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