Feira de Santana: Homem é preso por passar mais de 100 mil trotes

Homem é preso por passar mais de 100 mil trotes em Feira de Santana

Falta do que fazer. Um homem identificado como Arlindo Silva Mascarenhas, 53 anos, foi preso pela Polícia Civil por volta do meio-dia de terça-feira, dia 22, em Feira de Santana, suspeito de passar mais de 100 mil trotes para o Centro Integrado de Comunicação (Cicom), responsável pelo atendimento das ligações feitas para os serviços de emergência do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Militar, Departamento de Polícia Técnica e Samu.

De acordo com o coordenador regional de polícia (1ª Coorpin), delegado João Rodrigo Uzzum, no dia em que foi preso, Arlindo  já tinha feito 30 trotes e houve um mês em que o mesmo realizou cerca de 29 mil ligações para a central.

“Coincidentemente eu estava realizando uma inspeção na Cicom quando ele ligou e uma atendente passou para mim. Ele profere ofensas pessoais, e então nos deslocamos até a residência dele, no bairro Gabriela, onde o encontramos e demos voz de prisão em flagrante. Encontramos os aparelhos usados, verificamos que realmente coincidem com os números registrados no sistema que é auditado. Ficou comprovado que as ligações realmente partem daquele terminal. Não há dúvidas de que ele é realmente o responsável por essas ligações que causam um grande problema aos serviços de urgência em Feira de Santana”, disse.

Segundo o delegado, há indícios de que o acusado sofra com distúrbios mentais. No entanto, pessoas que o conhecem informam que ele aparenta ter um comportamento normal.

Arlindo nega a acusação, mas na residência dele foram encontrados quatro aparelhos de telefone fixo, seis celulares e vários carregadores. No local também foram encontrados e apreendidos vários pássaros presos em gaiolas.

“Não provaram nada. Eu não tenho telefone, outra pessoa passa trote para lá e ficam dizendo que sou eu. [E em relação aos passarinhos], porque não prendem os que vendem passarinhos na Estação Nova? Se prendessem não ficava nenhum lá”, disse.

Arlindo Silva foi atuado em flagrante por crime ambiental e pelo artigo 266, parágrafo primeiro do Código Penal, por interromper ou perturbar o serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento. A Pena – detenção é de um a três anos e multa.

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