Deputado acredita em perseguição política ou futebolística

Uma entrevista polêmica e exclusiva. O deputado Roberto Carlos (PDT),  já começou dizendo: “Não conheço a denúncia. Mas, deve ser perseguição política ou futebolística”. Foi desta forma que o deputado estadual e presidente do Juazeirense classificou a Operação Detalhes, da Polícia Federal, em que aparece como principal beneficiário de esquema de contratação de funcionários fantasmas e sonegação fiscal.
A declaração foi feeita na tarde desta quarta-feira,dia 4 no programa Sociedade Alerta,Rádio Sociedade ao apresentador Adelson Carvalho, o parlamentar alegou que não tem informações precisas das acusações. “Quero deixar bem claro que não conheço o inquérito. Por isso, não posso me posicionar. Meu advogado já encaminhou petição para a PF solicitando cópia do inquérito. Além disso, no mesmo documento, me coloca à disposição para colaborar nas investigações”.


O deputado disse que é inocente, mesmo quando foi confrontado com as acusações de desvio de dinheiro público. “Não fiz nada disso. Tenho 22 anos de vida pública no mesmo partido, no mesmo grupo político. Agora, investigação não é acusação”. Em seguida, no afã de se defender, lançou suspeita sob os demais integrantes do Poder Legislativo. “Tão falando é funcionários fantasmas, né? Mas, depende do ponto de vista. Todos têm funcionários fora dos gabinetes, geralmente nas suas bases eleitorais. Eu desconheço qualquer tipo de irregularidade na Assembleia”.
Por fim, se disse vítima e reafirmou a pretensão eleitoral. “Sinceramente, não sei o que aconteceu. Deve ser perseguição política e futebolística porque sou presidente do Juazeirense e candidato a prefeito de Juazeiro”.